Elaboração e caracterização físico-química de farinha de batata-doce (Ipomoea batatas L.)

Autores

  • Ricácia de Sousa Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos.
  • Narciza Maria Arcanjo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Professor.
  • Jéssica Lima de Morais Universidade Federal da Paraíba-Centro de Tecnologia (UFPB-CT). Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos (PPGCTA-UFPB).
  • Ana Cristina Silveira Martins Universidade Federal de Campina Grande-Centro de Educação e Saúde (UFCG-CES). Programa de Pós-graduação em Ciências Naturais e Biotecnologia (PPGCNB-UFCG).
  • Heloisa Maria Ângelo Jerônimo Universidade Federal de Campina Grande-Centro de Educação e Saúde (UFCG-CES). Professor.
  • Aryane Ribeiro da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos.

Palavras-chave:

Secagem, Composição química, Aproveitamento integral.

Resumo

A farinha de batata-doce tem muitas aplicações na indústria de alimentos devido a suas características nutricionais. Entretanto, não há procedimento padronizado para a sua produção e o seu processamento industrial geralmente é realizado a partir do descascamento do vegetal, gerando perdas nutricionais e aumento de resíduos. O objetivo do trabalho foi elaborar e caracterizar as propriedades físicoquímicas de uma farinha de batata-doce com casca. As batatas-doces foram higienizadas, cortadas em forma de “chips” e submetidas à secagem em estufa com circulação de ar forçada (70 °C durante 18 horas). Posteriormente, os chips foram triturados para obtenção da farinha (FBD) e, então, foi calculado seu rendimento. As amostras de batata-doce in natura e da FBD foram submetidas às análises físico-químicas. A produção da FBD apresentou um rendimento de 34%. Os valores de atividade de água e umidade da FBD foram bastante reduzidos, comparado à batata-doce in natura, além disso, a umidade da farinha elaborada esteve dentro do padrão exigido pela legislação. Verificou-se um maior teor de cinzas e macronutrientes na FBD comparado a batata-doce. O processo de elaboração da farinha de batata-doce com casca é viável por possuir alta rentabilidade e baixo custo, além de apresentar o benefício de aproveitamento integral do vegetal. A FBD obtida é um produto seguro, que atende aos padrões exigidos pela legislação vigente para farinhas, apresentou baixo teor de gordura e pode ser considerada como um produto basicamente amiláceo, e tais características possibilitam a sua utilização na indústria de alimentos para elaboração de diversos produtos.

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Biografia do Autor

Ricácia de Sousa Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos.

Nutricionista, pós-graduanda em Ciência e Tecnologia de Alimentos pelo IFRN/Currais Novos-RN.

Narciza Maria Arcanjo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Professor.

Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Professora substituta do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).

Jéssica Lima de Morais, Universidade Federal da Paraíba-Centro de Tecnologia (UFPB-CT). Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos (PPGCTA-UFPB).

Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Universidade Federal da Paraíba - Centro de Tecnologia (UFPB-CT).

Ana Cristina Silveira Martins, Universidade Federal de Campina Grande-Centro de Educação e Saúde (UFCG-CES). Programa de Pós-graduação em Ciências Naturais e Biotecnologia (PPGCNB-UFCG).

Mestre em Ciências Naturais e Biotecnologia, Universidade Federal de Campina Grande-Centro de Educação e Saúde (UFCG-CES).

Heloisa Maria Ângelo Jerônimo, Universidade Federal de Campina Grande-Centro de Educação e Saúde (UFCG-CES). Professor.

Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Professora da Universidade Federal de Campina Grande-Centro de Educação e Saúde (UFCG-CES).

Aryane Ribeiro da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos.

Nutricionista, pós-graduanda em Ciência e Tecnologia de Alimentos pelo IFRN/Currais Novos-RN.

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Publicado

2020-01-01

Como Citar

SILVA, R. de S.; ARCANJO, N. M.; DE MORAIS, J. L.; MARTINS, A. C. S.; JERÔNIMO, H. M. Ângelo; DA SILVA, A. R. Elaboração e caracterização físico-química de farinha de batata-doce (Ipomoea batatas L.). Revista Brasileira de Gestão Ambiental, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 127–131, 2020. Disponível em: https://gvaa.com.br/revista/index.php/RBGA/article/view/7628. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos