NOTA CIENTÍFICA
Trabalho Premiado no II Congresso Paraibano
de Agroecologia, realizado em Lagoa Seca, Paraíba, Brasil
Produtos artesanais à base de plantas
para o tratamento animal
Herbal
handmade products for animal treatment
Juciely Gomes da Silva¹, Rayane Ellen de Oliveira
Jerônimo², Camila Firmino de Azevedo³
Recebido:
04/11/2019; Aprovado: 19/11/2019
Resumo: Desde os
primórdios, o homem faz uso de plantas e produtos naturais, devido ao seu alto
potencial de prevenção e cura das principais afecções acometida a eles. As
plantas medicinais também podem ser usadas para tratar animais, in natura ou transformadas em diferentes
tipos de preparações, sendo consideradas como alternativa segura, viável e de
baixo custo, em especial, para agricultores familiares, uma vez que reduz o uso
de medicamentos sintéticos. Dessa forma, objetivou-se com este estudo preparar
diferentes produtos artesanais à base de plantas medicinais para uso animal,
bem como incentivar e promover o uso de produtos naturais no tratamento e
prevenção de doenças em animais. Foram produzidos sabonetes, pomadas e óleos
artesanais no Laboratório de Biologia do Campus II da Universidade Estadual da
Paraíba. Tais produtos foram distribuídos com agricultores, tutores e entidades
de proteção animal, além de expostos em eventos científicos e culturais,
juntamente com mudas de espécies medicinais e folders informativos sobre o tema.
A preparação e distribuição desses produtos, além da distribuição de mudas e de
folders informativos surgem como forma de disseminar o conhecimento sobre o uso
seguro e racional e estimular o cultivo e o uso de plantas no tratamento
animal.
Palavras-chave: Agroecologia,
bem-estar animal; ervas medicinais.
Key
words: Agroecology, animal welfare; medicinal herbs.
Palabras Clave: Agroecología, bienestar animal; hierbas medicinales.
INTRODUÇÃO
Desde os primórdios, o homem busca a
interação com o meio ambiente com o intuito de promover suas necessidades de
sobrevivência, bem como seu bem-estar. A utilização dos
produtos oriundos da natureza são responsáveis por melhorar a qualidade
de vida do ser humano, pelo alívio e cura de doenças (SILVA et al., 2017) e as
plantas com caráter medicinal podem ter sido uma das primeiras formas de
utilização de produtos naturais. Atualmente, o uso de plantas medicinais e de
produtos derivados delas continuam em crescimento, mesmo com os avanços na
medicina moderna, os conhecimentos sobre as formas de utilização das plantas,
sua eficácia e a segurança do uso são crescentes (BRUNING et al., 2013). No
Brasil, a prática de utilizar plantas na terapêutica teve início com os
indígenas, que usavam seus conhecimentos empíricos para curar as doenças que
acometiam suas tribos (MENDES et al., 2018). As plantas utilizadas com fins
medicinais vêm sendo empregadas como uma forma alternativa aos medicamentos
sintéticos no tratamento de diversas doenças e a sua aplicação tornou-se comum
devido ao conhecimento popular (AMORIM et al., 2018). A eficiência terapêutica
das plantas está sendo cada vez mais estudada e validada cientificamente, a
utilização das mesmas pela sociedade está cada vez maior em função da
facilidade de acesso, do baixo custo e da compatibilidade cultural com as
tradições populares (FALEIRO et al., 2018).
De acordo com Borsato
et al. (2009), o cultivo e uso de plantas medicinais pode ser considerado uma
prática exemplar dos princípios agroecológicos, visto que a agroecologia
enfatiza a utilização racional dos recursos naturais, bem como desenvolve as
dimensões sociocultural e econômicas, integrando os conhecimentos tradicionais
e científicos de plantas bioativas. A agricultura familiar tem significativa
importância no saber popular sobre a utilização de plantas medicinais. Devido
ao contato direto dos agricultores com a natureza, eles detêm um conhecimento
variado sobre a utilização das plantas com caráter medicinal no tratamento de
doenças em humanos e em animais presentes nas suas propriedades (MONTEIRO et
al., 2012). Na Paraíba, a agricultura familiar de base orgânica e agroecológica
é crescente e ao longo dos anos, os agricultores adquiriram mais experiência
com agriculturas alternativa, a exemplo da produção e utilização de plantas
medicinais, suas indicações terapêuticas, a produção e comercialização dessas
espécies (SILVA et al., 2015).
Diante desse conhecimento por parte dos
agricultores, torna-se imprescindível a realização de práticas com o intuito de
orientar e promover a troca de conhecimento com essas famílias, de forma a potencializar
o uso racional e seguro das plantas medicinais. A promoção de ações por parte
de instituições universitárias, principalmente as que estão inseridas nessas
regiões, é de fundamental importância para que o conhecimento chegue a essas
pessoas e a troca de saberes seja realizada, em especial quando se trata dos
cursos de Agroecologia. A partir desse apoio dado às famílias agricultoras,
torna-se possível a combinação dos conhecimentos adquiridos com os saberes já
praticados em suas propriedades, direcionando-se assim as formas corretas de
uso e de elaboração de produtos à base de plantas medicinais; bem como é
possível orientar que essas plantas possam ser utilizadas em humanos, nos
animais de produção e nos animais de companhia (MORAIS, 2014).
Quando associado o uso de plantas
medicinais na terapêutica veterinária, esta pode ser considerada uma
alternativa segura e viável para o tratamento de diversas patologias. A utilização dessas plantas representa uma excelente relação
custo/benefício, pois sua forma de ação é um efeito potencializado de diversas
substâncias de ação biológica suave e em baixa posologia (BATISTA et al., 2017). O tratamento de
animais com plantas medicinais pode variar de acordo com a necessidade de cada
indivíduo, a utilização desses produtos é crescente e o arsenal do conhecimento
popular sobre o assunto é bastante considerável. Há uma
crescente busca pelos produtos naturais por parte dos tutores de
animais, devido esses recursos apresentam menos efeitos colaterais e por ser
fáceis de encontrar, estando presente por várias vezes em suas casas (MARINHO
et al., 2007). Vale ressaltar a importância de divulgação desses conhecimentos,
para que a população realize o uso das plantas de forma segura, sem causar
algum dano ao animal.
A fabricação de produtos à base de plantas
medicinais está diretamente ligada às práticas de incentivo à utilização de
produtos naturais artesanais. Frente a isto, com o presente trabalho objetivou-se
preparar produtos artesanais à base de plantas medicinais para uso animal, bem
como incentivar e promover o uso de produtos naturais no tratamento e prevenção
de doenças em animais.
MATERIAL E
MÉTODOS
O procedimento metodológico
adotado no trabalho foi um estudo de caso. Inicialmente, foi realizada as preparações dos produtos de origem vegetal
à base de plantas medicinais, estas foram feitas no laboratório de biologia da
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Foram produzidos sabonetes,
pomadas e óleos medicinais, seguindo-se as orientações do Formulário de
Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira (BRASIL, 2011) e bibliografia
relacionada à fitoterapia veterinária (BOELTER, 2010; MORAIS, 2014; GUEDES et
al., 2016). As plantas utilizadas para a fabricação dos produtos foram colhidas
na Horta de Plantas Medicinais do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais
(CCAA), localizada no município de Lagoa Seca-PB, no Campus II da UEPB, bem como
adquiridas em feiras locais e com agricultores familiares da região. Após a
obtenção das plantas, estas eram levadas ao Laboratório de Biologia do CCAA
para a preparação dos produtos, as mesmas foram
beneficiadas, limpas e picadas para melhor liberação dos princípios ativos. A
produção, a manipulação e o tipo de preparo variavam de acordo com cada
produto.
Os produtos artesanais fabricados foram
destinados ao tratamento de alguns animais comunitários e de produção do Campus
II da UEPB, distribuídos para agricultores da região, tutores de animais e
representantes de entidades de proteção animal, além de serem expostos em
feiras e eventos científicos e culturais. Foram produzidos e distribuídos
também folders informativos sobre a utilização de plantas medicinais para a
prevenção e tratamento de doenças em animais, além de serem feitas orientações
através de conversas informais sobre a importância da utilização segura e
racional de produtos à base de plantas em animais, de forma a melhorar a saúde
e bem estar, uma vez que causam menos efeitos colaterais que os medicamentos
sintéticos.
RESULTADOS E
DISCUSSÃO
Para a apresentação dos dados, utilizou-se
de recursos qualificáveis, a partir da produção dos sabonetes, do óleo e da
pomada. Foram produzidos dois tipos de sabonetes medicinais. Um deles tinha
como matéria prima 2 litros de infuso de melão-de-são-caetano
(Momordica charantia
L.), 10 ml de óleo de citronela (Cymbopogon winterianus Jowitt),
500 ml de decocto ou extrato de aroeira (Schinus terebinthifolius
Raddi),
500 ml de base para sabonete líquido, 100 ml de glicerina, 150g de sal de
cozinha, 50 ml de lauril e 2 litros de água (Figura 1A).
Esse sabonete tem efeito antisséptico, repelente,
cicatrizante e auxiliar no tratamento de doenças de pele causadas por fungos,
sarnas e feridas (BRASIL, 2019). Também foi preparado outro sabonete
artesanal, composto por 1 litro de infuso de lavanda (Lavandula
spp.), 1 litro de infuso de camomila (Matricaria
chamomilla L.), 20 gotas de óleo essencial de
lavanda, 500 ml de base para sabonete líquido, 100 ml de glicerina, 150g de sal
de cozinha, 50 ml de lauril e 2,5 litros de água
(Figura 1B). Esse sabonete artesanal tem efeito calmante e relaxante (OZAKI;
DUARTE, 2006).
Também foi produzida uma pomada medicinal
(Figura 1C) composta por 20g de pó de aroeira, 500g de vaselina sólida, 50 ml
de vaselina líquida e 20 gotas de óleo essencial de eucalipto (Eucaliptus citriodora Hook.); esta é indicada como antisséptico e cicatrizante, para
queimaduras, ferimentos e auxiliar no tratamento de infecções fúngicas e sarnas
(LAMEIRA; PINTO, 2008; HARAGUCHI; CARVALHO, 2010). O óleo medicinal (Figura 1D)
era composto por 20 gotas de óleo essencial copaíba (Copaifera langsdorffii Desf.), 40g de folhas secas de melão-de-são-caetano; 40g de folhas secas de orégano (Origanum vulgare L.)
e 1 litro de vaselina líquida. O óleo é indicado no tratamento de feridas e
problemas de pele causados por sarna e fungos (LAMEIRA; PINTO, 2008).
Figura 1. Produtos à base de plantas medicinais
produzidos por estudantes do curso Bacharelado em Agroecologia da UEPB. A e B.
Sabonete medicinal à base de plantas medicinais. C. Pomada artesanal de aroeira
e eucalipto. D. Óleo medicinal de melão-de-são-caetano,
copaíba e orégano.
Também foram produzidos folders que
continham informações sobre as formas de utilização das plantas medicinais e os
fitoterápicos utilizados em animais de forma segura e racional e mudas de
plantas que apresentavam potencial curativo tanto para animais quanto para
humanos, como babosa (Aloe vera L.), capim-santo (Cymbopogon citratus (DC.) Stapf),
erva-cidreira (Lippia alba (Mill.)),
boldo-brasileiro (Plectranthus barbatus Andrews), hortelã-da-folha-graúda (Plectranthus amboinnicus
L.), alecrim (Rosmarinus officinalis L.) e boldinho (Plectranthus ornatos Codd).
Os produtos naturais, os folders e as
mudas foram destinados aos protetores, representantes de entidades de proteção
animal e agricultores familiares da região. Todos os produtos foram expostos em
eventos e distribuídos em ações realizadas como o intuito de estimular o
cultivo caseiro e disseminar informações seguras sobre o uso de plantas
medicinais e fitoterápicos no tratamento animal (Figura 2A).
Também foi realizado um minicurso sobre a
utilização das plantas medicinais na comunidade Vila Florestal localizada no
município de Lagoa Seca - PB. Na ocasião foram distribuídos todos os materiais
(mudas, produtos artesanais e materiais educativos) com agricultores da
comunidade. Os produtos também foram expostos na Exposição Tecnológica
(AGROTEC) do Campus II da UEPB, destinado a agricultores e alunos de cursos de
Bacharelado em Agroecologia e Técnicos em Agropecuária e Agroindústria; bem
como na Feira Regional de Agricultores Familiares no município de Campina
Grande - PB, evento destinado a agricultores, educandos, educadores e público
consumidor da cidade (Figura 2B). Em todos esses momentos foram realizadas
orientações informais sobre a importância da preservação da saúde animal e
sobre meios práticos e acessíveis para o tratamento e prevenção de doenças
utilizando-se plantas medicinais e fitoterápicos, permitindo assim grande troca
de conhecimentos.
Figura 2. Exposição dos produtos em eventos e em
ações voltadas a disseminação do uso seguro das plantas e fitoterápicos. A.
Mudas de plantas medicinais expostas em eventos. B. Exposição dos produtos
artesanais na Feira regional dos Agricultores Familiares, no município de
Campina Grande, Paraíba
O público participante dos eventos e da
ação educativa demonstrou grande interesse no uso de plantas medicinais no
tratamento animal, além disso, a maioria dos visitantes alegou carência de
informações sobre este tema. As pessoas que tiveram acesso aos produtos,
relataram os benefícios oriundos da utilização dos mesmos e afirmaram uma
considerável aceleração no processo de tratamento de problema de pele nos
animais. Segundo os indivíduos que fizeram o uso da pomada e do óleo, os
produtos auxiliaram no tratamento de ferimentos infeccionados e cicatrizações
pós-cirúrgicas, os mesmos declararam que o sabonete
medicinal foi eficaz no controle preventivo de pulgas e carrapatos.
Em uma pesquisa realizada por Marinho et
al. (2007), com 40 tutores de animais no município de Patos – PB, foi possível
constatar que 100% dos entrevistados utilizam plantas medicinais para tratar
problemas de saúde em seus animais e todos declararam que aceitariam essa forma
de tratamento caso fosse prescrito por um médico veterinário. A fitoterapia
quando associada ao uso em animais pode ser considerada uma importante
alternativa na prevenção e tratamento das mais diversas patologias,
sendo assim capaz de promover saúde e bem estar associado a um menor custo
quando comparados a medicamento sintéticos (BOELTER, 2010).
CONCLUSÕES
A preparação de produtos artesanais à base
de plantas medicinais e a distribuição de mudas, bem como a entrega de folders
informativos surgem como uma forma de disseminação do conhecimento seguro sobre
a utilização das plantas para tratar animais, além de estimular o cultivo
caseiro e o uso de produtos naturais, sendo eles uma alternativa viável, de
baixo custo e de fácil obtenção. O estímulo ao uso racional de produtos
naturais e troca de saberes realizada no momento da distribuição é importante para
a formação do conhecimento com base agroecológica.
AGRADECIMENTO(S)
Ao Centro de Ciências
Agrárias e Ambientais por ser o ambiente propício para o desenvolvimento do trabalho,
ao CNPQ pelo fomento ao projeto, bem como a todos que fazem parte do projeto
saúde e bem-estar animal do Campus II da Universidade Estadual da Paraíba.
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