Compostos bioativos e capacidade
antioxidante em frutos de noni (Morinda
citrifolia Linn)
Bioactive compounds and
antioxidant capacity in fruits of noni (Morinda citrifolia Linn)
Emanuel Tarcísio do Rêgo Farias1; Adriana Ferreira dos Santos2; Maíra Felinto
Lopes3; Júlia Medeiros Bezerra4; Fernanda Vanessa Gomes da
Silva5
1Mestre em Sistemas Agroindustriais, Universidade Federal de Campina
Grande, Pombal, Paraíba , (83) 99983-6194, emanueltarcisio@ccta.ufcg.edu.br;
2Professora do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, Universidade
Federal de Campina Grande, Pombal, Paraíba, adrefesantos@ccta.ufcg.edu.br; 3Professora
do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, Universidade Federal de
Campina Grande, Pombal, Paraíba, mairafelinto@ccta.ufcg.edu.br;
4Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos,
Centro de Ciências e Tecnologia, Universidade Federal de Campina Grande,
Campina Grande, Paraíba, juliamedeiros1709@hotmail.com;
5Professora do Centro de Tecnologia e
Desenvolvimento Regional, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa,
Paraíba, fvgs2004@yahoo.com.br
Recebido:
30/04/2019; Aprovado: 16/12/2019
Resumo: O consumo de frutas in natura é crescente em todo o mundo devido a fatores que levam a modificações
nos hábitos alimentares das pessoas, como o cuidado com a saúde e os aspectos
nutritivos dos alimentos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a
qualidade, quantificar os compostos bioativos e a capacidade antioxidante dos frutos
de noni em cinco estádios de maturação. O trabalho
foi desenvolvido no Laboratório de Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal do
Centro de Ciências e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal de Campina
Grande, no Campus de Pombal - PB. Os
frutos foram provenientes de plantios localizados na cidade de Fortaleza – CE,
sendo colhidos diretamente na copa da planta, tomando-se como índice de
colheita a coloração da casca. Foram realizadas avaliações físicas,
físico-químicas, de compostos bioativos e capacidade antioxidante nos frutos. O
delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado
(p˂0,05). Características físico-químicas de sólidos solúveis, açúcares
solúveis totais, açúcares redutores e relação SS/AT, aumentaram com o avanço da
maturação. Para os compostos bioativos, o teor de ácido ascórbico aumentou de
forma considerável com o avanço da maturação, assim como também valores
representativos para os compostos fenólicos. Os frutos estudados apresentaram
propriedade antioxidante, aumentando o poder redutor com o amadurecimento. Conclui-se
que os frutos avaliados apresentaram quantidades consideráveis de compostos
biologicamente ativos, podendo constituir como uma boa fonte de antioxidantes
naturais.
Palavras-chave: Morinda citrifolia L.; Qualidade; Antioxidantes.
Key
words: Morinda citrifolia L.; Quality; Antioxidants.
Palabras Clave: Morinda citrifolia L.; Calidad; Antioxidantes.
INTRODUÇÃO
O Brasil apresenta condições ecológicas para produzir frutas de ótima
qualidade e com uma variedade de espécies de frutas tropicais, subtropicais e temperadas.
Várias espécies de frutíferas, pouco conhecidas, vêm sendo avaliadas, como
alternativa as espécies tradicionais, que estão sofrendo, pela perda de
competitividade e/ou rentabilidade advindas de problemas relacionados a
restrições de cultivo em determinadas regiões, assim como pelas novas demandas
e exigências do mercado (FACHINELLO; NACHTIGAL; KERSTEN, 2008). Neste contexto,
os produtos agrícolas cujo conhecimento é limitado e seus níveis de produção e
consumo são comparativamente modestos, são considerados como não tradicionais.
A fruticultura está em expansão e o mercado de frutas exóticas tem
ganhado cada vez mais espaço no Brasil, tanto pela procura de alternativas por
parte dos produtores, como pela busca de novas opções de frutas pelos
consumidores, dentre elas merece destaque o noni.
A Morinda citrifolia Linn
mais conhecida como noni, é uma planta frutífera utilizada como medicamento
pelos povos da Polinésia há mais de 2000 anos (CORREIA et al., 2011). Apesar de
ser uma cultura relativamente recente no Brasil, tem aumentando o interesse nos
últimos anos pelo seu cultivo comercial devido à sua facilidade de adaptação
climatológica. Seu consumo tem se expandido rapidamente em todas as regiões brasileiras,
não apenas por ser rica em nutrientes, mas principalmente pelas propriedades
fitoterápicas atribuídas ao fruto (SILVA et al., 2012).
É conhecida por seus benefícios nutracêuticos, em destaque, por sua
propriedade antioxidante, estando essa diretamente relacionada com a forma de
consumo da fruta, in natura ou processada (NASCIMENTO et al., 2016).
O fruto de noni foi introduzido no Brasil como uma matéria-prima de
forte apelo comercial devido a todas as características a ele atribuídas e aos
benefícios relacionados ao seu consumo. O cultivo do noni é relatado nos
Estados do Acre, São Paulo, Minas Gerais, Pará, Sergipe e Ceará, entre outros
(CORREIA et al., 2011). Como a composição química dos frutos pode variar de
acordo com fatores ambientais e distribuição geográfica, torna-se
imprescindível estudar a composição do fruto cultivado no Brasil.
Portanto, este trabalho teve como objetivo principal avaliar frutos do
noni em cinco estádios de maturação, com relação às suas propriedades físicas,
físico-químicas, compostos bioativos e a capacidade antioxidante.
MATERIAL E
MÉTODOS
Os frutos do noni foram provenientes de plantios localizados na cidade
Fortaleza - CE, colhidos nos meses de agosto e setembro de 2013, em diferentes
estádios de maturação. A colheita foi realizada diretamente na copa da planta,
tomando-se como índice a coloração da casca do fruto, por meio de uma escala
própria para indicativos dos estádios de maturação, conforme Figura 1.
Figura 1. Classificação dos estádios de maturação dos frutos de
noni, com base na coloração da casca, mediante seleção visual.
Fonte: Autoria
própria (2020)
Após a colheita, os frutos foram acondicionados em caixas isotérmicas e
transportados para o Laboratório de Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal no
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina
Grande, onde foram selecionados quanto ao tamanho, peso, estádio de maturação e
aparência. Inicialmente foi realizada uma pré-seleção dos frutos, descartando-se
os danificados e em fase de senescência avançada, sendo em seguida lavados por
imersão em água clorada (50 ppm) durante 15 minutos.
Parte dos frutos foi submetida à avaliação física e outra parte a extração da
polpa, a qual foi armazenada em potes plásticos com tampa de 500 mL cobertos com papel alumínio para preservação dos compostos
bioativos presentes, sendo então congeladas a -18°C para análises posteriores.
Para as avaliações físicas, foram utilizados 10 frutos/estádio de
maturação e para as demais avaliações (químicas, compostos bioativos e
antioxidantes) foram utilizados o sumo de cinco repetições de 5 frutos/parcela,
para cada estádio de maturação.
Delineamento
Experimental
O experimento foi instalado em um delineamento inteiramente
casualizado. Os resultados foram submetidos à análise de variância (p˂0,05). Os
tratamentos foram representados pelos estádios de maturação e as repetições
foram de 10 frutos/estádios para as avaliações físicas e 5 repetições do sumo
de 5 frutos/parcela para cada estádio de maturação para as avaliações físico-químicas,
compostos bioativos e capacidade antioxidante.
Avaliações Físicas
Massa fresca do fruto (g): determinada por pesagem individual dos
frutos em balança semianalítica (BEL L-303i) de precisão 0,001 g;
Diâmetros longitudinal e transversal (mm): Os diâmetros foram obtidos
medindo-se os frutos nos sentidos longitudinal e transversal com o uso de
paquímetro digital (200 mm – leit. 0,005 mm – Digimess);
Volume (cm³): foi determinado através da medição do volume de água
deslocado pelo fruto em uma proveta graduada de 1000 mL;
Massa específica (g/cm3): a massa específica foi obtida
através da razão entre massa e volume do fruto;
Firmeza da polpa (N): foi
determinada com penetrômetro analógico (Mixterm FT327), com ponteira de 8 mm na
região equatorial da fruta, tomando-se duas leituras por fruta e
multiplicando-se o valor da leitura do penetrômetro pelo fator de transformação
para Newton que é 4,45 (Instituto Adolfo Lutz, 2008);
Avaliações
Físico-Químicas
Sólidos Solúveis – SS (%): a polpa dos frutos foi filtrada em uma
camada de algodão e o teor de sólidos solúveis determinado por leitura direta
em refratômetro portátil digital 0 a 45% °Brix com compensação automática de
temperatura (Biobrix 104-D), de acordo com AOAC (2005);
Acidez Titulável – AT (g.100g-1): por titulometria com NaOH
0,1 M, segundo Instituto Adolfo Lutz - IAL (2008);
Relação sólidos solúveis e acidez titulável - SS/AT: obtida através da
razão entre os valores de sólidos solúveis e acidez titulável;
Potencial Hidrogeniônico - pH: determinado em pHmetro, com inserção
direta do eletrodo, de acordo com IAL (2008);
Lipídeos totais (g.100g-1): foram determinados como extrato
etéreo através da extração contínua pelo método de Soxhlet, utilizando hexano como solvente conforme as normas do IAL
(2008).
Proteínas totais (g.100g-1): o teor de nitrogênio total das
amostras foi determinado pelo Método de Kjeldahl, utilizando-se o fator de conversão genérico 6,25
para transformação do teor quantificado em proteína segundo o método descrito
pelo IAL (2008).
Açúcares Solúveis Totais - AST (g.100g-1): determinados pelo
método de antrona segundo metodologia descrita por Yemn e Willis (1954). O extrato foi obtido através da
diluição de 0,5 g da polpa em 50 mL de água
destilada. As amostras foram preparadas em banho de gelo, adicionando-se em um
tubo 50 μL do extrato, 950 μL
de água destilada e 2,0 mL da solução de antrona 0,2%, seguida de agitação e repouso em banho-maria
a 100 °C por 3 minutos. A leitura das amostras foi realizada em
espectrofotômetro a 620 nm, utilizando-se como
referência a glicose para obtenção da curva padrão.
Avaliação
dos Compostos Bioativos e da Capacidade Antioxidante
Ácido Ascórbico (mg.100-1g-1): determinado,
segundo AOAC (2005), através da titulação com 2,6 diclorofenolindofenol
(DFI), até obtenção de coloração rósea claro permanente, utilizando-se 1 g da
amostra diluída em 50 mL de ácido oxálico 0,5%;
Carotenoides (µg.100-1g-1) e Clorofilas Totais
(mg.100-1g-1): foram determinados de acordo com Lichtenthaler (1987), onde cerca de 0,5 g de amostra fresca
foi macerada em almofariz com 0,2 g de carbonato de cálcio (CaCO3) e
10 mL de acetona (80%) gelada em ambiente escuro. Em
seguida, as amostras foram centrifugadas a 10 °C e 3.000 rpm por 10 minutos e
os sobrenadantes lidos em espectrofotômetro nos comprimentos de onda de 470,
646 e 663 nm.
Flavonoides e Antocianinas (mg.100-1g-1):
determinados de acordo com a metodologia de Francis (1982), onde cerca de 1 g
de amostra fresca foi macerada em almofariz com 10 mL
de etanol - HCl (1,5 N) na proporção 85:15 em
ambiente escuro e deixados em repouso por 24 horas na geladeira. As amostras
foram filtradas e as leituras realizadas em espectrofotômetro a 374 e 535 nm para a determinação de flavonoides e antocianinas
respectivamente.
Polifenóis Extraíveis Totais – PET (mg.100-1g-1
de ácido gálico): a determinação foi feita conforme descrito pelo método de Larrauri, Pupérez e Saura-Calixto
(1997). Em tubos de centrifugação de 15 mL, foram adicionados
1 g da polpa de noni juntamente com 4 mL de metanol
50 %, cobertos com papel alumínio e deixados em repouso para extração durante 1
h, sendo em seguida centrifugados a 3.000 rpm durante 15 minutos. Os
sobrenadantes foram transferidos para outros tubos e nos resíduos foram
adicionados 4 mL de acetona 70%, cobertos com papel
alumínio e deixados em repouso para extração por mais 1 h. Após esse período,
as amostras foram submetidas novamente a centrifugação e o sobrenadante adicionado
ao sobrenadante da primeira extração, completando-se o volume com água
destilada. Em tubos de ensaio, colocou-se uma alíquota do extrato de 50 μL, acrescida de 950 μL de água
destilada, 1,0 mL de Folin Ciocalteau, 2,0 mL
de carbonato de sódio 20% e 2,0 mL de água destilada.
Agitou-se e depois de 30 minutos realizou-se a leitura em espectrofotômetro com
comprimento de onda a 700 nm e o resultado expresso
em mg.100 g-1 de ácido gálico;
Determinação da capacidade antioxidante sequestrante do radical livre
DPPH (1,1- difenil-2-picrilidrazil): foi
pesado 1 g da polpa de noni em tubos de centrifugação de 15 mL,
adicionando 4 mL de metanol 50% , cobertos com papel
alumínio e deixados em repouso para extração por 1 h, sendo em seguida centrifugados
a 3.000 rpm durante 15 minutos. Os sobrenadantes foram transferidos para outros
tubos e nos resíduos foram adicionados 4 mL de
acetona 70%, cobertos com papel alumínio e deixados em repouso para extração
por mais 1 h. Após esse período, as amostras foram submetidas novamente a
centrifugação e o sobrenadante adicionado ao sobrenadante da primeira extração,
completando-se o volume com água destilada. A partir da obtenção dos extratos, foram
preparadas em tubos de ensaio três concentrações diferentes (10, 30 e 50 µL) em
triplicata, sendo utilizado 0,1 mL de cada
concentração com 3,9 mL da solução de DPPH. As leituras
foram realizadas a 515 nm, observando-se a redução da
absorbância até sua estabilização. O resultado foi expresso na forma de EC50,
que corresponde à concentração da amostra necessária para reduzir em 50% a
concentração inicial do radical DPPH (RUFINO et al., 2007).
Análise
Estatística
Os resultados foram submetidos à análise de variância.
Verificando efeito significativo para o teste F, os dados foram submetidos ao
teste de Tukey ao nível de 5% de
probabilidade, utilizando o programa computacional ASSISTAT® 2016.
RESULTADOS E
DISCUSSÃO
Como observa-se na Tabela 1, os frutos apresentaram diferença
significativa (p<0,05) nos parâmetros físicos avaliados de diâmetro
longitudinal (DL), diâmetro transversal (DT), na relação DL/DT e massa fresca.
O DL, DT e a relação DL/DT aumentaram de acordo com o estádio de maturação dos
frutos. Entre os frutos nos estádios de maturação III, IV e V, houve diferença
significativa para essas características. Silva et al. (2009) realizando
caracterização física de frutos de noni, encontraram
um diâmetro longitudinal (DL) e diâmetro transversal (DT) de 103,83 e 79,50 mm,
respectivamente, sendo os valores de DT semelhantes aos do presente estudo,
porém o DL foi maior, definindo o noni como um fruto
de formato ovalado.
Tabela 1. Valores médios e desvios padrão para diâmetro
longitudinal (DL), diâmetro transversal (DT), massa fresca, volume (V),
densidade (D) e firmeza em noni colhidos em cinco estádios de maturação. |
||||||||
Estádios de Maturação |
DL (mm) |
DT (mm) |
Massa fresca (g) |
V (cm3) |
Densidade (g.cm) |
Firmeza (N) |
||
I |
76,26c ± 4,31 |
45,29b ± 2,65 |
82,44d ± 6,68 |
93,00c ± 11,10 |
0,891a ± 0,05 |
115,70a ± 0,0 |
||
II |
77,65c ± 6,61 |
44,92b ± 3,54 |
88,37cd ± 14,59 |
94,50c ± 13,63 |
0,933a ± 0,04 |
115,70a ± 0,0 |
||
III |
88,29b ± 5,29 |
49,24ab ± 2,64 |
112,43bc ± 8,01 |
112,50bc ± 13,59 |
1,014a ± 0,17 |
47,83b ± 12,00 |
||
IV |
97,32ab ± 7,70 |
50,66a ± 4,08 |
129,35b ± 18,21 |
127,80ab ± 37,45 |
1,069a ± 0,26 |
27,32c ± 9,69 |
||
V |
101,19a ± 10,22 |
53,27a ± 5,43 |
155,05a ± 34,42 |
156,00a ± 38,64 |
1,005a ± 0,09 |
10,62d ± 4,59 |
||
CV (%) |
8,09 |
7,84 |
16,89 |
22,30 |
15,21 |
11,35 |
||
Médias
seguidas por letras distintas na mesma coluna diferem entre si (p˂0,05). Estádios
de Maturação: I = Fruto na maturação fisiológica com coloração verde; II =
Fruto com quebra da coloração verde; III = Frutos com tom verde amarelada, com
predominância de amarelo; IV = Fruto com coloração amarela esbranquiçada; V =
Fruto translúcido acinzentado. |
||||||||
Para a massa fresca, os frutos apresentaram aumento em seu peso durante
a maturação, variando de 82,44 g (estádio I) a 155,05 g (estádio V). Nascimento
et al. (2018) realizando caracterização centesimal em frutos de noni, encontrou
valor médio de 83,24 g, enquanto que Lima et al.
(2010) estudando frutos de noni da região do São Francisco, encontraram 195,9 g,
valores estes equivalentes ao do presente estudo.
O volume dos frutos apresentou diferença significativa (p<0,05), observando
um aumento com o avanço da maturação, de 93 cm3 no estádio I e 156
cm3 no estádio V, enquanto a densidade não apresentou diferença
significativa, com valor médio de 0,98 cm3 (Tabela 1). Para a
firmeza, observa-se uma diferença significativa entre os frutos (p<0,05),
variando de 115,7 N (estádio I) a 10,62 N (estádio V), com redução de mais de
10 vezes na firmeza com o avanço da maturação. Em estudos de caracterização
física de frutos de noni, Silva et al. (2009) observaram que a firmeza da polpa
diferiu entre os estádios de maturação, com média geral de 118,74 N, sendo que
o fruto no estádio verde apresentou maior valor médio (128,41 N) semelhantes
aos encontrados no presente trabalho.
Tabela 2. Valores médios e desvios padrão para sólidos
solúveis (SS), acidez titulável (AT), pH, SS/AT, açúcares solúveis totais
(AST), proteínas (PRO) e lipídeos (LIP) em noni colhidos em cinco estádios de
maturação. |
|||||||||||
Estádios de Maturação |
SS (%) |
AT (% de ácido cítrico) |
pH |
SS/AT |
AST (%) |
PRO (%) |
LIP (%) |
||||
I |
6,52e ± 0,17 |
0,45c ± 0,01 |
4,95a ± 0,15 |
14,66b ± 0,22 |
5,08c ± 0,22 |
0,96b ± 0,19 |
0,61a ± 0,09 |
||||
II |
6,97d ± 0,05 |
0,45c ± 0,01 |
4,78ab ± 0,01 |
15,47a ± 0,41 |
5,60c ± 0,53 |
0,97b ± 0,20 |
0,57ª ± 0,04 |
||||
III |
7,45c ± 0,06 |
0,53b ± 0,01 |
4,43bc ± 0,24 |
13,97c ± 0,34 |
6,57b ± 0,20 |
1,16ab ± 0,20 |
0,26b ± 0,05 |
||||
IV |
7,70b ± 0,08 |
0,52b ± 0,01 |
4,30c ± 0,29 |
14.76b ± 0,24 |
7,31a ± 0,25 |
1,38ab ± 0,17 |
0,26b ± 0,07 |
||||
V |
8,67a ± 0,10 |
0,57a ± 0,01 |
4,41bc ± 0,05 |
15,16ab± 0,23 |
7,39a ± 0,30 |
1,50a ± 0,23 |
0,28b ± 0,05 |
||||
CV (%) |
0,56 |
0,003 |
0,09 |
0,34 |
0,97 |
0,08 |
0,03 |
||||
Médias
seguidas por letras distintas na mesma coluna diferem entre si (p˂0,05).
Estádios de Maturação: I = Fruto na maturação fisiológica com coloração
verde; II = Fruto com quebra da coloração verde; III = Frutos com tom verde
amarelada, com predominância de amarelo; IV = Fruto com coloração amarela
esbranquiçada; V = Fruto translúcido acinzentado. |
|||||||||||
Na Tabela 2 estão apresentados os resultados obtidos nas avaliações físico-químicas
do noni, onde podemos observar que os sólidos solúveis aumentaram com o avanço
da maturação, variando de 6,52%, 6,97% para o estádio I a 8,67% para o estádio
V. Nascimento et al. (2018) obteve valor de 8,6%, resultado este que corrobora
com os do presente trabalho. Silva et al. (2012) avaliando o noni em três
estádios de maturação (verde, intermediário e maduro) relataram elevado teor de
sólidos solúveis quando maduro (10,33%) e baixo quando verde (4,83%).
A acidez titulável, tem grande influência no sabor do fruto,
propiciando uma boa avaliação do sabor, na qual é mais representativa que a
medição isolada de açúcares e de acidez (CORREIA et al., 2011). Os frutos do
noni apresentaram um aumento significativo da acidez entre os estádios de maturação
avaliados, com 0,45% no estádio I e 0,57% no estádio V. Silva et al. (2012)
caracterizando frutos de noni em três estádios de maturação, obteve valores de
0,21%, 0,30% e 0,39% de acidez titulável nos estádios I, II e III
respectivamente, enquanto Nascimento et al. (2018) relatou valor semelhante ao
deste trabalho, 0,54%.
O pH dos frutos apresentou diferença significativa (p<0,05) com
redução durante o amadurecimento, de 4,95 (estádio I) a 4,30 (estádio V). Faria
et al. (2014) em trabalho de caracterização físico-química e análise
fitoquímica preliminar de frutos do noni, encontraram um pH de 3,54, valor este
inferior ao deste estudo, em contrapartida Silva et al. (2012) obtiveram
valores mais próximos entre 5,0 e 4,66 para os estádios I e III respectivamente,
também observando a diminuição deste parâmetro durante a maturação.
A relação SS/AT observada para os frutos variou entre 13,97 e 15,47
para os estádios III e II respectivamente (Tabela 2). Para Silva et al. (2012) os dados obtidos
dessa relação foram bem maiores do que os encontrados neste trabalho, sendo de
23,01, 27,80 e 26,69 entre os estádios de maturação avaliados.
Para os açúcares solúveis totais (AST) dos frutos de noni, verificou-se
diferença significativa, aumentando de 5,28% (estádio I) para 7,29% (estádio V)
com o avanço da maturação (Tabela 2). Esse aumento concorda com o comportamento
dos sólidos solúveis, uma vez que os açúcares fazem parte de sua constituição. Os
AST encontrados por Faria et al. (2014) e Correia et al. (2011) de 5,27% e
5,45%, respectivamente, são bem próximos aos encontrados neste estudo para os
estádios I e II de maturação, porém inferiores aos estádios mais avançados, cujos
valores foram 6,57%, 7,31% e 7,39% para os estádios III, IV e V
respectivamente.
Em relação ao teor de proteínas, observa-se que os frutos apresentaram
acréscimo durante a maturação, entretanto apenas os estádios I e II foram
diferentes significativamente do estádio V, os demais iguais estatisticamente. Correia
et al. (2011) realizando a caracterização química e físico-química da polpa do
noni, reportaram um teor de proteína de 1,06%, enquanto que
Costa et al. (2013) determinando a atividade antioxidante in vitro e antifúngica do noni encontraram valor de 2,24% na polpa.
Farias et al (2018) avaliando o potencial antimicrobiano e físico-químico do
noni encontrou um teor de 0,96% de proteína na polpa, valor este equivalente ao
fruto no estádio I do presente estudo. O maior valor encontrado na literatura
para proteína em fruto de noni foi de 4,2% (NASCIMENTO, et al., 2018), porém
não foi encontrado resultado para diferentes estádios de maturação.
O teor de lipídios diminuiu durante a maturação, de 0,61% no estádio I
a 0,28% no estádio V (Tabela 2). Costa et al. (2013) e Nascimento et al. (2018)
obtiveram resultados próximos aos deste trabalho 0,37% e 0,34%,
respectivamente, ressaltando apenas que para esses resultados utilizaram apenas
um estádio de maturação.
Tabela 3. Valores médios e desvios padrão para ácido
ascórbico, clorofila e carotenoides totais de noni colhidos em cinco estádios
de maturação. |
|||
Estádios de Maturação |
Ácido Ascórbico (mg.100g-1) |
Clorofila (mg.100g-1) |
Carotenoides (µg.100g-1) |
I |
70,15e ± 0,99 |
1,64a ± 0,08 |
0,83a ± 0,04 |
II |
112,38d ± 3,15 |
1,55a ± 0,11 |
0,82a ± 0,06 |
III |
155,78c ± 4,15 |
1,27b ± 0,08 |
0,67b ± 0,02 |
IV |
188,86b ± 2,19 |
1,05b ± 0,06 |
0,58b ± 0,05 |
V |
195,85a ± 3,49 |
0,63c ± 0,11 |
0,38c ± 0,05 |
CV |
6,7 |
0,15 |
0,031 |
Médias
seguidas por letras distintas na mesma coluna diferem entre si (p˂0,05).
Estádios de Maturação: I = Fruto na maturação fisiológica com coloração
verde; II = Fruto com quebra da coloração verde; III = Frutos com tom verde
amarelada, com predominância de amarelo; IV = Fruto com coloração amarela
esbranquiçada; V = Fruto translúcido acinzentado. |
O teor de ácido ascórbico para os frutos de noni em função do estádio
de maturação diferiu significativamente (Tabela 3), com aumento de mais de 100%
do estádio I (70,15 mg.100g-1) para o estádio V (195,85 mg.100g-1).
Silva et al. (2012) realizando a caracterização físico-química de frutos de
noni em três estádios de maturação, observou uma redução de 385,16 mg.100g-1
para 101, 41 mg.100g-1 com o avanço da maturação. Iloki Assanga et
al. (2013) estudando os efeitos da maturação em frutos de noni encontrou
valores médios de 75,6 mg.100g-1 a 182,42 mg.100g-1 para
os estádios de maturação I a IV, resultados semelhantes aos encontrados nesta
pesquisa.
Para Correia et al. (2011), o noni caracteriza-se como uma excelente
fonte de vitamina C, apresentando o dobro do teor presente na laranja que é a
fonte mais consumida de vitamina C, um poderoso antioxidante com potencial de
oferecer proteção contra algumas doenças e contra os aspectos degenerativos do
envelhecimento, com isso os valores encontrados nesta pesquisa são condizentes
a teores altos de ácido ascórbico, principalmente para os frutos nos estádios
II a IV de maturação.
Os valores de clorofila total do noni decresceram significativamente
com o avanço da maturação, sendo iguais estatisticamente apenas entre os
estádios I e II, III e IV. Esses valores variaram de 1,64 mg.100g-1
a 0,63 mg.100g-1 para os estádios I a V, respectivamente. Para os
carotenoides totais, observou-se uma variação de 0,83 µg.100g-1 a
0,38 µg.100g-1 para os estádios I e V respectivamente. Palioto et
al. (2015) avaliando a composição centesimal, compostos bioativos e atividade
antioxidante do noni, encontrou um teor de carotenoide de 0,45 µg.100g-1,
valor este próximo aos encontrados no presente trabalho.
Tabela 4. Valores médios e desvios padrão para flavonoides,
antocianinas e fenólicos de noni colhidas em cinco estádios de maturação. |
||||
Estádios de Maturação |
Flavonoides (mg.100g-1) |
Antocianinas (mg.100g-1) |
Fenólicos (mg.100g-1) |
Capacidade antioxidante (g polpa.g
DPPH-1 ) |
I |
9,76a ± 1,22 |
0,84a ± 0,07 |
143,99d ± 13,44 |
534,49a ± 29,25 |
II |
7,90ab ± 0,32 |
0,92a ± 0,11 |
182,05cd ±
16,42 |
252,86b ± 10,36 |
III |
6,15b ± 1,52 |
0,58b ± 0,15 |
212,25bc ±
16,74 |
137,58c ± 2,81 |
IV |
3,33c ± 0,06 |
0,23c ± 0,03 |
262,29a ± 19,96 |
99,09d ± 0,94 |
V |
3,24c ± 0,03 |
0,11c ± 0,02 |
236,29ab ± 9,87 |
99,81d ± 0,61 |
CV |
7,53 |
0,12 |
7,37 |
1,38 |
Médias
seguidas por letras distintas na mesma coluna diferem entre si (p˂0,05).
Estádios de Maturação: I = Fruto na maturação fisiológica com coloração
verde; II = Fruto com quebra da coloração verde; III = Frutos com tom verde
amarelada, com predominância de amarelo; IV = Fruto com coloração amarela
esbranquiçada; V = Fruto translúcido acinzentado. |
Na Tabela 4 observa-se que houve diferença
significativa no conteúdo de flavonoides do noni, apresentando redução com o
avanço da maturação, variando de 9,76 mg.100g-1 (estádio I) a 3,24
mg.100g-1 (estádio V). Para Palioto et al. (2015) avaliando a
composição centesimal, compostos bioativos e atividade antioxidante do noni, o
conteúdo de flavonoides encontrado foi de 13,01 mg.100g-1, valor
este acima do encontrado para o estádio I do presente estudo. Os valores de
antocianinas foram iguais estatisticamente entre os estádios I e II, IV e V,
sendo os demais significativamente diferentes, com os frutos apresentando uma
redução com o avanço da maturação, sendo o valor máximo de 0,92 mg.100g-1
(estádio II) e o mínimo de 0,11 mg.100g-1 (estádio V).
Os compostos fenólicos estão relacionados com o sabor,
coloração, vida de prateleira e ação do produto como um alimento funcional,
fortemente correlacionado com a capacidade antioxidante (CORREIA et al., 2011).
Os resultados obtidos dos compostos fenólicos nos mostram o aumento com o
avanço da maturação dos frutos, variando de 143,99 mg.100g-1
(estádio I) para 262,29 mg.100g-1 (estádio IV). Estes resultados foram superiores e aproximados àqueles
apresentados por Chan-Blanco et al. (2007) e por Correia et al. (2011), que
obtiveram valores de 51,1 mg.100g-1 e 216,67 mg.100g-1,
respectivamente, para a polpa in natura de noni. Krishnaiah et al.
(2013) trabalharam com a polpa de noni desidratada e obtiveram um teor de compostos
fenólicos de 431,8 mg.100g-1.
As diferenças nos valores de teores dos compostos
fenólicos, segundo Soares et al. (2008), podem ser influenciadas por diversos
fatores, tais quais maturação, espécie, práticas de cultivo, origem geográfica,
estágio de crescimento, condições de colheita e processo de armazenamento das
frutas. Essas informações estão de acordo com os resultados encontrados por
Iloki Assanga et al. (2013), onde o conteúdo fenólico dos frutos de noni variou
com os estágios de maturação e as estações climáticas, sendo que os maiores
teores foram encontrados nos frutos maduros, o que vem a corroborar com os
resultados deste trabalho.
O método para determinação da atividade antioxidante,
utilizado neste trabalho, consiste na redução do radical DPPH (púrpura) que, ao
receber um elétron ou um radical hidrogênio, altera sua coloração para amarelo,
ficando estável. O desaparecimento da coloração pode ser avaliado pelo
decréscimo da absorbância. Quanto menor o valor de EC50 (concentração de
extrato em mg.mL-1 capaz de reagir com 50%
do radical presente na solução de DPPH) maior é sua atividade antioxidante,
pois será necessária uma menor quantidade de extrato para reduzir 50% do
radical livre DPPH. Estudos têm mostrado que para o noni os melhores resultados
de atividade antioxidante são obtidos pela captura de radicais DPPH como os
realizados por Costa et al. (2013).
Para a capacidade antioxidante do noni podemos observar
na Tabela 4 os valores médios, onde exceto os estádios IV e V, apresentaram
diferença significativa. Observa-se um aumento desta capacidade com o avanço da
maturação, os valores médios variaram de 534,49 g polpa.g
DPPH-1 (estádio I) a 99,81 g polpa.g DPPH-1 (estádio V) g
de polpa necessária para reduzir cada g de DPPH. A maior atividade antioxidante
dos frutos do noni, nos estádios de maturação IV e V, pode estar relacionada
com a contribuição do conteúdo dos compostos fenólicos e ácido ascórbico encontrado.
Ribeiro et al. (2018) avaliando a atividade antioxidante e compostos fenólicos
no noni em cinco estádios de maturação, encontrou valores variando de 192,70 g polpa.g DPPH-1 (estádio I) a 68,03 g polpa.g DPPH-1
(estádio V), valores estes mais eficientes em relação ao presente estudo. No
entanto, a avaliação da atividade antioxidante depende, além das características
intrínsecas do vegetal, do método de obtenção do extrato, solução extratora,
método de determinação, bem como da concentração de compostos com ação
antioxidante presentes no material avaliado (MUSA et al., 2011).
CONCLUSÕES
Os frutos de noni apresentaram
um aumento nos teores de sólidos solúveis, acidez, relação SS/AT e açúcares
solúveis totais de acordo com o avanço da maturação com maior teor de proteína
para os frutos no estádio V e lipídios para os frutos no estádio I, o que
favorece sua comercialização e consumo. Para os compostos bioativos presentes,
o noni apresentou maior teor de ácido ascórbico no estádio V, clorofila,
carotenoides e flavonoides no estádio I, antocianinas no estádio II, compostos fenólicos
no estádio IV e capacidade antioxidante aumentando com o avanço da maturação,
com destaque para os frutos nos estádio IV e V. Os frutos
apresentaram em sua composição, quantidade considerável de compostos biologicamente
ativos demonstrando um grande potencial nutricional e funcional, constituindo-se
como uma boa fonte de antioxidantes naturais.
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