Investigação sobre os princípios da Produção Mais Limpa no ramo alimentício da cidade de Sousa-PB
Palavras-chave:
Produção mais limpa. Tecnologia. Gestão Ambiental.Resumo
A década de 70 marcou o início das discussões sobre os problemas ambientais em todo o mundo, com a criação dos primeiros movimentos ambientalistas e a publicação das regulamentações ambientais. A partir destes acontecimentos todos os problemas gerados a partir da ação do homem se tornaram alvo de pesquisa e inquietação quanto as causas, causadores e prováveis soluções. Diversas vertentes da Gestão ambiental foram criadas e a partir delas também surgiram novas ferramentas para a minimização dos impactos gerados através da produção desenfreada. A metodologia da produção mais limpa (PML) surge como alternativa diante das demais metodologias que sempre buscaram a minimização dos resíduos ao final do processo. O estudo sobre os princípios da produção mais limpa no ramo de restaurantes da cidade de Sousa, permite as organizações o conhecimento mais aprofundado acerca da sua atual situação ambiental e a visualização de soluções para os problemas identificados através da pesquisa. Nesse contexto, o estudo teve como principal objetivo descrever como as organizações do ramo de restaurantes em Sousa – PB se utilizam dos princípios da produção mais limpa. A pesquisa é classificada quanto aos objetivos como exploratória e descritiva; quanto aos procedimentos técnicos, como bibliográfica e de múltiplos casos, utilizando-se como meio de pesquisa um questionário aplicado junto a dezenove restaurantes localizados no centro da cidade, e de procedimentos de natureza qualitativa para análise e discussão dos dados. No estudo dentre as principais evidenciações pode ser visualizado que nenhuma das organizações possui licença ambiental, 47% da coleta interna é realizada por funcionários específicos para a função, 26% das organizações realizam a coleta seletiva, 68% das organizações realizam o planejamento de manutenção para as redes de água e esgoto e 95% das organizações entrevistadas acreditam que o processo de coleta e destinação pode ser melhorado.