IMPLICAÇÕES DO HIPOTIREOIDISMO NA GESTAÇÃO: UMA REVISÃO DA LITERATURA
Resumo
Introdução: os hormônios tireoidianos são fundamentais para a manutenção do metabolismo dentro da normalidade, além da produção de energia, regulação da temperatura corporal e desenvolvimento do feto. Mediante um quadro confirmado de hipotireoidismo, nota-se a produção elevada do hormônio estimulador da tireoide (TSH), entretanto, culmina nos baixos níveis sanguíneos dos hormônios sintetizados na glândula tireoide, tiroxina (T4) e triiodotironina (T3). Assim, aponta-se que tais modificações influenciam em todas as funções orgânicas, resultando em processos metabólicos mais vagarosos para gestação. Objetivo: Identificar a relação entre hipotireoidismo na gestação e desfechos desfavoráveis para o feto. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura do tipo qualitativa com caráter exploratório. A busca de material foi realizada nas bases da Scielo e BVS, para a busca foram utilizados os seguintes descritores e suas combinações através do conectivo “AND”, “complicações na gravidez; gravidez; hipotireoidismo”. Foram incluídos artigos disponíveis na íntegra, sem custo para acesso, que abordassem a temática, disponíveis nos idiomas inglês, português e espanhol, publicados nos últimos cinco anos (2019 – 2023). Foram excluídos artigos do tipo carta, revisão integrativa, relato de caso, artigos repetidos. Resultados: A deficiência nos níveis de iodo causa vários efeitos à saúde, especialmente em mães e bebês, a doença de Hashimoto, por exemplo, é caraterizada por um distúrbio autoimune, no qual a tireoide é atacada pelo sistema imunológico de seu próprio corpo, o hipotireoidismo materno pode levar a um maior risco de hipotireoidismo fetal. Portanto, é necessária uma estratégia para rastrear as mulheres grávidas, principalmente no primeiro trimestre e tratá-las de forma eficaz, para evitar morbidade e mortalidade materna ou neonatal.