NOTA CIENTÍFICA
Trabalho Premiado no II Congresso Paraibano
de Agroecologia, realizado em Lagoa Seca, Paraíba, Brasil
Uso de plantas medicinais na Umbanda e Candomblé em
associação cultural no município de Puxinanã, Paraíba
Use of medicinal plants in
Umbanda and Candomblé in a cultural association in the municipality of
Puxinanã, Paraíba, Brazil
Uso de plantas medicinales
en Umbanda y Candomblé en una asociación cultural en el municipio de Puxinanã,
Paraíba, Brasil
Deliane Andrade de
Arruda1; Bruna dos Santos Souza2;
Viviane Galdino dos Santos3; Laura Ana Alves de Lima4; Vanderléia Galdino dos Santos5
Bacharelado em Agroecologia pela Universidade Estadual da Paraíba. 1Puxinanã,
Paraíba, +55839862975001, deliane.andrade@hotmail.com; 2Remígio, Paraíba, souza.brusbs@gmail.com; 3Alagoa Nova, Paraíba viviane.galdino.pb@hotmail.com; 4Queimadas, Paraíba, lauraanalima@hotmail.com; 5Alagoa Nova, Paraíba. vander.vigaldino96@gmail.com.
Recebido:
04/11/2019; Aprovado: 19/11/2019
Resumo: A utilização das plantas medicinais em práticas ritualísticas é algo
bastante comum nas religiões existentes no Brasil, diante disso, o presente
estudo apresenta uma pesquisa sobre o uso das plantas medicinais na Associação
Cultural de Umbanda e Candomblé localizada em Puxinanã, Paraíba. Foram
realizadas 50 entrevistas com pessoas que frequentam o terreiro, no qual mostra
o uso intenso das ervas naturais nos rituais, sendo as três mais citadas: a
jurema preta (Mimosa tenuiflora),
liamba (Vitex agnus castus L.) e Pião roxo (Jatropha gossypiifolia L.),
constatou-se também que todos os entrevistados acham importante a utilização
das ervas, evidenciando a necessidade das mesmas se fazerem presentes nas
ritualísticas da Umbanda e Candomblé. Os resultados confirmam que os
frequentadores de terreiro possuem um grande conhecimento e fazem uso nos
rituais com as plantas medicinais, preservando a cultura popular na religião.
Palavras-chave: Rituais
religiosos; Espécies vegetais; Cultura.
Abstract: The use of medicinal plants in ritualistic practices
is quite common in the religions existing in Brazil. Therefore, the present
study presents an ethnobotanical research on the use of medicinal plants in the
Umbanda and Candomblé Cultural Association located in Puxinanã, Paraíba. Fifty
interviews were conducted with people who attend the terreiro, which shows the
intense use of natural herbs in rituals, the three most cited being black
jurema (Mimosa tenuiflora), liamba (Vitex agnus castus L.) and
purple top (Jatropha gossypiifolia. L.), it was also found that all
respondents consider the use of herbs important, highlighting the need for them
to be present in the ritualistic Umbanda and Candomblé. The results confirm
that the Terreiro goers have a great knowledge and make use of rituals with
medicinal plants, preserving the popular culture in religion.
Key words: Religious rituals; Plant species; Culture.
Palabras Clave: Rituales religiosos; Especies de plantas; Cultura.
INTRODUÇÃO
O Brasil é um exemplo importante do uso de plantas
terapêuticas, pois dispõe uma diversidade cultural intensa, demandas econômicas
que não auxiliam a utilização de fármacos sintéticos por toda a população e uma
grande diversidade de plantas existentes em sua flora. Considerando o Brasil em
seu contexto religioso, a cura com plantas é amplamente utilizada, sendo
estudado o uso, de preferência em comunidades afrodescendentes (SOUZA, 2012).
As plantas medicinais estão cientificamente aprovadas
a serem utilizadas pela população nas suas necessidades básicas de saúde, em
função da facilidade de acesso, do baixo custo e da compatibilidade cultural
com as tradições populares e são utilizadas pela população em muitos casos,
barreiras culturais e religiosas em muitos dos casos impedem o correto
conhecimento das particularidades de cultivo, coleta, formas de preparo e
indicações sendo que essas informações são meios válidos na busca de melhor
qualidade de vida, principalmente nas comunidades (LIRA, 2013).
Desde os primórdios, o ser humano utiliza plantas e praticam
certos rituais como forma de cura para inúmeras doenças, sejam estas físicas ou
psicológicas, adquirindo métodos para purificações espirituais, na procura pelo
bem-estar do corpo físico e energético. Na época atual, várias plantas são
usadas em rituais de religiões de matriz africana, que possibilitam a
aproximação do mundo espiritual através de oferendas e estímulos das plantas
para fins curativos (ALVES et al., 2019).
As plantas tem uma grande influência no mundo
religioso de origem africana. Elas estão presentes nos banhos de purificação,
nas bebidas e comidas rituais, nas cremações em incensórios, nos remédios,
charutos, cachimbos e cigarros, fazendo ainda parte dos orixás, ocasionando a
cada um deles os poderes mágicos e curativos que lhes cabem. Dessa maneira, o
poder de cura das plantas está relacionado ao poder que as divindades lhes
atribuem. Dentre as plantas, há aquelas tidas como de valor sacral e simbólico
que são usadas em rituais, e aquelas de valor medicinal ou terapêutico, em que
são observadas as suas propriedades curativas (CAMARGO, 1998).
No Candomblé e
Umbanda é nítido o uso da manipulação das ervas, em seus rituais religiosos.
Segundo Silva (2011), o Candomblé baseia-se no culto aos orixás, seres oriundos
das quatro forças da natureza (Terra, Fogo, Água e Ar). A intolerância com
rituais de religiões de matriz africana não é de uma época antiga no Brasil,
visto que muitos membros dessas religiões ainda sofrem discriminação. Basta um
símbolo ou uma vestimenta tradicional para sofrerem ataques de algumas pessoas.
Um dos motivos dessa discriminação está referente ao preconceito racial que
atinge todos os âmbitos da cultura afro-brasileira (SALES, 2017).
É nítido a importância em resgatar conhecimento no
âmbito popular, de maneira que esses informes não venham a ser perdidos com o
tempo. Diante do exposto, objetivou-se com este trabalho levantar informações
sobre o uso e a manipulação das plantas medicinais na Umbanda e Candomblé, na
cidade de Puxinanã, Paraíba.
MATERIAL E MÉTODOS
O
estudo realizado é do tipo exploratório-descritivo, com abordagem quantitativa
e qualitativa, ocorreu com 50 membros ativos da Associação Cultural de Umbanda,
Candomblé e Jurema Mãe Anália Maria de Souza na cidade de Puxinanã - PB. Os
frequentadores selecionados deste estudo tiveram como
critério de inclusão através da faixa etária e aceitação dos mesmos em responder as questões da entrevista.
O
município de Puxinanã localiza-se na região Nordeste no estado da Paraíba e
pertencente à Região Metropolitana de Campina Grande. Segundo dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2019), a população de Puxinanã é
de 13.680 habitantes, distribuídos em
73 km² de área, onde a maior parte de sua população se encontra na zona
rural.
Para analisar a importância das plantas medicinais na
Umbanda e Candomblé, optou-se por utilizar a entrevista por meio de um
questionário com 10 perguntas, os membros dessa Associação foram abordados com
os seguintes questionamentos: O tempo que eles frequentam essa religião, se
fazem o uso de plantas medicinais em suas práticas religiosas, a parte da
planta que eles mais utilizam, as plantas usadas nos rituais, as plantas mais
utilizadas, se eles cultivam plantas medicinais em casa, se eles acham
importante o uso de plantas medicinais na sua religião. Além destas
informações, ainda foram levantados dados referentes, ao gênero dos
entrevistados, faixa etária e nível de escolaridade.
A pesquisa foi realizada respeitando-se as normas
éticas envolvendo seres humanos. Para tanto, foi realizada uma conversa com os
frequentadores da associação cultural de Puxinanã, onde foi discutida a
proposta de trabalho, ressaltando os objetivos dessa pesquisa. No decorrer da
conversa, todos os frequentadores da associação concordaram em participar da
pesquisa. Todos os dados obtidos após as entrevistas foram computados e
tabulados em planilha Excel para serem analisados e descritos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Dos membros da associação cultural, sua grande parte é
do sexo feminino, a maioria possui o ensino fundamental completo, frequentam a
religião há mais de 5 anos e adquirem as plantas no próprio terreiro. A planta
mais usada é a jurema preta (Mimosa tenuiflora), 93% dos frequentadores
cultiva plantas em casa e usam mais a raiz. Todos os frequentadores de terreiro
utilizam as plantas medicinais e acham elas importantes em seus rituais.
Observa-se que no terreiro existe um maior número de
mulheres (74%) e uma parcela de 26% são do sexo masculino. Para Amorozo e Gély
(1988), de modo geral, a mulher domina melhor o conhecimento das plantas que
crescem próximo a sua residência, no quintal e no sítio, enquanto o homem
conhece mais as plantas da floresta.
De acordo com a Figura 1, 16% dos membros da
Associação tem entre 15 a 20 anos de idade, 54% de 21 a 35 anos, 22% de 36 a 50
anos e 8% de 51 a 60 anos de idade. Mesmo sendo as pessoas mais idosas que
carregam o conhecimento terapêutico, nessa comunidade foi relativamente
diferente, pois dentro da pesquisa a maioria as pessoas tem uma idade média.
Diferente do observado nessa pesquisa, Paz et al. (2015) entrevistaram os
membros dos terreiros de candomblé na Região do Cariri cearense e observaram
que o conhecimento é restrito aos mais idosos.
Figura 1. Faixa etária dos frequentadores de terreiro em
associação cultural no município de Puxinanã, Paraíba
Na Figura 2, está apresentado o nível de escolaridade,
48% dos participantes possui o ensino fundamental, 46% o ensino médio e 6% o
ensino superior. Analisando que a comunidade é localizada em uma cidade
pequena, onde o acesso ao ensino superior se torna mais difícil. Um estudo
realizado por Oliveira (2013) em relação à escolaridade dos umbandistas, foi
notado que 23% não terminaram o ensino fundamental, enquanto 18% conseguiram
concluir o ensino fundamental, 6% pararam no ensino médio, enquanto 35% completaram
o ensino médio. Nenhum entrevistado tem formação superior, 18% deles já
iniciaram, porém não concluíram curso superior.
Figura 2. Escolaridade dos membros de
terreiro na associação cultural do município de Puxinanã, Paraíba
Como consta na Figura 3, 46% integrantes
pratica a religião mais de 5 anos, 42% mais de 1 ano e 12% a menos de 1 ano,
visto que a cultura da religião geralmente é passada de pai para filho. Esse
resultado corrobora com os encontrados por Presoto (2014), em uma pesquisa
realizada sobre a umbanda, onde os membros entrevistados frequentam essa religião
há cerca de 2 anos, 4 anos e 15 anos.
Figura 3. Relação
das respostas dos frequentadores quando foram indagados há quanto tempo fazem
parte do candomblé.
Referente
a pergunta “Faz uso de plantas medicinais em suas práticas religiosas?”,
percebe-se que 100% dos entrevistados usam as plantas medicinais nos rituais e
ressaltam a importância do uso das plantas medicinais na religião. Nessa
perspectiva, Camargo (1998) cita que são nas religiões de origem e influência
africana que ocorre o uso intensivo de plantas com características medicinais. Segundo
Silva (2007), no Brasil podem ser encontrados mais de 30.000 terreiros no país estabelecendo
as inúmeras demonstrações das religiões de matrizes africanas.
Em relação a
pergunta “Qual a parte da planta que você mais utiliza?”, 90% dos participantes
da associação utilizam a raiz das plantas nas práticas ritualísticas, e uma
pequena porcentagem de 10% responderam que utilizam a folha, essa afirmação
justifica o motivo de serem chamados “raizeiros’’. Essa pergunta difere com os
encontrados por Almeida et al. (2012), em uma pesquisa realizada com os
moradores da comunidade da Fazenda Velha no município de Jequié – BA, onde a
maioria dos entrevistados (39,7%), citou que a folha é a parte da planta que
eles mais utilizam.
É indispensável lembrar que uma planta dispõe diversas
maneiras de manipulação, utilização e as partes vegetais utilizadas são
exclusivas para cada forma de preparo. O método mais popular é o chá, e, de
acordo com a parte vegetal usada, contém formas diferentes de preparo (PRANDI,
2005).
Os resultados indicam que 70% das plantas utilizadas
nesses rituais é encontrada no próprio terreiro, pois são eles que manejam o
cultivo das plantas. O resultado dessa
pergunta corrobora com os encontrados por Pires et al. (2009), em uma pesquisa
realizada nos terreiros de candomblé nos municípios de Ilhéus e Itabuna, Bahia,
Brasil, onde foi apontado que a maioria das plantas obtidas são cultivadas no
próprio terreiro, em pequenas hortas e pomares.
Na Figura 4, observou-se que a planta medicinal mais
usada é a jurema preta (Mimosa tenuiflora),
onde eles utilizam em banhos, oferendas e misturada com álcool ou água, para
consumo, tendo efeitos alucinógenos, tradicionalmente utilizada em todos os
momentos dos rituais. Usam também a liamba (Vitex
agnus castus L.), principalmente
para banhos corporais. Segundo Coelho et al. (2011), a liamba tem sido
utilizada popularmente como medicinal e em propósitos sociais e religiosos
pelos descendentes culturais dos africanos, ou seja, comunidades religiosas que
conservam o conhecimento tradicional das populações. E usam também o Pião roxo
(Jatropha gossypiifolia L.), é utilizado em banhos e em
benzas, só não recomendam ingerir por conta de sua alta toxicidade, é uma
planta usada comumente no tratamento de diversas patologias devido às suas
propriedades anticoagulantes (ODUOLA et al., 2005), antioxidantes (SANTOS,
2014), antimicrobianas (KUMAR et al., 2006), anti-inflamatórias (SANTOS et al.,
2006), antidiarreicas (VALE et al., 2006), anti-hipertensivas (SERVIN et al.,
2006), anticancerígenas (TAYLOR et al., 1996), entre outras.
Figura 4. As plantas mais utilizadas nos rituais de terreiro
na associação cultural no município de Puxinanã, Paraíba.
Foi observado que 86% das pessoas cultivam plantas
medicinais em suas próprias residências, mas há uma pequena parcela (14%) que
não cultiva. Informações semelhantes foram achados na pesquisa de Pereira et
al. (2005), onde mais da metade dos entrevistados cultivam as plantas
medicinais em suas próprias residências.
Observa-se que 100% dos frequentadores acham
importante o uso das plantas medicinais na sua religião, evidenciando a
necessidade das ervas naturais nas ritualísticas da Umbanda e Candomblé. Gomes et al. (2008), afirmam que o uso
de determinadas partes da planta (raiz, caule, folha, flor, fruto e semente) fornece
vibrações mentais e irradiações energéticas que resultam com intensidade e
atuam em proveito daqueles que precisam de algum tipo de ajuda. Para que isto ocorra,
as ervas têm hora e dia para serem colhidas e utilizadas para o auxílio de uma
situação espiritual ou para ajudar a um caso de cura por doença material.
CONCLUSÕES
Na Associação Cultural do município de Puxinanã, os frequentadores
possuem vasto conhecimento popular, fazem o uso de plantas medicinais nos
rituais e cultivam algumas espécies em casa. As plantas mais utilizadas dentro
do terreiro é a jurema preta (Mimosa tenuiflora),
a liamba (Vitex agnus castus L.)
e o pião roxo (Jatropha gossypiifolia
L.), trazendo vários benefícios
para quem faz uso dos banhos, das rezas e chás, pois além de ser algo
“sagrado”, as plantas são considerados elementos divinos já que todas advém da
natureza.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA,
G. S.; BARBOSA, A. S.; SANTANA, S. Conhecimento e uso de Plantas Medicinais da
Cultura Afro-Brasileira pelos moradores da comunidade da Fazenda Velha no
Município de Jequié-Ba. Veredas da História, v. 2. p. 27-39, 2012.
ALVES, K. C. H.; POVH,
J. A.; PORTUGUEZ, A. P. Etnobotânica de plantas ritualísticas na prática
religiosa de matriz africana no município de Ituiutaba, Minas Gerais. Ethnoscientia, v. 4, n. 1, p.
1-10, 10.22276/ethnoscientia.v4i1.239.
AMOROZO,
M. C. M.; GÉLY, A. Uso de plantas medicinais por caboclos do Baixo Amazonas.
Barcarena, PA, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, série Botânica,
v. 4, n. 1, p. 47-131. 1988.
CAMARGO,
M. T. L. A. Plantas Medicinais e de Rituais Afro-brasileiros II: estudo
etnofarmacobotânico. São Paulo: Ícone, 1998.
COELHO,
M. F.; MAIA,
S. S. S.; OLIVEIRA, A. K.; DIÓGENES, F. É. P.; SOARES, S. R. F. Propagação
vegetativa de liamba, planta medicinal. Horticultura Brasileira, v.
29, n. 3, p. 418-420, 2011 10.1590/S0102-05362011000300027.
GOMES,
H. H. S.; DANTAS, I. C.; CATÃO, M. H. C. V. Plantas medicinais: sua utilização
nos terreiros de umbanda e Candomblé na Zona Leste de cidade de Campina
Grande-PB. Revista de Biologia e Farmácia, v. 3, n. 1, p. 110-129, 2008
IBGE
- INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico 2019. Rio
de Janeiro, 2019. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/>. Acesso em: 16 jan. 2020.
KUMAR,
V. P.; CHAUHAN, N. S.; PADH, H.; RAJANI, M. Search for antibacterial and antifungal agents from
selected indian medicinal plants. Journal of Ethnopharmacology, v. 107, n. 2,
p. 182-188, 2006.
LIRA, W. S.; CÂNDIDO, G. A.,
orgs. Gestão sustentável dos recursos
naturais: uma abordagem participativa. Campina Grande: EDUEPB, 2013, 325p.
ODUOLA,
T.; AVAWIORO, O. G.; AYANNIYI, T. B. Adequação do extrato foliar de Jatropha gossypifolia como
anticoagulante para análises bioquímicas e hematológicas. Revista Africana de
Biotecnologia, v. 4, n. 7, p. 679-681, 2005.
OLIVEIRA, J. F. Território e territorialidade da religião de umbanda
no município de Alfenas – MG. 2013. 92 f. TCC (Graduação)
- Curso de Geografia Licenciatura, Universidade Federal de Alfenas - Mg,
Alfenas, 2013.
PAZ, C. E.; LEMOS, I. C. S.; MONTEIRO,
Á. B.; DELMONDES, G. A.; FERNANDES, G. P.; COUTINHO, H. D. M.; FELIPE, C. F.
B.; MENEZES, I. R. A.; KERNTOPF, M. R. Plantas medicinais no
candomblé como elemento de resistência cultural e cuidado à saúde. Revista Cubana de Plantas Medicinais,
v. 20, n. 1, p. 11-20, 2015.
PRANDI,
R. Segredos
guardados: orixás na alma brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
336 p.
PEREIRA,
R. C; OLIVEIRA, M. T. R; LEMOS, G. C. S. Plantas utilizadas como medicinais no
município de Campos de Goytacazes - RJ. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.
14, n. 1, p. 37-40, 2005.
PRESOTO, A. S. Umbanda: da repressão à busca
pela aceitação. 2014. 28 f. TCC (Graduação) - Curso de Gestão de Projetos
Culturais e Organização de Eventos, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.
PIRES, M. V.; ABREU, P.
P.; SOARES, C. S.; SOUZA, B.; MARIANO, D.; SILVA, D. C.; ROCHA, E. A.
Etnobotânica de terreiros de candomblé nos municípios de Ilhéus e Itabuna,
Bahia, Brasil. Revista Brasileira
de Biociências, v. 7, n. 1, p.3-8, 2009.
SALES,
V. A. Umbanda: preconceito e similaridades. 2017. 69 f. Trabalho de Conclusão
de Curso (Gestão de Projetos Culturais e Organização de Eventos) - Faculdade
Cásper Líbero, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.
SANTOS, M. F. S.;
CZECZKO, N. G.; NASSIF, P. A. N.; RIBAS-FILHO, J. M.; ALENCAR, B. L. F.;
MALAFAIA, O.; RIBAS, C. A. P. M; TRAUTWEIN, V. M.; HENRIQUES, G. S.; MAIA, J.
M. A.; BITTENCOURT, R. C. A. Avaliação do
uso do extrato bruto de Jatropha gossypiifolia L. na cicatrização de
feridas cutâneas em ratos. Acta Cirúrgica Brasileira, v. 21, n. 3, p. 2-7,
2006.
SANTOS,
M. P. D. Extração e caracterização de extratos de Jatropha gossypiifolia
L.: avaliação da sua atividade antimicrobiana e antioxidante. 2014. 147 f.
Dissertação de Mestrado, Lisboa: Instituto Superior de Engenharia de Lisboa,
2014.
SERVIN, S. C. N.;
TORRES, O. J. M.; MATIAS, J. E. F.; AGULHAM, M. Â.; CARVALHO, F. A.; LEMOS, R.;
SOARES, E. W. S.; SOLTOSKI, P. R.; FREITAS, A. C. T. Ação do extrato de Jatropha gossypiifolia L.
(pião roxo) na cicatrização de anastomose colônica: estudo experimental em
ratos. Acta Cirúrgica Brasileira, v. 21, n. 3, p. 89-96, 2006.
SILVA,
F. T. Candomblé Iorubá: a relação do homem com seu orixá pessoal. La Salle, v.
16, p. 63-75, 2011.
SILVA, J. M. Da
Religiões e saúde: a experiência da Rede Nacional de Religiões AfroBrasileiras
e Saúde. Saude e sociedade, v. 16, n. 2, p. 271-77, 2007.
SOUZA, C. B. Uso de
plantas medicinais em comunidades religiosas no Brasil: conhecimento
tradicional & riscos potenciais. 2012. 29 f. Trabalho de conclusão de curso
(Farmácia-Bioquímica) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências
Farmacêuticas, 2012.
TAYLOR, R. S.; HUDSON, J. B; MANANDHAR, N. P.; TOWERS, G. H. Antiviral activities of
medicinal plants of southern Nepal. Journal of Ethnopharmacology, v. 53, p. 97-104,
1996.
VALE,
J. R.; CZECZKO, N. G.; AQUINO, J. U.; RIBAS-FILHO, J. M.; BETTEGA, L.;
VASCONCELOS, P. R. L. DE; NETO, M. A. C.; NASSIF, P. A. N.; MAZZA, M.;
HENRIQUES, G. S. Estudo comparativo da cicatrização de gastrorrafias com e sem
o uso do extrato de Jatropha
gossypiifolia L. (pião roxo) em ratos. Acta Cirúrgica Brasieira, v. 21, n. 3,
p. 40-8, 2006.