Revista Brasileira de Educação e Saúde
https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBES
<p>A Revista Brasileira de Educação e Saúde (REBES) é um periódico do Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA). É editada trimestralmente, em formato eletrônico, destinada a divulgação de trabalhos científicos originais e inéditos, redigidos em português, espanhol e inglês, sendo um espaço aberto para publicações nas grandes áreas de educação e saúde, priorizando artigos científicos, notas científicas e revisões bibliográficas. Tem seu registro ISSN: 2358-2391, é um periódico de acesso livre pertencente ao Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas-GVAA, uma associação de direito privado sem fins lucrativos, sediada à Rua: Severino Rosas de Assis, 86; Bairro: Petrópolis; Pombal, Paraíba; Brasil; CEP: 58840-000. É editada trimestralmente, no formato eletrônico, destinando-se à divulgação de artigos técnico-científicos originais e inéditos, elaborados em português, inglês ou espanhol. Tem a Missão de Promover divulgação científica de forma integral e gratuita de resultados de pesquisas nas grandes áreas de conhecimento em educação e Saúde.</p> <p>Para tornar possível, um bom trabalho nesta área utilizamos o software para revistas eletrônicas Open Journal Systems (<em>OJS</em>) <em> desenvolvido pelo </em>Public Knowledge Project (PKP), sob a orientação de uso pelo <a href="http://www.ibict.br/">Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)</a> e da Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC).</p> <p>Atualmente, a Revista Brasileira de Educação e Saúde (REBES) está indexada nas seguintes bases de dados: </p> <p><a href="https://diadorim.ibict.br/handle/1/728">Diadorim</a>; <a href="https://dialnet.unirioja.es/servlet/revista?codigo=23284">Dialnet</a>; <a href="http://ezb.uni-regensburg.de/detail.phtml?bibid=AAAAA&colors=7&lang=en&jour_id=201785">EZ3</a>; <a href="https://scholar.google.com.br/citations?user=BBdRjoUAAAAJ&hl=pt-BR">Google Acadêmico</a>;<a href="https://www.latindex.org/latindex/ficha?folio=21947"> Latindex</a>; <a href="http://antigo.cnen.gov.br/centro-de-informacoes-nucleares/livre">LivRe</a>; <a href="http://www-periodicos-capes-gov-br.ez345.periodicos.capes.gov.br/index.php?option=com_pmetabusca&mn=70&smn=78&sfx=buscaRapida&type=p&Itemid=125">Portal de Periodicos da CAPES</a>; <a href="https://redib.org/Record/oai_revista1866-revista-de-gest%C3%A3o-ambiental-e-sustentabilidade--geas">Redib</a>. Estes indexadores nacionais e internacionais têm como objetivo aumentar a visibilidade e o impacto dos artigos publicados pela revista.</p> <p>Endereço eletrônico: https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBES</p>GRUPO VERDE DE AGROECOLOGIA E ABELHASpt-BRRevista Brasileira de Educação e Saúde2358-2391<p>Termo de cessCorticoterapia no tratamento da esofagite eosinofilica: uma revisão sistemática
https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/10790
<p> </p> <p><strong>Resumo: </strong>Objetivo<strong>: </strong>Verificar, por meio de uma revisão sistematizada, o efeito da corticoterapia em pacientes com esofagite eosinofílica. Métodos: Estudos publicados originalmente na língua inglesa, até setembro de 2023, tendo como referência as bases de dados, MEDLINE e a Biblioteca Cochrane. Selecionando os estudos de maior evidência científica, contemplamos somente os ensaios clínicos controlados e randomizados (ECCR). Os critérios de inclusão: trabalhos completos sobre corticoterapia em pacientes com EoE, ensaios clínicos controlados e randomizados (ECCR), idade de publicação inferior a dez anos; critérios de exclusão: publicações de resumos e anais de congressos, duplicidades de artigos. Resultados: Identificados 48 estudos envolvendo Corticoterapia e EoE nos diferentes bancos de dados, totalizando 17 artigos que atenderam aos critérios de inclusão e utilizados. Os estudos analisados envolveram 1.877 pacientes entre 2 e 75 anos, maioria do gênero masculino. A maioria dos ensaios clínicos apresentaram resultados aderentes a corticoterapia com BOS em doses medias e altas, observando ainda que após 6 semanas, 58% dos pacientes que receberam BOT estavam em remissão completa e após 12 semanas, 85% dos pacientes alcançaram a remissão. Conclusão: Esta revisão afirma os benefícios da RCEE na abordagem terapêutica da corticoterapia em pacientes com EoE. Analisando a semelhança dos resultados observado foi importante para a realização de uma boa análise clínica associada a um histopatológico fundamental para estabelecer o diagnóstico. Visto que o uso da budesonida é o principal tratamento escolha responsável pelos resultados favoráveis da cura dos pacientes com EoE.</p>Vinicius Tadeu de Oliveira LopesRebeca do Nascimento Maciel SilvaGilson Silva Santos JuniorLuiz Humberto Rodrigues de Cerqueira JuniorCarlos Fábio Cordeiro de LimaHállison do Nascimento Silva
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2025-01-042025-01-04151011010.18378/rebes.v15i1.10790Saúde das crianças em situação de rua: um estado de violação de direitos
https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/10786
<p><span style="font-weight: 400;">Objetivo: o presente trabalho objetiva refletir acerca dos principais agravos, condicionantes e determinantes que constituem o panorama da saúde de crianças em situação de rua no Brasil. Métodos: realizou-se um ensaio teórico a partir de uma busca nos bancos de dados da base da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), </span><em><span style="font-weight: 400;">Scientific Electronic Library Online</span></em><span style="font-weight: 400;"> (Scielo) e Portal de Periódicos da CAPES, seguindo o modelo de ensaio teórico, onde foi possível identificar 10 trabalhos que compuseram a amostra final. Resultados: retratou-se o contexto de descaso o qual as crianças em situação de rua se encontram no Brasil, expostas a múltiplos agravos à sua saúde, bem como a atuação de múltiplos determinantes e condicionantes que levam ao aumento da morbimortalidade desse grupo. Considerações Finais: o cenário de vulnerabilidade das ruas oferece diversos agravos à saúde desses indivíduos, entre eles a falta de suprimento às necessidades básicas, como a alimentação, higiene e abrigo, além da alta exposição a riscos como a violência, exploração sexual e do trabalho, acesso às drogas e à criminalidade.</span></p>Luiz Gustavo Alves LimaAlexandra Ferreira da Silva MatosBrena Luiza Gomes de Castro FragaCicera Emanuele do Monte SimãoCamila Lima RibeiroJoice Fabrício de Souza
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2025-01-042025-01-04151111510.18378/rebes.v15i1.10786Análise comparativa da incidência de lesão em atletas profissionais de futebol americano da NFL
https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/10714
<p>O Futebol Americano (FA) é um esporte de colisão, cujo gesto esportivo envolve movimentos com alta intensidade, impulsos e colisões corporais. Nos EUA, o esporte é disseminado por sua principal liga, a <em>National Football League (NFL)</em>. Infelizmente, a lesão é algo muito recorrente no FA, as mesmas acabam por diminuir o desempenho dos jogadores. O objetivo desta pesquisa foi identificar se há mudanças da incidência de lesões em atletas de FA da <em>NFL </em>entre a pré temporada de 2012 e 2022. Realizado análise de dados secundários preexistentes em relatórios oficiais de lesões, obtidos através do site oficial americano <em>NFL</em>, entre a pré-temporada de 2012 e 2022, foram identificadas e analisadas 1.230 lesões. Foi observado uma redução no número de lesões na pré-temporada de 2022, quando comparada com 2012, os resultados encontrados demonstram que os membros inferiores são as regiões anatômicas que mais sofrem lesões, sendo as posições no campo de ataque e defesa mais propícias a tal acontecimento. Com a crescente conscientização sobre a importância da saúde e do preparo físico para os atletas, a incorporação da fisioterapia no treinamento de FA tornou-se mais comum ao longo do tempo. Assim como a atuação do mesmo dentro de campo, com proposta preventiva de lesões. É possível concluir que a diminuição das lesões na pré-temporada de 2022 é atribuída às atualizações regulares das regras da NFL, programas de prevenção e a inclusão da fisioterapia no treinamento de FA.</p>Carol Mayara HoffmannBeatriz MendesMaria Eduarda Haerthel
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2025-01-042025-01-04151162410.18378/rebes.v15i1.10714Uso Da Realidade Virtual Como Recurso Fisioterapêutico De Reabilitação Para Prevenção De Quedas Em Idosos
https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/10690
<p>A saúde da população global vem sofrendo mudanças importantes nas condições socioeconômicas, levando a uma alteração significativa na composição demográfica, ocasionando um aumento na proporção de idosos, consequentemente, esse aumento da longevidade acarreta em possíveis complicações em todos os sistemas do corpo, englobando o sistema muscular, ósseo e nervoso. A fisioterapia direciona sua atenção para a saúde dos idosos, preserva e aprimora a funcionalidade, visa a independência do indivíduo e a melhoria da qualidade de vida. Além das abordagens convencionais da fisioterapia, uma opção adicional que pode ser explorada é a reabilitação através da realidade virtual. Este artigo tem como objetivo verificar a contribuição da realidade virtual como recurso fisioterapêutico de reabilitação, com foco na prevenção de quedas em idosos. Uma revisão de literatura conduzida na PubMed, Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) trazem os recursos <em>Nintendo WII </em>associado a plataforma<em> Balance Board, Xbox 360 Kinect</em> e esteira não motorizada associada ao vídeo fluxo óptico. Todos os resultados encontrados, dentro de suas particularidades, mostraram-se eficazes, com bons resultados nos testes de parâmetros de cada autor. Esses achados destacam a importância da realidade virtual como recurso fisioterapêutico de reabilitação para prevenção de quedas em idosos. É possível concluir que a realidade virtual constitui como uma ferramenta eficaz e versátil para melhorar o equilíbrio, a mobilidade funcional e reduzir o risco de quedas em idosos.</p>Carol Mayara HoffmannAline Maria Lima Teixeira
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2025-01-042025-01-04151253310.18378/rebes.v15i1.10690Características clínicas, epidemiológicas e terapêuticas da Hemofilia A: Uma revisão de literatura.
https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/10674
<p style="font-weight: 400;">A Hemofilia é uma condição genética recessiva ligada ao cromossomo X, crônica e rara, caracterizada por alteração no sistema de coagulação do sangue que gera permanente risco de hemorragia espontânea e tem como principal manifestação clínica a hemorragia. O objetivo desta revisão de literatura é analisar os principais aspectos das Hemofilias A e B, destacando a Hemofilia A, abordando as suas características clínicas, epidemiológicas e terapêuticas. As bases de dados consultadas que foram utilizadas para a formação da metodologia nessa revisão de literatura foram: <em>Google</em> Acadêmico, <em>PubMed</em> e <em>Scielo (</em>Scientific Electronic Library), todos obtidos através da <em>internet</em>, utilizando os descritores: “hemofilia A”, “revisão de literatura”, “fator VIII”, “características epidemiológicas", “terapêuticas”, “clínicas”. A hemofilia é uma doença que tem como principal manifestação clínica a hemorragia presente no paciente. A hemofilia A ocorre em todas as regiões geográficas, etnias e grupos socioeconômicos, mas há uma grande variação na sua incidência e prevalência entre os países, devido a fatores como o tratamento disponível, o registro dos casos, o acesso ao diagnóstico e a mortalidade associada. A terapêutica se concentra na prevenção e tratamento de sangramentos devido a deficiências de fatores de coagulação.</p>Lucas Lucena de Vasconcelos RochaVanessa de Arêa Leão Ramos de OliveiraGabriele Frota CoelhoJarden Vasconcelos FreitasLara de Oliveira MeloVinicius Soares Ferreira GomesWernner Vasconcelos BombonatoMaria Auxiliadora Silva Oliveira
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2025-01-042025-01-04151344110.18378/rebes.v15i1.10674Inteligência artificial como ferramenta de auxílio ao diagnóstico de câncer de pele
https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/11171
<p style="font-weight: 400;">O câncer é uma enfermidade crônica, grave e degenerativa considerada uma importante e complexa questão de saúde pública. Dentre os variados tipos de câncer, destaca-se o câncer de pele, e a detecção em estágios iniciais, é um fator determinante para um prognóstico favorável, potencializando o tratamento, resultando em maiores possibilidades de cura e redução de intervenções mais agressivas. Sabendo disso, a inteligência artificial pode tem papel fundamental no diagnóstico deste tipo de câncer, potencializando o tratamento, resultando em maiores possibilidades de cura e redução de intervenções mais agressivas. Diante disso, objetivo dessa revisão sistemática foi investigar os impactos potenciais do diagnóstico de câncer de pele, por meio da aplicação de inteligência artificial. Trata-se de uma revisão sistemática realizado nas bases de dados <em>National Institutes of Health</em>, <em>Scientific Electronic</em> Library, <em>Library, Information Science & Technology Abstracts</em>, <em>Library and Information Science Abstracts</em>, e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, a partir de estudos observacionais de caso controle, e coorte publicados nos últimos 10 anos. Foram selecionados 10 artigos. Pode-se perceber que o diagnóstico, por meio da inteligência artificial apresentou diferentes percentuais de sensibilidade e especificidade, todavia equivalentes ou até muitas vezes superiores aos resultados obtidos através dos dermatologistas. Portanto, se demonstrou perceptível o potencial e a robustez diagnóstica do câncer de pele, através da inteligência artificial.</p>Amanda Maria Cavalcante SoaresMilena Nunes Alves de Sousa
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2025-01-062025-01-06151424810.18378/rebes.v15i1.11171Tratamento não medicamentoso do diabetes mellitus tipo 2 na atenção primária à saúde
https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/11172
<div><span lang="PT">O Diabetes Mellitus é caracterizado por um distúrbio metabólico com persistência da hiperglicemia. Dentre os tipos, o dois é a mais frequente e, trata-se de uma condição clínica adquirida, tratada com a combinação de condutas farmacológicas e uma mudança no estilo de vida. Devido ser considerado um problema de saúde pública mundial, pois afeta grande parte da população, sobrecarregando e onerando os sistemas de saúde pública, o manejo adequado da doença à nível da Atenção Primária à Saúde reduz as taxas de internações e óbitos provenientes das complicações. Assim, este estudo tem por objetivo identificar as formas de manejo terapêutico não medicamentoso direcionado à pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 realizadas pela equipe multidisciplinar atuante na Atenção Primária à Saúde e como podem influenciar em desfechos positivos para esta patologia. Foi realizada uma revisão de literatura do tipo integrativa, por meio de uma busca retrospectiva com um corte temporal de cinco anos, de 2019 a 2024 e de publicações em português, realizada nas bases de dados eletrônicos: Biblioteca virtual em saúde, Literatura Latino-Americana e do Caribe em ciências da saúde e Scientific Electronic Library Online. Foram extraídos 20 estudos de diferentes metodologias e anos de publicação que permitiram verificar que ações que abrangem a definição do perfil dos pacientes, acolhimento, educação em saúde, orientações sobre autocuidado e mudanças de estilo de vida, orientações sobre o tratamento, acompanhamento e monitoramento do controle glicêmico, orientação aos familiares, atenção às dimensões psicossociais que envolvem a doença, e formação de grupos de apoio favorecem o desfecho positivo para a Diabetes Mellitus tipo 2. </span></div>Ayffa Alves da SilvaMilena Nunes Alves de Sousa
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2025-01-062025-01-06151495710.18378/rebes.v15i1.11172Diabetes mellitus com hemoglobina glicada fora do alvo em pacientes da atenção primária a saúde
https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/11173
<p>Objetivou-se estimar a proporção de pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus 2 com hemoglobina glicada fora da meta, que reflete diretamente nos desfechos cardiovasculares da população. Estudo descritivo, do tipo quantitativo-qualitativo, transversal, com avaliação dos prontuários dos pacientes diabéticos e quantificação do número de pacientes com hemoglobina glicada fora da meta no ano de 2023. Foi consultado o PEC dos pacientes e na área cadastro do cidadão e histórico, acessaram-se as informações socioeconômicas, diagnóstico médico e consultas com os registros feitos no prontuário. A pesquisa evidenciou que 60,7% da amostra é do sexo feminino e 39,3% masculino, além do mais a média de idade ficou em 66 anos. A coexistência de comorbidades é comum, principalmente diabetes e hipertensão. Por fim, confirmou-se a hipótese de que a grande maioria dos pacientes com DM2 tem dificuldade no controle da diabetes.</p> <p> </p>Josenildo Batista Freire dos SantosMilena Nunes Alves de Sousa
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2025-01-062025-01-06151586410.18378/rebes.v15i1.11173Efeitos da vitamina D no diabetes mellitus gestacional
https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/11174
<p>O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) está relacionado ao acometimento oriundo da intolerância à glicose devido à disfunção de glândulas endócrinas, com início ou primeiro reconhecimento durante a gravidez. Estudos clínicos têm demonstrado que a suplementação de vitamina D parece melhorar os resultados da gravidez de pacientes com DMG, resultando em uma diminuição das concentrações de glicose plasmática em jejum e insulina sérica. Diante disso, torna-se oportuno revisar sistematicamente a literatura sobre os efeitos da vitamina D no DMG, com o intuito de subsidiar estratégias de intervenção para o profissional da saúde e guiar estudos posteriores sobre essa temática. Trata-se de uma revisão sistemática realizada nas bases de dados/ portais de pesquisa: Literatura Latino – Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, <em>National Institutes of Health</em>, <em>Scientific Electronic</em> Library e Biblioteca Virtual de Saúde. A prioridade das buscas foi para os estudos com humanos, ensaios clínicos randomizados, estudos de coorte prospectivos e retrospectivos, caso controle e estudos transversais, disponibilizados na íntegra. Optou-se também por um marco temporal de estudos publicados nos últimos 5 anos, sem restrição quanto ao idioma de publicação. Nesta revisão analisou-se 6 artigos que após analisados, permitiram constatar que não há evidências robustas indicando que a suplementação de vitamina D melhora o quadro glicêmico do DMG. Deste modo, mais estudos são necessários para para determinar a eficácia e segurança da suplementação de vitamina D em mulheres com DMG. Assim, recomenda-se que a suplementação com vitamina DM em mulheres gestantes com DMG seja adequadamente investigada.</p>Romulo Gonçalves de Moura LucenaMilena Nunes Alves de Sousa
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2025-01-062025-01-06151657010.18378/rebes.v15i1.11174Análise da situação de saúde dos portadores de diabetes atendidos na atenção básica de Pombal-PB
https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/11175
<p>O acesso aos serviços de saúde envolve múltiplas dimensões, como adequação, disponibilidade e fatores socioeconômicos, sendo um indicador importante da qualidade do cuidado na situação de saúde de usuários com diabetes mellitus em Unidades de Saúde da Família. O presente estudo tem por objetivo identificar as repercussões das análises da situação de saúde dos usuários diabéticos sob avaliação da equipe de saúde da USF Leidson Assis de Queiroga em Pombal - PB. Tratou-se de um estudo qualitativo, documental e retrospectivo. A população do estudo constituiu pela análise de dados disponíveis no Sistema Online da plataforma DataSUS, no período entre agosto de dezembro de 2024. Os dados coletados foram formulados de acordo com os índices existentes no DataSUS e organizados em uma planilha eletrônica do Microsoft Office (Excel<sup>®</sup> 2024). Os resultados do presente estudo mostram a estreita relação entre diabetes e complicações advindas por essa comorbidade, especialmente em populações de baixa renda, com fatores como sedentarismo e alimentação inadequada impulsionando a prevalência da doença. Elencou-se a importância de programas de prevenção integrados que envolvem educação, prática de atividades físicas e políticas públicas para promover a equidade no acesso à saúde aos usuários com diabetes. Sugere-se uma abordagem multissetorial, investimento em capacitação profissional e melhorias nos sistemas de monitoramento como formas de superar esses obstáculos e melhorar a gestão do cuidado, visando reduzir desigualdades e melhorar a qualidade de vida dos usuários com diabetes.</p>Ednaldo Sátiro de Alencar DantasMilena Nunes Alves de Sousa
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2025-01-062025-01-06151717510.18378/rebes.v15i1.11175Podcasts no combate às fake news em saúde: Um estudo reflexivo baseado em diário de campo
https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/10980
<p>Este estudo analisa a produção e implementação de podcasts educativos como estratégia para combater fake news em saúde, utilizando um diário de campo como ferramenta metodológica. A partir de reflexões registradas durante o período do projeto, foram identificadas as principais dificuldades técnicas e criativas, além das estratégias adaptativas que contribuíram para o sucesso do conteúdo. A análise de dados quantitativos demonstrou um crescimento significativo nas métricas de desempenho, como o número de downloads e o engajamento nas redes sociais, destacando o impacto contínuo do projeto. O estudo conclui que os podcasts, combinando informações científicas rigorosas com uma abordagem acessível, são uma ferramenta eficaz para enfrentar a desinformação em saúde, promovendo a compreensão pública de temas complexos. Além disso, o uso do diário de campo forneceu insights valiosos sobre os desafios enfrentados e as soluções adotadas, oferecendo uma base sólida para futuras intervenções na área de comunicação científica e educação em saúde. Contudo, o estudo também reconhece suas limitações, como a reconstrução retrospectiva das observações e a dependência de dados qualitativos, sugerindo que futuros estudos integrem abordagens longitudinais e comparativas.</p>Carlos Henrique de OliveiraJamerson Ferreira de OliveiraMara Rita Duarte de Oliveira BerraouiLarissa Deadame de Figueiredo Nicolete
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2025-01-292025-01-29151768310.18378/rebes.v15i1.10980Impactos das alterações no padrão de sono sobre a saúde metabólica e cardiovascular
https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/11194
<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt;">O sono desempenha um papel crucial na regulação fisiológica e comportamental do corpo, e sua má qualidade pode afetar significativamente a saúde e a qualidade de vida. Problemas como privação e distúrbios do sono estão associados a várias condições de saúde, incluindo doenças cardiovasculares e metabólicas. Esta pesquisa visa analisar como alterações no padrão de sono, como redução da duração e interrupção do ritmo circadiano, impactam a saúde metabólica e cardiovascular, investigando sua relação com condições como síndrome cardiometabólica e hipertensão e avaliando intervenções não farmacológicas para melhorar a qualidade do sono. Realizou-se uma revisão bibliográfica qualitativa descritiva, com busca sistemática em bases de dados acadêmicas, utilizando termos como “qualidade do sono” e “doenças cardiovasculares”. Foram incluídos artigos originais e gratuitos, publicados em português ou inglês, e excluídos trabalhos incompletos ou repetidos. A pesquisa foi conduzida em setembro de 2024. A duração do sono recomendada varia conforme a faixa etária: 8 a 10 horas para adolescentes, 7 a 9 horas para adultos jovens e de meia-idade, e 7 a 8 horas para idosos. Duração inadequada do sono pode causar problemas de saúde e sociais, sendo importante a distinção entre sono curto, normal e longo. Distúrbios como insônia e apneia do sono são comuns em pessoas com síndrome cardiometabólica e estão ligados a alterações fisiológicas e hormonais. Hábitos de vida pouco saudáveis e padrões irregulares de sono aumentam o risco de doenças cardiometabólicas. Intervenções não farmacológicas, como terapia cognitivo-comportamental e higiene do sono, são eficazes para melhorar a qualidade do sono e prevenir essas condições. Estudos futuros devem investigar a irregularidade do sono e a eficácia de diferentes tratamentos.</span></p>Adjane Pereira JacóAdriana Pereira Jacó
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2025-01-202025-01-20151848810.18378/rebes.v15i1.11194Impacto da microbiota intestinal na regulação imunológica: mecanismos de interação e consequências da disbiose
https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/11195
<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt;">A microbiota intestinal humana, composta por trilhões de microrganismos, desempenha um papel crucial na homeostase corporal e na saúde do hospedeiro. A barreira intestinal, formada por junções celulares e o microbioma, é vital para manter a integridade do intestino e prevenir doenças. O desequilíbrio na microbiota pode afetar não apenas a saúde intestinal, mas também a resposta imunológica e o desenvolvimento de doenças autoimunes e inflamatórias. O objetivo deste estudo é analisar como a composição e a diversidade da microbiota intestinal influenciam a regulação do sistema imunológico e a saúde do hospedeiro, explorando os mecanismos pelos quais um microbioma equilibrado promove uma função imunológica saudável e como a disbiose pode contribuir para condições inflamatórias e doenças autoimunes. Foi realizada uma revisão bibliográfica qualitativa descritiva, com pesquisa sistemática em bases de dados acadêmicas como PubMed, Scopus e Google Scholar. Utilizaram-se descritores como "microbiota intestinal", "regulação imunológica" e "disbiose". O estudo incluiu artigos originais e gratuitos publicados em português ou inglês, excluindo trabalhos incompletos ou repetidos. A pesquisa foi conduzida em setembro de 2024, fornecendo uma visão atualizada sobre a interação entre microbiota intestinal e sistema imunológico. O corpo humano abriga uma vasta microbiota intestinal, composta por uma variedade de microrganismos que desempenham papéis cruciais na saúde e na doença. A diversidade microbiana no intestino é influenciada por fatores como dieta, estilo de vida e idade, com a dieta sendo um dos principais moduladores. A interação entre micróbios intestinais e o sistema imunológico é complexa e envolve receptores de reconhecimento de padrões (PRRs) que ativam respostas imunes. A disbiose, ou desequilíbrio microbiano, pode levar a condições inflamatórias e autoimunes. Estudos mostram que a microbiota adquirida ao nascimento e as modificações ao longo da vida impactam a resposta imunológica. Intervenções visando restaurar o equilíbrio da microbiota intestinal têm potencial para melhorar a saúde e prevenir doenças relacionadas ao sistema imunológico.</span></p>Adjane Pereira JacóAdriana Pereira Jacó
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2025-01-202025-01-20151899310.18378/rebes.v15i1.11195Contribuições da Enfermagem no Cuidado de Pacientes com Parkinson e seus Cuidadores: uma revisão integrativa
https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/11202
<p>A Doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa crônica e progressiva que afeta milhões de pessoas no mundo, caracterizando-se por sintomas motores e não motores. Neste contexto, além de impactar a qualidade de vida dos pacientes, a doença também impõe uma carga considerável sobre os cuidadores, que geralmente são familiares ou profissionais de saúde, os quais assumem uma série de responsabilidades, como o auxílio nas atividades diárias e o suporte emocional, enfrentando frequentemente uma sobrecarga física e emocional. Diante dessa realidade, a atuação da enfermagem no suporte a esses cuidadores é imprescindível para garantir o bem-estar dos pacientes, a saúde e qualidade de vida dos próprios cuidadores. Com base nisso, o problema deste estudo é investigar como a atuação da enfermagem pode impactar positivamente a vida dos cuidadores de pacientes com Doença de Parkinson, melhorando a qualidade do cuidado prestado e a saúde do cuidador. Para tanto, este estudo tem como objetivo analisar as principais intervenções de enfermagem voltadas ao apoio dos cuidadores, identificando práticas na promoção da saúde e bem-estar desses indivíduos. Para isso, a metodologia adotada neste estudo é a revisão integrativa, em que a busca por estudos relevantes foi conduzida nas bases de dados PubMed, CINAHL, Scopus, Periódico da CAPES, LILACS e Web of Science, utilizando palavras-chave como "enfermagem", "cuidador", "Doença de Parkinson", "intervenções de enfermagem" e "qualidade de vida". Os critérios de inclusão foram estudos publicados nos últimos cinco anos, em português, que abordassem intervenções de enfermagem direcionadas ao apoio de cuidadores de pacientes com Doença de Parkinson. Os resultados indicam que as intervenções de enfermagem, tais como educação continuada, suporte emocional, e incentivo ao autocuidado, têm um impacto positivo na qualidade de vida dos cuidadores. Essas intervenções contribuem para a redução da sobrecarga emocional e física dos cuidadores, garantindo um cuidado aos pacientes e promovendo a saúde dos próprios cuidadores.</p>Adjane Pereira JacóAdriana Pereira Jacó
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2025-01-302025-01-301519410310.18378/rebes.v15i1.11202Qualidade de vida e longevidade: o risco de doenças crônicas na vida adulta ocasionadas pela obesidade na adolescência
https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/11200
<p>A obesidade na adolescência está crescendo globalmente e está associada a diversas doenças crônicas na vida adulta, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Este capítulo revisa a literatura sobre como a obesidade juvenil afeta a qualidade de vida e a longevidade, abordando alterações metabólicas e hormonais, bem como implicações psicológicas, como baixa autoestima e depressão. Utilizando a plataforma BVS e bases como LILACS e PUBMED, foram selecionados estudos de 2018 a 2023 que examinam as consequências da obesidade na adolescência. Os resultados indicam que a obesidade juvenil contribui significativamente para a redução da qualidade de vida e o aumento do risco de doenças crônicas, destacando a necessidade urgente de intervenções precoces e políticas públicas voltadas à prevenção e tratamento da obesidade. Esses achados são cruciais para o desenvolvimento de estratégias de saúde pública eficazes. É importante ressaltar que a responsabilidade de combater a obesidade na adolescência não recai apenas sobre os indivíduos afetados, mas também sobre os sistemas de saúde, governos e comunidades. Investimentos em políticas públicas voltadas para a promoção de ambientes saudáveis, bem como campanhas de conscientização, são essenciais para enfrentar esse desafio crescente e garantir uma vida mais saudável e longa para as gerações futuras.</p>Adriana Pereira Jacó LandimAmanda Alves de SousaAmeliane Pereira JacóBruna Fernandes VieiraKylvia Maria Ferreira Teixeira LeiteNatália Rosendo da Silva CunhaVânia Karlene Leite Marins
Copyright (c) 2025 Adriana Pereira Jacó Landim, Amanda Alves de Sousa, Ameliane Pereira Jacó, Bruna Fernandes Vieira, Kylvia Maria Ferreira Teixeira Leite, Natália Rosendo da Silva Cunha, Vânia Karlene Leite Marins
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2025-01-302025-01-3015110411210.18378/rebes.v15i1.11200Eficácia de terapias assistidas por animais no tratamento do transtorno do espectro autista em pacientes pediátricos: uma revisão sistemática
https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/11210
<p>Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição de neurodesenvolvimento complexa, caracterizada por défices ao nível das competências sociais e de comunicação, bem como por comportamentos repetitivos. Intervenções não farmacológicas, como as terapias assistidas por animais (AAAT), surgem como alternativas promissoras, devido à afinidade natural de muitos indivíduos com TEA com os animais. Objetivos: Avaliar a eficácia das AAAT na melhoria de sintomas centrais e associados ao TEA em crianças, com foco na socialização, cognição e comportamento, e identificar mecanismos subjacentes, propondo estratégias clínicas. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática nas seguintes bases de dados: Neste sentido, foram consultadas as seguintes bases de dados: National Library of Medicine (PubMed/MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Wiley Online Library (Cochrane), utilizando descritores específicos. Os estudos selecionados foram analisados quanto à aplicação das AAAT e aos seus efeitos. Os critérios de inclusão privilegiaram estudos recentes dos últimos cinco anos, com maior alcance e relevância científica, excluindo-se estudos com outras populações ou abordagens terapêuticas. Resultados: As AAAT, especialmente a equoterapia e a terapia assistida por cães, revelaram-se benéficas para a comunicação social, para a redução do stress e da hiperatividade, bem como para a melhoria da função motora e do envolvimento emocional. No entanto, foram observadas limitações metodológicas, como amostras reduzidas, o que indica a necessidade de estudos mais aprofundados. Considerações finais: as AAAT apresentam potencial como intervenções complementares para crianças com TEA, melhorando aspetos centrais e associados ao transtorno. Contudo, desafios como o custo e a acessibilidade limitam a sua implementação em larga escala, sendo necessários investimentos em pesquisas mais amplas e estratégias inclusivas.</p>Rafael Eduardo de Assis Milena Nunes Alves de Sousa
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2025-02-042025-02-0415111312210.18378/rebes.v15i1.11210Dificuldade do acesso a higiene menstrual no brasil: Uma revisão de literatura
https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/10853
<p>Milhares de pessoas em vulnerabilidade social no Brasil estão sendo afetadas pela pobreza menstrual. Este fenômeno caracteriza-se pela falta de acesso a produtos de higiene menstrual, devido à ausência de recursos financeiros para adquiri-los, impedindo uma parcela da camada social de viver uma vida saudável e digna durante o mênstruo. A carência de produtos de higiene, a ausência de informação e a estigmatização social acarreta a utilização de métodos insalubres e perigosos, colocando em risco a saúde física e emocional dos indivíduos. Além disso, existe uma correlação entre a pobreza menstrual e a ausência de políticas públicas efetivas para o exercício dos direitos dos cidadãos que serão abordados nessa revisão. No Brasil, pessoas de baixa renda são as mais afetadas pela falta de acesso a itens básicos de higiene. A incúria governamental no fomento de políticas públicas eficazes que garantam o acesso universal e gratuito a absorventes e outros produtos de higiene íntima maximizam a pobreza menstrual no país. Cidadãos brasileiros tornam-se vulneráveis cotidianamente devido à falta de informações sobre as consequências desse cenário precário e às dificuldades para obter produtos de higiene. É essencial que o estado desenvolva e fiscalize o exercício de prerrogativas públicas para combater a pobreza menstrual no Brasil, garantindo os direitos de uma saúde de qualidade, além disso, que a população brasileira seja conscientizada sobre os benefícios constitucionais e males que estão sujeitos ao não gozarem das suas garantias.</p>Israel CamposNatalia Silva CostaRayssa dos Santos SantanaSamilli Lima AlvesThayana de Jesus Ribeiro
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2025-02-172025-02-1715112312810.18378/rebes.v15i1.10853