Acariose e suas atividades parasitárias dentro de colmeias de abelhas Apis Mellifera

Autores/as

  • Fernanda Rodrigues de Queiroz Faculdade Rebouças de Campina Grande PB https://orcid.org/0009-0003-8362-3464
  • Edson Henrique Cabral Alves
  • Jullyana Duarte Martins da Silva
  • Keila Tatiana de Oliveira França Barros
  • Franc Jand Macedo Chaves
  • Thyago Araújo Gurjão
  • Nagela Maria Henrique Mascarenhas
  • Francisco de Assys Romero da Mota Sousa
  • Larissa Silva Nelo Oliveira

Palabras clave:

Acariose; abelhas Apis Mellifera; ; parasitismo; estratégias de controle.

Resumen

A acariose em abelhas Apis Mellifera mostra que essa condição, está especialmente relacionada ao ácaro Acarapis wood,

pode causar sérios problemas nas colmeias, como a redução da imunidade, diminuição do peso e da longevidade das

abelhas, além de contribuir para a disseminação de doenças. No Brasil os casos graves de acariose ainda são considerados

raros, mas há indícios de aumento na taxa de infestação, o que exige vigilância constante dos apicultores. Além do

Acarapis wood e Varroa destructor, foram relatadas infestações por outros ácaros, como larvas de Leptus sp. e

Tyrophagus putrescentiae, embora o impacto direto desses parasitas sobre a mortalidade das colônias ainda seja objeto de

estudo. A infestação por Leptus sp. foi observada em abelhas operárias em São José dos Campos, SP, enquanto T.

putrescentiae foi encontrado em colmeias no Sul do Brasil. Esses ácaros podem se associar ao enfraquecimento das

colônias, No ácaro Acarapis wood que vive nas traqueias torácicas das abelhas, onde perfura o epitélio traqueal e suga a

hemolinfa, causando uma série de problemas, tais como: diminuição do fluxo de ar, infecções secundárias devido aos

danos ao epitélio, danos à musculatura das asas e liberação de toxinas provocando paralisia. O seu contágio ocorre por

meio do contato físico entre uma abelha infestada com as demais abelhas da colônia. Entre os sintomas da infestação por

A. woodi são as asas disjuntas com dificuldade para voar. Geralmente as abelhas sintomáticas ficam no alvado da colmeia

ou rastejam sobre os favos. O diagnóstico somente pode ser confirmado por meio da análise das traqueias em microscópio

ótico, pois os sintomas clínicos podem ser confundidos com outras doenças ou intoxicações, e a visualização do ácaro no

campo é impossível de se realizar a olho nu. O controle envolve o uso de acaricidas, como Amitraz e ácido oxálico,

aplicados de forma controlada dentro da colmeia. Métodos físicos, como o aumento controlado da temperatura e a

substituição de rainhas, também são eficazes. A gestão integrada de pragas, combinada com o monitoramento regular e a

seleção genética de abelhas mais resistentes, oferece uma abordagem abrangente para mitigar os impactos dessa infestação

parasitária e manter a saúde das colmeias.

Publicado

2024-09-15

Cómo citar

Rodrigues de Queiroz, F., Edson Henrique Cabral Alves, Jullyana Duarte Martins da Silva, Keila Tatiana de Oliveira França Barros, Franc Jand Macedo Chaves, Thyago Araújo Gurjão, Nagela Maria Henrique Mascarenhas, Francisco de Assys Romero da Mota Sousa, & Larissa Silva Nelo Oliveira. (2024). Acariose e suas atividades parasitárias dentro de colmeias de abelhas Apis Mellifera. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 13(2), 38–38. Recuperado a partir de https://gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/10951

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