O papel do enfermeiro frente à crise hipertensiva no atendimento de urgência e emergência
Resumo
Crise hipertensiva é a elevação, repentina, rápida, severa, inapropriada e sintomática da pressão arterial, em pessoa normotensa ou hipertensa. Cabe ao profissional enfermeiro cuidar do controle da hipertensão arterial, sendo de grande importância os esclarecimentos dos pacientes e familiares, para estimular o auto cuidado e fazer o acompanhamento desse tratamento evitando assim maiores complicações. Objetiva analisar e compreender a atuação do enfermeiro frente à crise hipertensiva no atendimento de urgência e emergência. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica narrativa, por meio de seleção e avaliação de estudos científicos contido nas bases de dados virtuais em saúde, tais como LILACS, MEDLINE e SCIELO, utilizando os descritores: enfermagem, urgência, emergência e hipertensão. O levantamento bibliográfico foi realizado no período de agosto a outubro de 2014, publicados nos últimos cinco anos, foram encontrados 40 artigos e selecionados 11, todos em língua portuguesa. O enfermeiro deve criar estratégia para atender os pacientes com crise hipertensiva no setor de urgência e emergência. Urgências hipertensivas e as emergências hipertensivas são chamadas de “crises hipertensivas”, que são consideradas como uma elevação da pressão arterial, que ocorrer ou não uma lesão de órgão-alvo ou até mesmo o paciente correr riscos de vida. Os estados de urgência e emergência hipertensiva são muito comuns no ambiente hospitalar, portanto, é imperativo que os profissionais envolvidos se atualizem neste tão prevalente tema e busquem a realização da correta abordagem do caso, desde o diagnóstico até seu tratamento e possível encaminhamento do paciente a setores de maior grau de complexidade.