Determinação de zonas ambientalmente degradadas na messoregião de Mossoró usando geotecnologia
Resumo
A Messoregião de Mossoró é considerada uma das mais importantes do Rio Grande do Norte em virtude do destaque econômico nas atividades salineira e petrolífera. Assim o objetivo deste trabalho foi realizar um zoneamento ambiental semi-detalhado da Messoregião de Mossoró, de modo que servisse de aporte para futuras ações de recuperação nesta região. Para isso, utilizou-se metodologia adaptada de (ROCHA, 1997) e (KURTZ, 2001). Em que foi determinada a equação de deterioração ambiental baseada em atributos quantificados no ambiente, no processo de mapeamento foram utilizadas cartas de drenagem, vegetação, relevo, atividades antrópicas, chuvas, vias e núcleos urbanos, todos os mapas usados estavam em UTM/SAD69 Zona 24, assim como os mapas resultantes. Para a determinação de áreas deterioradas utilizou-se a modelagem numérica dentro de um sistema de informações geográficas alimentado com os parâmetros da referida equação. Os resultados apontaram que as áreas com maior índice de deterioração se localizam próximas as salinas, poços de petróleo e centros urbanos. Calculou-se que as áreas de alta deterioração ambiental apresentaram 28,10%, as de baixa deterioração 14,69% e as áreas de média deterioração concentraram 57,21%, isso implica dizer que as áreas com alta e média deterioração ambiental ocuparam a maioria do território estudado, totalizando aproximadamente 85%. Isso mostra a necessidade de um estudo mais aprofundado, seguido de ações de recuperação desses ecossistemas, uma vez que um recurso natural importantíssimo está sendo progressivamente degradado – o rio Apodi-Mossoró. Dessa forma constatou-se que a metodologia utilizada neste estudo mostrou-se bastante satisfatória dentro dos parâmetros estabelecidos.Downloads
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Publicado
2013-03-10
Como Citar
MINORA DA SILVA, G. C.; SILVA, P. C. M. da; MEDEIROS, W. D. de A. Determinação de zonas ambientalmente degradadas na messoregião de Mossoró usando geotecnologia. Revista Brasileira de Gestão Ambiental, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 01–08, 2013. Disponível em: https://gvaa.com.br/revista/index.php/RBGA/article/view/492. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
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NOTAS CIENTÍFICAS
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