ARTIGO CIENTÍFICO
Crescimento de morangueiro
submetido a níveis de salinidade e adubação orgânica
Strawberry growth under levels of salinity and organic
fertilization
Geocleber Gomes de Sousa1; Maria Vanessa Pires de Souza2;
José Marcelo da Silva Guilherme3; Francisco Barroso da Silva Junior3;
Ana Gabriela Sousa Freitas3; Thales Vinicius de Araújo Viana4
Recebido: 31/01/2019; Aprovado: 20/09/2019
Resumo: Objetivou-se avaliar o crescimento inicial do morangueiro
irrigado com águas salinas em solo com e sem biofertilizante
bovino. O experimento foi conduzido em ambiente protegido na Estação Agrometeorológica, Ciências Agrárias, da Universidade
Federal do Ceará, Fortaleza, no período de setembro a outubro de 2016. O
delineamento experimental foi inteiramente casualizado
seguindo o esquema fatorial 5 x 2, com cinco repetições. O primeiro tratamento
foi constituído pelos níveis de condutividade elétrica da água de irrigação,
sendo: 0,5 dS m-1; 1,0 dS
m-1; 1,5 dS m-1; 2,0 dS m-1 e 2,5 dS m-1,
e o segundo tratamento compreendeu duas condições: sem e com biofertilizante bovino. Foram avaliadas as seguintes
variáveis: número de folhas, comprimento da raiz, matéria seca da parte aérea,
da raiz e total e condutividade elétrica. A salinidade da água de irrigação
afetou o número de folhas, área foliar, comprimento da raiz, massa seca da
parte aérea, da raiz e total, porém com menor intensidade em solo com biofertilizante bovino, demonstrando que o insumo atenua os
efeitos da salinidade no crescimento do morangueiro.
Palavras-chave: Crescimento inicial; Insumo orgânico; Estresse salino.
Abstract: The
objective was to evaluate the
initial growth of strawberry under irrigation with saline water in a soil with
and without biofertilizer. The experiment was
conducted in a protected environment at the Experimental Station, Agrarian
Sciences of the Federal University of Ceará, Fortaleza,
during the period of September
and October of 2016. The experimental design was
a completely randomized following the 5 x 2 factorial scheme, with five
replications. The first treatment was constituted by the levels of electrical
conductivity of irrigation water, being: 0.5 dS m-1;
1.0 dS m-1; 1.5 dS
m-1; 2.0 dS m-1 e 2.5 dS m-1, and the second treatment comprised two conditions: with
and without biofertilizer. The following variables
were evaluated: number of leaves, root length, shoot dry matter, root and total
and electrical conductivity. Irrigation
water salinity affected the number of leaves, leaf area, root length, shoot,
root and total dry mass, but with lower intensity in soil with bovine biofertilizer, demonstrating that the input attenuates the
effects of salinity on strawberry growth.
Key words: Initial growth; Organic inputs; Saline stress
INTRODUÇÃO
O morangueiro (Fragaria x ananassa Duch.) é uma planta pertencente à família das
rosáceas, que possui espécies frutíferas de interesse econômico, sendo o
pseudofruto não climatérico perene, rasteira e herbácea (ANTUNES, 2011). Devido
a sua capacidade adaptativa às condições climáticas, o morangueiro vem
apresentando ampla distribuição geográfica, sendo cultivada nas regiões Sul,
Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, destacando os estados de Minas Gerais, São
Paulo e Rio Grande do Sul como os maiores produtores (SOUSA et al.,2014; CUNHA
JUNIOR et
al., 2012; DIAS et al., 2015).
A maioria das áreas cultivadas no
Brasil está distribuída em pequenas propriedades rurais familiares, tornando o
cultivo do morango uma atividade de relevância econômica e social (ANTUNES,
2011). Segundo Filgueira (2012) a cultura possui elevada exigência hídrica ao
longo de todo seu ciclo, tornando a irrigação indispensável para a produção na
região Nordeste. Caracterizada por baixa precipitação e alta evapotranspiração,
é recorrente na região problemas com salinidade do solo, ocorrendo muitas vezes
devido ao uso de água de baixa qualidade (DIAS et al., 2016).
A salinidade é um dos principais
estresses ambientais que afetam negativamente o crescimento e o metabolismo
vegetal, além de ser um dos fatores responsáveis pelo decréscimo da
produtividade de culturas nas regiões áridas e semiáridas (SILVA et al., 2013).
O uso de água com alta concentração de sais pode inibir o crescimento das
plantas em razão da redução do potencial osmótico da solução do solo,
restringindo a disponibilidade de água e/ou pela acumulação excessiva de íons
nos tecidos vegetais, podendo ocasionar toxicidade iônica, desequilíbrio
nutricional, ou ambos (SOUSA et al., 2010).
A
utilização de fertilizantes orgânicos, vêm sendo bastante estudado tanto pelas melhorias nos
atributos físicos e biológicos do solo como
pelos benefícios nutricionais apreciáveis para os vegetais, este insumo tem
sido utilizado como estratégia de redução parcial dos efeitos negativos
causados pelo excesso de sais solúveis presentes na água de irrigação (SOUSA et
al., 2016).
Pesquisas
com uso de biofertilizantes na atenuação do estresse salino em diferentes
culturas mostraram resultados positivos. Entre eles, Souza et al., (2019)
trabalhando com a cultura da fava (Phaseolus lunatus L.) observaram
melhores resultados em plantas na presença do insumo orgânico, mesmo em alta concentração
de sais. Medeiros et al., (2016) e Sousa et
al., (2017) também constataram o efeito atenuador do biofertilizante em plantas
de maracujá (Passiflora
edulis)
e gergelim (Sesamum indicum L.)
respectivamente.
Diante do exposto objetivou-se
avaliar o crescimento inicial do morangueiro irrigado com águas salinas em solo
com e sem biofertilizante bovino.
MATERIAL E
MÉTODOS
O experimento foi conduzido em
ambiente protegido na Estação Agrometeorológica, Ciências Agrárias (CCA), da
Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, (3°45’ S; 38° 33’ W e
altitude de 19 m), no período de setembro a outubro de 2016. Segundo a
classificação de Köppen, a área do experimento está localizada numa região de
clima Aw, caracterizado por estação quente e chuvosa no verão e moderadamente
seca no inverno. O substrato utilizado foi proveniente de um solo classificado
como Argissolo Vermelho Amarelo (SANTOS et al., 2013), coletado na camada de
0-20 cm de profundidade, passado em peneira de 2 mm de malha. Alguns atributos
físicos e químicos do solo antes da aplicação dos tratamentos estão
apresentados na Tabela 1.
Tabela
1. Características físico-químicas do solo
utilizado como substrato. |
|||||||||||
Prof. |
Atributos químicos |
Atributos físicos |
|||||||||
(cm) |
(Ca2+ |
Mg2+ |
Na+ |
H++Al2+ |
Al3+)1 |
(K)2 |
(pH)3 |
(CEes)4 |
(PST)5 |
(CT)6 |
(DS)7 |
0-20 |
1 |
0,8 |
0,63 |
1,65 |
0,4 |
0,15 |
7 |
0,54 |
19 |
Franco arenosa 1,47 |
|
Prof. =
profundidade; 1= cmolc dm-3; 2= mg dm-3;
3= H2O 1:2,5; 4= Condutividade elétrica do
extrato de saturação (dS m-1); 5= Percentual de sódio
trocável (%); 6= Classe textural; 7=
densidade do solo |
No cultivo, foram utilizadas mudas
de morango da variedade Oso Grande. As mudas foram oriundas de um viveiro de
Minas Gerais e transplantadas para um vaso com capacidade de 15 litros,
obedecendo a um espaçamento de 1m x 1m.
O delineamento experimental foi
inteiramente casualizado seguindo o esquema fatorial 5 x 2, com cinco
repetições. Os tratamentos foram constituídos de cinco condutividades elétricas
da água de irrigação (CEa) - (0,5 dS
m-1; 1,0 dS m-1; 1,5 dS m-1; 2,0 dS m-1 e
2,5 dS m-1), aplicadas em vasos sem e com biofertilizante bovino. O
biofertilizante foi aplicado de uma única vez, em volume equivalente a 10% (1,1
L planta-1) do volume do substrato (SOUSA et al., 2014).
Para o preparo das diferentes
condutividade elétrica da água de irrigação foram utilizados os sais de cloreto
de sódio, de cálcio e de magnésio (NaCl, CaCl2.2H2O e
MgCl2.6H2O), na proporção de 7:2:1 respectivamente (RHOADES et al., 2000). A irrigação foi realizada
com uma frequência diariamente de acordo com o princípio do lisímetro de
drenagem (BERNARDO et al., 2008).
O biofertilizante foi preparado por
meio da fermentação anaeróbio contendo esterco bovino fresco e água na
proporção de 1:1 (volume/volume = v/v), por um período de trinta dias. Para se
obter o sistema, a mistura foi colocada em uma bombona
plástica de 240 L, deixando-se um espaço vazio de 20 cm no seu interior e
fechada hermeticamente (PENTEADO, 2007). Observa-se na Tabela 2 a composição
química do biofertilizante bovino durante a condução do experimento.
Tabela
2. Características químicas do biofertilizante bovino. |
|
Componentes |
Biofertilizante |
CE (dS m-1) |
3,61 |
pH |
7 |
N (g L-1) |
16,8 |
P (g L-1) |
0,81 |
K (g L-1) |
2,2 |
Ca (g L-1) |
2,9 |
Mg (g L-1) |
1,4 |
Na (g L-1) |
1,4 |
Fe (mg L-1) |
1204 |
Cu (mg L-1) |
38,5 |
Zn (mg L-1) |
69,1 |
Mn (mg L-1) |
258 |
B (mg L-1) |
4,1 |
Durante os primeiros 8 dias a
irrigação foi realizada com água não salina, a fim de proporcionar o
estabelecimento da cultura. Aos 35 dias após o transplantio (DAT) avaliaram-se
as seguintes variáveis: número de folhas por planta totalmente abertas (NF) -
contagem direta das folhas; comprimento da raiz (CR) - trena métrica graduada
em centímetros; para a matéria seca da parte aérea (MSPA), da raiz (MSR) e
total (MST) foram acondicionadas em sacos de papel e, em seguida, colocadas
para secar em estufa a 60 °C, até atingirem valor constante de matéria seca.
Após a coleta das plantas, o solo de cada vaso foi homogeneizado e amostras
foram utilizadas na determinação da condutividade elétrica do extrato de
saturação (CEes), adotando-se a metodologia contida em Richards (1954).
Os dados foram submetidos à análise
de variância pelo teste “F” e de regressão utilizando-se o programa ASSISTAT
7.6 beta (SILVA, 2014).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Verificou-se a partir da análise de
variância, que as variáveis: área foliar (AF), matéria seca da raiz (MSR) e
condutividade elétrica do extrato de saturação do solo (CEes), foram
influenciadas significativamente a 5% pela interação entre salinidade da água
de irrigação e biofertilizante bovino. Já o número de folhas (NF), apresentou
resultados significativos apenas para o fator biofertilizante. A matéria seca
total (MST) e da parte aérea (MSPA) tiveram efeito isolado para os dois
fatores, enquanto que o comprimento da raiz (CR) apresentou efeito isolado
apenas para o fator salinidade.
Observa-se
na figura 1, que houve ajuste linear na ausência do biofertilizante, enquanto,
na presença do biofertilizante houve modelo polinomial quadrático, com valor
máximo de 116,94 cm2 para uma condutividade elétrica de 1,29 dS m-1.
Tendência semelhante foi registrada por Souto et al. (2013) em plantas de noni
(Morinda citrifolia L.) irrigadas
com água salina em solo com biofertilizante bovino. Sousa et al. (2018) em
plantas de soja (Glycine max L) também observaram que a presença do insumo orgânico, atenuou os efeitos da
salinidade.
Figura 1. Área foliar (AF) de plantas de morango sob efeito das
condutividades elétricas da água de irrigação associada à presença ()
e ausência ()
de biofertilizante bovino.
A partir do teste de comparação de médias
(figura 2), observa-se que o tratamento com aplicação de biofertilizante bovino
favoreceu uma maior emissão de folhas. Silva et al. (2016), afirmam que esse
efeito pode ser resultado da ação positiva dos biofertilizantes, que estimulam
a liberação de substâncias húmicas, favorecendo assim maior liberação de
nitrogênio ao solo. Resultados similares foram constatados por Nascimento et
al. (2017), que, estudando o efeito do biofertilizante bovino em mudas de
maracujazeiro amarelo, observaram que o biofertilizante comum proporcionou a
emissão de, em média, 9,4 folhas.
O comprimento da raiz foi inibido a
medida em que houve aumento da condutividade elétrica da água de 0,5 dS m-1 para 2,5 dS m-1,
acarretando redução máxima de 30% (figura 3). O aumento da salinidade reduz o
potencial osmótico do substrato, além de exercer efeito de fitotoxicidade
nas plantas, desencadeando um conjunto de alterações iônicas e hormonais,
afetando diretamente o crescimento destas (SÁ et al., 2013; OLIVEIRA et al.,
2015). Tendência similar foi constatada por Melo Filho et al. (2017) em mudas
de pitomba (Talisia esculenta) e
Sousa et al. (2014), trabalhando com feijão-caupi (Vigna unguiculata
L.), ambos observaram redução do
comprimento radicular com o aumento unitário da salinidade da água de
irrigação.
Figura 2. Número de folhas de plantas de morango associada à ausência
(SB) e presença (CB) de biofertilizante bovino.
Figura 3. Comprimento da raiz de plantas de morango sob efeito das
condutividades elétricas da água de irrigação
A partir da análise de regressão
apresentada na Figura 3, observa-se que houve efeito isolado do fator
salinidade para matéria seca da parte aérea, sendo afetada linearmente pelo
aumento da condutividade elétrica da água (CEa), que proporcionou redução na
massa seca da parte aérea. Taiz e Zeiger (2017), descrevem que a redução da
MSPA está relacionada com a abscisão e redução da área foliar em função da
senescência precoce pela ação tóxica do excesso de sais na água de irrigação.
Em conformidade com este estudo,
Figueredo et al. (2018), ao estudarem a cultura do mamoeiro (Carica
papaya L.) irrigada com água de diferentes
teores de sais, constataram que o estresse salino comprometeu de forma linear a
produção de biomassa da parte aérea.
Os tratamentos na presença de
biofertilizante bovino apresentaram maior massa seca da parte aérea, com
superioridade de 23% sobre o tratamento sem o insumo orgânico. O comportamento
dos dados está coerente com os obtidos por Mesquita et al. (2015) em mudas de
mamão e Sousa et al. (2017) em plantas de gergelim (Sesamum indicum L.), tratadas com biofertilizante bovino.
O aumento na salinidade da água de
irrigação diminuiu a matéria seca da raiz em plantas de morango (figura 5),
porém com menos intensidade nos tratamentos com biofertilizante.
A superioridade dos tratamentos com biofertilizante
bovino indica que, apesar de não eliminar os efeitos deletérios da salinidade
sobre a planta, o insumo minimizou a agressividade dos sais, promovendo um
melhor crescimento das raízes. Esse efeito pode ter influência do aporte de
nutrientes que o biofertilizante oferece ao solo, e
este disponibiliza as raízes, comprovando a sugestão de Penteado (2007),
ao revelar que esse insumo orgânico aumenta a fertilidade do solo e funciona
como promotor de crescimento de plantas.
Figura 4. Massa seca da parte aérea (MSPA) de plantas de morango sob
efeito das condutividades elétricas da água de irrigação (A) em solo com e sem
biofertilizante bovino (B).
Estes resultados estão em
conformidade aos encontrados por Mesquita et al. (2015), ao constatarem
superioridade no desenvolvimento radicular de plantas de mamão Havaí em
substrato com e sem biofertilizante, irrigadas com águas salinas. Medeiros et
al. (2016) registraram menor intensidade na redução da MSR com presença do
biofertilizante em mudas de maracujazeiro amarelo (Passiflora
edulis).
Figura 5. Massa seca da raiz (MSR) de plantas de morango sob efeito
das condutividades elétricas da água de irrigação associada à presença () e
ausência ()
de biofertilizante bovino.
O aumento da condutividade elétrica
da água de irrigação de 0,5 para 2,5 dS m-1 reduziu o acúmulo da
massa seca total de 3,98 para 1,58g, indicando redução de 60% (FIGURA 6A).
Correia et al. (2009), afirmam que a alocação de biomassa em determinados
órgãos da planta revela estratégia diferenciada à medida em que os níveis de
estresse forem intensificados.
Observa-se na figura 6B que os
tratamentos na presença do biofertilizante obtiveram
maior incremento de massa seca total. Essa superioridade possivelmente está
relacionada com a capacidade do biofertilizante em
estimular a proliferação de micro-organismos e solubilizadores
de nutrientes essenciais no solo, aumentando a sua disponibilidade às plantas
(SOUSA et al., 2013).
Cavalcante et al. (2010) constataram
comportamento similar para a cultura da goiabeira (Psidium guajava L.) submetidas
a irrigação com águas salinas em solo com biofertilizante
bovino. Esses autores evidenciaram que o insumo orgânico atenuou o efeito dos
sais sobre essa variável. Da mesma forma, Sousa et al. (2017) ao avaliar a
cultura do gergelim, irrigada com águas salinas em solo com e sem biofertilizante bovino, constataram que a adição do biofertilizante promoveu maior acúmulo de matéria seca
total.
Figura 6. Massa seca total (MST) de plantas de
morango sob efeito das condutividades elétricas da água de irrigação (A) em
solo com e sem biofertilizante bovino (B).
De acordo com a figura 7, é possível
constatar que a condutividade elétrica do extrato de saturação do solo (CEes)
foi influenciada linearmente em função da condutividade elétrica da água (CEa).
Observa-se que o aumento da CEa de irrigação elevou a salinidade do solo tanto
na presença quanto na ausência do insumo orgânico. Esse resultado é reflexo da
adição de sais pelas águas de irrigação, aumentando a CEes de 1,53 para 5,19 na
ausência e 1,39 para 3,34 na presença do biofertilizante durante a fase
experimental.
Contrariando o presente estudo, Lima
Neto et al. (2015), trabalhando com águas salinas em mudas de tamarindo (Tamarindus
indica L.), constatou superioridade do nível salino no solo com
biofertilizante bovino. Souto et al. (2015) estudando a interação do
biofertilizante bovino e água salina em plantas de noni (Morindak citrifolia L.), observaram tendência polinomial para a
variável CEes em solo sem e com o insumo orgânico.
Figura 7. Condutividade elétrica do extrato de saturação do solo sob
efeito das condutividades elétricas da água de irrigação em solo sem ( ) e com ( ) biofertilizante
bovino.
CONCLUSÃO
O
aumento do nível salino da água de irrigação compromete o desenvolvimento da
cultivar Oso Grande, mostrando-se sensível a partir de 1 dS
m-1.
O biofertilizante
bovino estimula um melhor crescimento do morangueiro, sendo menos afetado na
presença do insumo em meio salino.
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