YAKIN, BOAZ E MORALIDADE À LUZ DA ÁRVORE DA VIDA DA CABALA E NA BÍBLIA
Resumo
O texto nos diz que havia uma árvore da vida onde nossos primeiros antepassados se tornaram humanos. Tornando-se demasiados humanos e muito gananciosos, eles tiveram que deixar o que parecia ser um Éden; “E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden, e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida” (Gn. Cap. 3, vers. 24). Os “guardas” que foram encarregados de negar-lhes o acesso, conhecidos como Gabriel e Raphael. Desde então, após profundas pesquisas, análises, cogitações e deduções, descobrimos esses dois personagens, escondidos sob o nome de Yakin (Jaquim) e Boaz, as duas colunas na entrada de um edifício, o Templo de Salomão, outro tipo de paraíso, mais conhecido com o nome de “pardes”. Lá – nesses jardins – os estudiosos místicos consideraram, por laborações espirituais, que se poderia conceituar a existência de outra árvore da vida, - a árvore das sefirot. Revelando-se como uma constante fundamental, tanto em rituais quanto nas lojas, embora muito frequentemente tratadas sem o devido valor, Yakin e Boaz nos questionam sobre sua relação com essa metáfora arbórea. Legitimamente, temos o direito de buscar sua conivência especulativa, porque a famosa árvore da Cabala, a árvore das sefirot, é, de fato, também na forma de pilares, a comparação com as nossas duas colunas. Por contaminação semântica, o que cada um desses dois pilares representa?
Referências
Bíblia Sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueiredo. São Paulo: Editora Paumape Ltda., 1979.
______. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. 2ª ed. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.
BOUCHER, J. A Simbólica Maçônica ou a arte real reeditada e corrigida de acordo com as regras da simbólica esotérica e tradicional. Ed. São Paulo: Editora Pensamento, 1997. 385p. (Tradução de Fraderico Ozanam Pessoa de Barros)
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Pérolas Maçônicas – Simbolismo das Cores na Franco-Maçonaria – Gilson da Silveira Pinto – Traduções - Editora Maçônica “A Trolha” – 1998 – pág. 151.
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