Peso e capacidade de armazenamento da
vesícula melífera de abelhas africanizadas no Sul de Santa Catarina
Weight and storage capacity of the stomach africanized honeybees in southern Santa Catarina, Brazil
Peso
y capacidade de almacenamiento de la
vesícula de miel de abejas
africanizadas em el sur de
Santa Catarina, Brasil
Lucas Almeida da Silva1, Mauricio Duarte
Anastácio2, Tuan Henrique Smielevski de Souza3, Diou
Roger Ramos Spido4, Diogo Policarpo Semprebon4,
Miguelangelo Ziegler Arboitte2*
1Agrônomo, Instituto
Federal Catarinense Campus Santa Rosa do Sul, Santa Catarina, lucas_almeida_las@hotmail.com; ²Agrônomo,
Instituto Federal Catarinense Campus Santa Rosa do Sul, Santa Rosa do Sul,
Santa Catarina, mauricio.anastacio@ifc.edu.br; ³Doutorando em
Zootecnia na Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Paraná, tuan.henrique@gmail.com; 4Mestres
em Solos pela Universidade Estadual de Santa Catarina, diouspido@gmail.com; diogosemprebom@hotmail.com; 2Doutor
em Zootecnia e professor no Instituto Federal Catarinense Campus Santa Rosa do
Sul, Santa Rosa do Sul, Santa Catarina, +55 51 98547-9548 miguelangelo.arboitte@ifc.edu.br
Recebido: 22/05/2020; Aprovado: 17/08/2020;
Publicado: 16/09/2020
Resumo: Objetivou-se
avaliar o peso das abelhas operárias e a capacidade da vesícula melífera de Apis mellifera L. africanizadas na região Sul de Santa
Catarina. As abelhas foram acondicionadas em potes para a mensuração de seus
pesos e, posteriormente, fornecido mel até apresentarem saciedade e pesadas
para a quantificação da capacidade da vesícula melífera. O peso médio
das abelhas africanizadas vazias foi de 76,20±10,33 mg. A capacidade média da
vesícula melífera foi de 24,50±12,69 mg. O baixo coeficiente de determinação da
equação de regressão (r2 = 0,03998) demonstra a variabilidade
existente entre o peso e a vesícula melífera das abelhas africanizadas. O peso
e a capacidade da vesícula melífera das abelhas na região sul de Santa Catarina
verificados foram de 76,20 mg e 24,50mg, respectivamente.
Palavras-chave:
Apis mellifera; Consumo; Colônia
Abstract: The objective of this
study was to evaluate worker honey bees weight and the capacity of the honey
vesicle of africanized Apis mellifera L. in the southern
region of Santa Catarina. The honeybees were conditioned in pots to measure
their weights and, subsequently, honey was supplied until satiety and heavy for
the quantification of the stomach capacity. ,. The average weight of Africanized honey bees was 76.20 ± 10.33 mg. The mean stomach capacity
was 24.50 ± 12.69 mg. The low coefficient determination regression equation (r2
= 0.03998) demonstrating variability between stomach capacity and weight
Africanized honey bees. The weight and capacity
of the honey vesicle of bees in the southern region of Santa Catarina is 76.20
mg and 24.50 mg, respectively.
Keywords: Apis mellifera; Colony; Consumption
Resumen: El objetivo fue evaluar el peso de las abejas
obreras y la capacidad de la vesícula de miel de Apis mellifera
L. africanizadas en la región sur de Santa Catarina. Las abejas se colocaron en
macetas para medir su peso y, posteriormente, se les suministró miel hasta que
estuvieron llenas y pesadas para cuantificar la capacidad de la vesícula de
miel. El peso medio de las abejas africanizadas vacías fue de 76,20 ± 10,33 mg.
La capacidad media de la vesícula de miel fue de 24,50 ± 12,69 mg. El bajo
coeficiente de determinación de la ecuación de regresión (r2 = 0.03998)
demuestra la variabilidad entre el peso y la vesícula de miel de las abejas
africanizadas. El peso y la capacidad de la vesícula de miel de abejas en la
región sur de Santa Catarina fueron 76,20 mg y 24,50 mg, respectivamente.
Palabras clave: Apis mellifera;
Consumo; Colonia
INTRODUÇÃO
As colônias de Apis mellifera para a sua manutenção e
desenvolvimento necessitam de recursos essenciais, como proteínas, lipídios,
vitaminas e, principalmente, carboidratos (VAUDO et al., 2015). A principal
fonte energética para as abelhas é o néctar, coletado nas flores pelas forrageiras
e levado até a colônia (BRODSCHNEIDER; CRAILSHEIM, 2010). O comportamento de
obtenção dos recursos alimentares é realizado pelas operárias e reflete
diretamente há necessidade da colônia (WRIGHT et al., 2018).
O alimento energético e a água são transportados
em uma estrutura denominada de vesícula melífera, que se encontra na cavidade
abdominal, a abelha ao chegar à colônia por meio de contrações musculares
regurgita o alimento para as receptoras de néctar ou diretamente no favo
(WINSTON, 1991). A principal função da vesícula melífera ou estômago de mel é
armazenar o néctar da flor até a colônia ou armazenar recurso energético em
ocasiões de enxameação (SNODGRASS, 1956; CRUZ-LANDIM, 2009).
Sammataro e Cicero (2010) por meio de avaliação de microscopia eletrônica
de varredura observaram que os indivíduos quando saciados, a vesícula melífera
foi estendida para um volume de, aproximadamente, dez vezes maior. A função que
as abelhas realizam dentro da colônia interfere, diretamente, no diâmetro da
vesícula, na qual abelhas forrageiras possuem maior diâmetro (ZAKARIA, 2010).
Aspectos inerentes a abelha ou ao ambiente em que elas se desenvolvem, entre
eles o nutricional, como relatado por Zheng et al.
(2017) que observaram que o metabolismo microbiano no intestino das abelhas
interferiu no tamanho da abelha e, consequentemente, na sua capacidade de
transporte.
Por ser um órgão flácido, a vesícula melífera
possui uma determinada capacidade de armazenamento. Com tudo a quantidade armazenada é discutida,
pois vários autores divergem na quantidade (OTIS,
1982; CRANE, 1987; TAUTZ, 2009). Muitos trabalhos avaliaram o peso das abelhas
rainhas (OKUYAN, AKYOL, 2018; SOUZA, et al.,
2019), entretanto há falta de pesquisas que avaliem o
peso das abelhas operárias e a capacidade da vesícula melífera. Desta
forma objetivou-se avaliar o peso das abelhas operárias e a capacidade da
vesícula melífera de Apis mellifera L. africanizadas na região Sul de Santa
Catarina.
MATERIAL E MÉTODOS
A pesquisa foi realizada
no Instituto Federal Catarinense Campus Santa Rosa do Sul nas seguintes
coordenadas (29º05’48”S e 49º48’51”O). O período amostral foi de
janeiro de 2013 a dezembro de 2015, às
amostras de abelhas foram obtidas quinzenalmente, coletando as abelhas aderidas
aos favos de cria aberta e fechadas de forma aleatória em 20 colônias
nidificadas em colmeias tipo Langstroth, oriundas de
remoções realizadas na região Sul Catarinense (Figura 1). Ao todo foram avaliadas 5.300 abelhas operárias sem o
conhecimento do material genético.
Figura 1: Mapa da região Sul do estado de Santa Catarina, Brasil
Utilizou-se a metodologia de Otis et al. (1981) com adaptações, em que a coleta das amostras de abelhas foi realizada com o auxílio
de potes com capacidade de 200 mL, em acrílico
transparente, com tampa rosqueada, previamente, perfuradas com o objetivo de
facilitar a circulação de ar dentro do recipiente. Não se utilizou fumaça para
realizar as coletas, a fim de evitar que as abelhas realizassem o comportamento
de encher a vesícula melífera com o mel existente na colônia. Imediatamente
após a coleta, os potes com abelhas foram encaminhados ao laboratório de
apicultura do IFC - Campus Santa Rosa
do Sul, distante 160 metros do apiário.
Os potes com abelhas
foram acondicionados em refrigerador com temperatura interna de 0 a 2 °C pelo
tempo de 1 a 2 minutos, até que as abelhas ficassem inertes. Com o auxílio de
pinça, cada abelha foi alocada em recipientes com tampa de pressão numerados e
previamente pesados em balança analítica com resolução de 0,0001 g (RADWAG, AS
220/C/2®). Com a abelha no recipiente o conjunto (abelha + pote) foi
pesado e o resultado anotado em planilha (peso recipiente mais peso da abelha),
subtraindo o peso do recipiente determinava-se o peso da abelha. Após a pesagem,
com o auxílio de pinça cada abelha foi colocada em outro recipiente, com
capacidade de 200 mL contendo 10 mL
de mel, permanecendo no pote até a saciedade, comportamento identificado a
partir de indícios de voo. Após a constatação da saciedade a abelha foi
transferida com o auxílio da pinça a outro recipiente de peso conhecido, e o
conjunto novamente pesado (recipiente + abelha alimentada). Subtraindo o peso
do recipiente determinava-se o peso da abelha alimentada. Diminuindo o peso da
abelha alimentada da abelha não alimentada obtinha-se o peso da vesícula
melífera cheia ou, a capacidade da vesícula melífera.
Os dados foram
analisados utilizando o programa PAST versão 3.20 (HAMMER, 2018), sendo avaliado as variáveis,
peso da abelha e capacidade da vesícula melífera, por análise descritiva,
frequência, aplicado testes de normalidade Shapiro-Wilk e de Anderson-Darlink, os quais detectaram que a distribuição não foi
normal, teste de correlação de Sperman e equação de regressão. Para
questões comparativas, utilizou-se o padrão de peso das abelhas definido por
Nogueira-Couto (2006) e para a capacidade da vesícula mellifera
por Tautz (2009).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Conforme pode ser observado na
Tabela 1, os valores da análise realizada para o peso e capacidade da vesícula
melífera de abelhas africanizadas tendo, peso médio das abelhas vazias de 76,20
±10,33 mg. Otis (1982) observou valores de 63 mg para abelhas africanizadas e
para abelhas de origem europeia os valores são de 93 mg. Ao avaliar uma subespécie
europeia a Apis mellifera carnica os valores do peso para
abelhas emergentes foi de 103,63 mg maiores, isso pode ocorrer por ser
indivíduos com menor diversidade genética e com padrões definidos (ŻÓŁTOWSKA et
al., 2011).
Tabela 1. Medidas descritivas do peso e da capacidade da vesícula
melífera de abelhas Apis mellifera da região Sul do estado de Santa
Catarina |
||
Medidas
descritivas/Variáveis |
Peso da abelha |
Capacidade vesícula melífera |
Valor Médio |
76,20 |
24,50 |
Coeficiente de variação, % |
13,56 |
51,80 |
Desvio padrão, mg |
10,33 |
12,69 |
Valor Mínimo, mg |
46,40 |
4,30 |
Valor Máximo, mg |
118,30 |
93,20 |
Erro padrão, mg |
0,14 |
0,17 |
Variância, % |
106,72 |
161,03 |
Os valores de mínimo e máximo para o
peso das abelhas (Tabela 1) observados foram de 46,40 e 118,30 mg,
respectivamente. Isso demonstra a amplitude no peso das abelhas africanizadas encontrada na região Sul Catarinense,
representando a realidade regional. Sauthier et al.
(2017) afirmam que ao trabalhar com colônias semelhantes não encontraram tamanho
de operárias diferentes, o que pode confirmar a dispersão dos dados obtidos
pelo fato de serem remoções de colônias. O peso e tamanho das abelhas sofrem
influências de vários fatores como temperatura, tamanho das células de cria,
dieta fornecida às larvas e as interações com as rainhas e operárias (CHOLE et
al., 2019).
A variação no peso das abelhas, pode
ser explicado por Zheng et al. (2017), que
constataram 20% de aumento no peso de abelhas A. mellifera após a emergência, até se tornarem nutrizes, quando
estão com, aproximadamente, dez dias de vida, sendo que o peso continua
aumentando até os 16 dias de vida, e após esse período a medida que realizam a
transição para se tornarem forrageiras o peso regride. O aumento do peso da
abelha no início da sua vida e a regressão ocorre conforme a idade da abelha,
sendo o aumento associado às reservas lipídicas corporais das abelhas (TOTH;
ROBINSON, 2005).
Fatores como o uso de inseticidas
alteraram a nutrição e o metabolismo das abelhas, acarretando a redução do peso
corporal (COOK, 2019). Este autor ainda afirma que a exposição ao clotianidina ocasionou a redução de nutrientes como
proteínas, lipídios e carboidratos em níveis de indivíduos recém-emergidos. A
má nutrição pode interferir no peso das abelhas e na organização e realização
das atividades por nutrizes e forrageiras (LEE; WINSTON, 1985). Outro ponto que
pode ter influenciado é diferença de favos, pois favos mais claros,
normalmente, geram abelhas mais pesadas e favos escuros abelhas mais leves
(ALFALAH et al., 2012).
No Figura 2 é demonstrado o número
de abelhas observadas em seus distintos pesos. Pode-se verificar que,
estabelecendo como padrão o valor relatado por Nogueira-Couto e Couto (2006) de
60 a 80 mg, 65,61% das abelhas analisadas apresentaram peso entre as faixas que
representa a variação das abelhas africanizadas.
Figura 2. Distribuição do peso de Apis mellifera da região
Sul do estado de Santa Catarina. Linha pontilhada referente ao peso padrão
(NOGUEIRA-COUTO; COUTO, 2006).
A capacidade da vesícula melífera em
média foi de 24,50±12,69 mg, apresentando alta variação entre o valor mínimo de
4,30 mg e o máximo observado de 93,20 mg, sendo o valor máximo aquém dos 100 mg
relatados por Paulino (2007). Entretanto outros autores divergem quanto à
capacidade da vesícula melífera. Crane (1987) afirma que esse órgão na operária
apresenta capacidade de até 70 mg, enquanto Tautz
(2009), que relata ser de 20 a 40 mg a capacidade de carregamento da vesícula
melífera a cada viagem sendo considerados de 3 a 10 voos diários. Russel et al.
(2013) afirmam que as abelhas forrageiras (A.
mellifera) coletam 97 mg de néctar por dia,
podendo esse valor aumentar em 10,2 mg por dia, quando ocorre disponibilidade
de néctar na área de forrageamento.
Baseado na afirmação de Tautz (2009) para a quantidade de néctar transportado por
viagem, 39,38% das abelhas estudadas apresentaram capacidade da vesícula
melífera no intervalo de 20 a 40 mg, enquanto que
47,37% apresentaram valor inferior e 13,25% valor superior ao intervalo (Figura
3). Porém, o autor possivelmente relata esses valores com base em informações
de abelhas europeias que são maiores, enquanto que as abelhas estudadas são
africanizadas, com menor tamanho o que pode se levar a crer possuiriam
capacidade de carga menor de 29 mg como relatado por Otis (1982) em abelhas,
valor próximo aos observados no presente trabalho.
Figura 3. Frequência do número de abelhas africanizadas da região Sul do estado de Santa
Catarina de acordo com a capacidade da vesícula melífera Linha pontilhada referente
ao intervalo da capacidade da vesícula melífera padrão (TAUTZ, 2009).
Ao verificar a correlação de Spearman entre o peso da abelha e a capacidade da vesícula
melífera, esta apresentou valor negativo de -0,18351 (P<0,0001), demonstram
que o peso da abelha influência de forma negativa na capacidade da vesícula
melífera, o que pode ser observado pela análise de regressão, apesar do
coeficiente de determinação baixo, que está representada na Figura 4. Vale
ressaltar que a grande maioria dos insetos coletados foram de abelhas aderidas
aos favos, o que pode ter influenciado nos resultados, apesar dessas abelhas
representarem 70% dos insetos existentes dentro da colônia (RUSSEL et al.,
2013). Essas realizam voos para reconhecimentos da área e para higiene,
passando mais de 90% da sua vida dentro ou sobre a colônia (TAUTZ, 2009).
Figura 4. Distribuição do peso das abelhas e da capacidade da
vesícula melífera de Apis mellifera da região Sul do estado de Santa Catarina com a representação da
reta da equação de regressão.
Os dados ao serem analisados por
regressão apresentaram comportamento linear decrescente, ou seja, conforme o
peso da abelha aumentou, diminuiu a capacidade de carga da vesícula melífera de
abelhas africanizadas, resultado obtido conforme a equação peso da vesícula
melífera em mg = 43,199 (±1,2715) - 0,24539 (±0,016536) peso da abelha em mg
(P<0,0001; r2 = 0,03998; n=5.300).
Considerando os dados médios do peso
da abelha de 76,20 mg e a capacidade média da vesícula melífera, esta
última representou 32,15% do peso da
abelha, porém ao analisar o menor peso verificado de abelha, de 46,4 mg, com a
capacidade da vesícula melífera dessa abelha, a relação encontrada foi de
77,80%, entre a abelha mais pesada 118 mg e a capacidade da vesícula melífera
de 22 mg. A relação verificada foi de 18,60%, o que demonstra variabilidade
existente entre o peso e a vesícula melífera das abelhas africanizadas,
constatado pelo baixo coeficiente de determinação da equação de regressão (r2
= 0,03998).
CONCLUSÃO
As abelhas africanizadas operárias
da região sul de Santa Catarina têm peso médio de 76,20 mg e capacidade da
vesícula média de 24,50mg.
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