NOTA CIENTÍFICA

Trabalho Premiado no II Congresso Paraibano de Agroecologia, realizado em Lagoa Seca, Paraíba, Brasil

 

Utilização de plantas medicinais por idosos de Lagoa Seca, Paraíba

 

Use of medicinal plants by the elderly in Lagoa Seca, Paraíba, Brazil

 

Uso de plantas medicinales por ancianos en Lagoa Seca, Paraíba, Brasil

 

Rayane Ellen de Oliveira Jerônimo1; Juciely Gomes da Silva2; Michelle Mabelle Medeiros Dantas3; Camila Firmino de Azevedo4

 

1Bacharelado em Agroecologia, Departamento de Agroecologia e Agropecuária, Universidade Estadual da Paraíba, Lagoa Seca, Paraíba; +558398887-0589; rayanneoliveira67@live.com. 2Bacharelado em Agroecologia, Departamento de Agroecologia e Agropecuária, Universidade Estadual da Paraíba, Lagoa Seca, Paraíba, jucielygomes07@hotmail.com. 3Bacharelado em Agroecologia, Departamento de Agroecologia e Agropecuária, Universidade Estadual da Paraíba, Lagoa Seca, Paraíba; michellem.medeiros@hotmail.com. 4Doutora em Agronomia, Professora no Departamento de Agroecologia e Agropecuária, Universidade Estadual da Paraíba, Lagoa Seca, Paraíba, cfdeazevedo@gmail.com.

 

Recebido: 04/11/2019; Aprovado: 19/11/2019

 

Resumo: As plantas medicinais fazem parte da história da humanidade desde os primórdios, possuindo ação terapêutica, curativa e preventiva de inúmeras doenças. Esse conhecimento foi sendo passado entre gerações, sendo os idosos os detentores de maiores conhecimentos e práticas com as plantas medicinais. Porém seu uso inadequado pode representar riscos à saúde, principalmente aos idosos. Portanto, objetivou-se com este estudo realizar uma pesquisa de abordagem etnobotânica com idosos estudantes da Universidade Aberta à Maturidade da Universidade Estadual da Paraíba, no município de Lagoa Seca – PB. A princípio foi realizada uma entrevista com 27 idosos por meio de um questionário semiestruturado, com questões sobre o perfil dos mesmos e o uso das plantas medicinais, em seguida foram realizadas palestras sobre uso de plantas medicinais, formas de cultivo e de preparo. Dos idosos 85,15% eram mulheres e 14,81% homens, com idade variando de 61 a 87 anos. Sobre a forma de uso das plantas medicinais, as mais citadas foram chás (66,66%) e compressa (18,51%). Em relação à eficácia, 92,59% afirmaram que obtiveram bons resultados com o uso das plantas e 7,40% não ficaram satisfeitos com o resultado. A maioria dos idosos estudantes da Universidade Aberta a Maturidade no município de Lagoa Seca – PB, utilizam as plantas medicinais para tratar doenças, estando o alecrim para problemas nos ossos, a camomila para pressão alta e erva doce para insônia. Os mesmos tem grande interesse sobre o uso seguro e racional das plantas medicinais, indicando a importância de ações educativas sobre esse tema.

 

Palavras-chave: Fitoterapia; Educação em saúde; Etnobotânica.

 

Abstract: Medicinal plants have been part of the history of mankind since the beginning, having therapeutic, curative and preventive action against numerous diseases. This knowledge was passed on between generations, with the elderly being the ones with the greatest knowledge and practices with medicinal plants. However, its improper use may represent health risks, especially for the elderly. Therefore, the objective of this study was to carry out a research with an ethnobotanical approach with elderly students from the Open University at Maturity University of the State University of Paraíba, in the municipality of Lagoa Seca - PB. At first, an interview was conducted with 27 elderly people through a semi-structured questionnaire, with questions about their profile and the use of medicinal plants, followed by lectures on the use of medicinal plants, ways of cultivation and preparation. Of the elderly, 85.15% were women and 14.81% men, with ages ranging from 61 to 87 years. Regarding the use of medicinal plants, the most cited were teas (66.66%) and compresses (18.51%). Regarding effectiveness, 92.59% stated that they obtained good results with the use of plants and 7.40% were not satisfied with the result. Most of the elderly students at the Open University at Maturity in the city of Lagoa Seca - PB, use medicinal plants to treat diseases, with rosemary for bone problems, chamomile for high blood pressure and fennel for insomnia. They are very interested in the safe and rational use of medicinal plants, indicating the importance of educational actions on this topic.

 

Key words: Phytotherapy; Health education; Ethnobotany.

 

Resumen: Las plantas medicinales han sido parte de la historia de la humanidad desde el principio, teniendo acción terapéutica, curativa y preventiva contra numerosas enfermedades. Este conocimiento se transmitió de generación en generación, siendo los ancianos los que tenían el mayor conocimiento y prácticas con plantas medicinales. Sin embargo, su uso inadecuado puede representar riesgos para la salud, especialmente para los ancianos. Por lo tanto, el objetivo de este estudio fue llevar a cabo una investigación con un enfoque etnobotánico con estudiantes de la Universidad Abierta de la Universidad de Madurez de la Universidad Estatal de Paraíba, en el municipio de Lagoa Seca - PB. Al principio, se realizó una entrevista con 27 personas mayores a través de un cuestionario semiestructurado, con preguntas sobre su perfil y el uso de plantas medicinales, seguido de conferencias sobre el uso de plantas medicinales, formas de cultivo y preparación. De los ancianos, el 85,15% eran mujeres y el 14,81% hombres, con edades comprendidas entre 61 y 87 años. En cuanto al uso de plantas medicinales, los más citados fueron tés (66,66%) y compresas (18,51%). Con respecto a la eficacia, el 92.59% declaró que obtuvieron buenos resultados con el uso de plantas y el 7.40% no quedó satisfecho con el resultado. La mayoría de los estudiantes de la Universidad Abierta de Madurez en la ciudad de Lagoa Seca - PB, usan plantas medicinales para tratar enfermedades, con romero para problemas óseos, manzanilla para la presión arterial alta e hinojo para el insomnio. Están muy interesados ​​en el uso seguro y racional de las plantas medicinales, lo que indica la importancia de las acciones educativas sobre este tema.

 

Palabras-chaves: Fitoterapia; Educacion em salud; Etnobotánica.

 

Introdução

 

As plantas medicinais são definidas como aquelas capazes de produzir princípios ativos que possam alterar o funcionamento de órgãos e sistemas, restaurando o equilíbrio orgânico ou a homeostasia nos casos de enfermidades (FERRO, 2008). Desde os primórdios, o uso de plantas medicinais faz parte da história da humanidade, pois as primeiras civilizações perceberam que algumas plantas poderiam servir como auxílio no combate as doenças e de forma empírica, revelaram seu poder curativo (MENDIETA et al., 2015). Esse conhecimento foi sendo passado entre as gerações, sendo os idosos os detentores de maiores conhecimentos e práticas com as plantas medicinais (LIMA et al., 2011; OLIVEIRA; MININI NETO, 2012).  

É importante destacar o conceito do termo planta medicinal, que é a espécie vegetal que promove ação terapêutica com o seu uso (MACHADO et al., 2017). A fitoterapia e o uso de plantas medicinais fazem parte da prática da medicina popular, constituindo um conjunto de saberes internalizados nos diversos usuários e praticantes (ELDIN; DUNFORD, 2001). Os autores ainda destacam que o uso das plantas medicinais trata-se de uma forma eficaz de atendimento primário à saúde, podendo complementar o tratamento usualmente empregado pela população.

As plantas medicinais quando usadas de forma inadequada pode apresentar riscos à saúde, devido às contraindicações, superdosagem e/ou interações medicamentosas, ou até mesmo a supervalorização das plantas e desconhecimento dos efeitos tóxicos (PEREIRA et al., 2016), onde os idosos se encaixam como um grupo vulnerável a determinadas ações do uso incorreto das plantas medicinais (ARNOUS, 2005). Entretanto, vale destacar que o uso das plantas medicinais (MACHADO et al., 2014) é importante para a qualidade de vida dos idosos pois essas plantas têm alto valor terapêutico e possuem propriedades reconhecidas de cura, prevenção, diagnóstico ou tratamento de sintomas de doenças (GUEDES et al., 2012).

O uso de plantas medicinais muitas vezes é norteado pelo conjunto de conhecimentos acumulados, resultantes da relação direta dos indivíduos com o meio ambiente, cabendo à etnobotânica o estudo dessa relação entre plantas medicinais e homem, constituindo-se como uma ciência interdisciplinar (CEOLIN et al., 2011). Portanto, objetivou-se com este estudo realizar uma pesquisa de abordagem etnobotânica com idosos estudantes da Universidade Aberta à Maturidade (UAMA) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), no município de Lagoa Seca – PB.

 

MATERIAL E MÉTODOS

 

A pesquisa de abordagem etnobotânica foi realizada com idosos participantes do grupo de convivência da Universidade Aberta a Maturidade (UAMA), na Universidade Estadual da Paraíba, Lagoa Seca – PB, no ano de 2018. A UAMA tem o propósito de oferecer a aquisição do conhecimento em diferentes áreas, a socialização e troca de conhecimento intergeracionais, constituindo-se em uma proposta que possibilita à inclusão social do idoso. (BEZERRA et al., 2015).

Foi realizada uma entrevista com 27 idosos através de um questionário semiestruturado impresso, que continha questões sobre o perfil dos mesmos, doenças crônicas e uso das plantas para fins medicinais. Inicialmente, os entrevistados foram informados que estavam participando de uma pesquisa e concordaram com a divulgação dos resultados. No momento da entrevista, a equipe ajudou os idosos a responder as questões, tirando as dúvidas, mas sem interferir nas respostas dos mesmos.

Os dados obtidos com a aplicação dos questionários, foram computados e anexados em planilha Excel para tabulação e elaboração dos resultados, sendo apresentados em porcentagem e em seguida foram analisados descritivamente. Esses resultados serviram de base para a preparação de palestras educativas, que foram realizadas em oito encontros e foram abordados temas como cultivo de plantas medicinais, formas de preparo, importância da identificação correta das plantas e uso seguro e racional das plantas medicinais. Durante essas ações foi estimulada a participação dos idosos para que pudessem compartilhar suas experiências e promover a troca de saberes entre eles e a equipe do projeto.

 

Resultados e discussão

 

Dos idosos, 85,15% eram mulheres e 14,81% homens (Figura 1A), com idades que variavam entre 61 e 87 anos. No que se refere ao estado civil, 40,74% eram viúvos, 37,03% casados, 11,11% divorciados e 11,11% solteiros (Figura 1B). Em relação à escolaridade, 18,51% são analfabetos, 33,33% cursara até o ensino fundamental, 37,03% o ensino médio e 11,11% cursaram o ensino superior (Figura 1C).

 

Figura 1. Perfil dos idosos estudantes da Universidade Aberta à Maturidade, da Universidade Estadual da Paraíba, Campus II. A. Sexo. B. Estado civil. C. Nível de escolaridade.

 

Os idosos foram questionados se possuíam problemas de saúde crônicos e 55,55% afirmaram que sim. Dentre eles, foram citados pressão alta (22,22%), problemas nos ossos (29,62%), colesterol alto (3,70%) e outros (3,70%). Foi perguntado se os mesmos tomavam algum medicamento de farmácia (sintético) com regularidade para os problemas de saúde citados acima e todos os que afirmaram ter problemas de saúde crônicos afirmaram que sim; os demais disseram não fazer uso de nenhum medicamento regularmente. Duncan et al. (2012) afirmam que as doenças mais comuns na velhice são a hipertensão arterial sistêmica e a diabetes mellitus. Apesar disso, a hipertensão não deve ser considerada uma consequência natural do envelhecimento, ainda que seja uma das maiores responsáveis pela redução da qualidade e expectativa de vida em função de suas consequências negativas (BRASIL, 2006).

O principal fator de risco associado aos problemas de saúde do idoso é a própria idade, e a multiplicidade de doenças crônicas é uma característica frequente na velhice, portanto, é preciso monitorar os problemas de saúde do idoso, para estabilizar seu quadro e manter sua capacidade funcional pelo maior tempo possível (VERAS, 2012).

Sobre o uso de plantas medicinais, 92,59% dos idosos afirmaram já ter utilizado (Figura 2A). Ao serem questionados sobre a frequência de uso, 11,11% usavam todos os dias, 18,51% só uma vez na semana, 25,92% raramente, 37,03% só quando ficava doente e 7,40% afirmaram que nunca usavam (Figura 2B). Já no que se refere ao motivo do uso, 55,55% afirmaram usar as plantas medicinais porque as consideram melhores que remédios de farmácia, 11,11% por ser mais barato e 33,33% por ser mais fácil de encontrar (Figura 2C). A maioria dos idosos afirmaram adquirir as plantas em horta caseira (55,55%), mas também foram citadas feiras (18,51%) e com a família, amigos ou vizinhos (25,92%), como local ou forma de aquisição (Figura 2D).

 

Figura 2. Uso de plantas medicinais por idosos estudantes da Universidade Aberta a Maturidade , da Universidade Estadual da Paraíba, Campus II. A. Já usou plantas medicinais? B. Frequência de uso. C. Motivo do uso das plantas medicinais. D. Forma que encontra as plantas.

 

Em relação às plantas mais cultivadas pelos idosos que afirmaram adquirir em horta caseira, estão a hortelã (Mentha x villosa L.) (46,66%), cidreira (Lippia alba Mill.) (33,33%) e o capim-santo (Cymbopogon citratus DC) (20%). A predominância da forma de aquisição por plantação própria ocorre pelo fato de muitos idosos possuírem quintais em casa, propiciando a plantação e seu cultivo (OLIVEIRA et al., 2018). Ao serem questionados sobre a forma de uso, 66,66% disseram que utilizam na forma de chás, 18,51% como compressa, 11,11% como lambedor e 3,70% na forma de suco. Esses resultados são semelhantes a um estudo realizado por LIMA et al. (2011), no qual a maioria dos idosos relataram que usa plantas medicinais na forma de fervimento (66 citações), seguido do chá (55 citações), maceração (43 citações), in natura (15 citações), infusão (oito citações), xarope (duas citações), melado, banho e tintura (uma citação cada).

Sobre a eficácia das plantas medicinais, 92,59% afirmaram que obtiveram resultados satisfatórios com o uso e 7,40% não ficaram satisfeitos com o resultado. Outro questionamento foi sobre a forma que aprenderam a utilizar as plantas e 74,07% disseram que foi com os pais, 3,70% pelo rádio e 22,22% com vizinhos. A origem do conhecimento em relação à utilização de plantas medicinais, para grande parte da população que tem a utilização das mesmas como prática de saúde, está ligada principalmente às pessoas mais idosas e às pessoas da família (PINTO et al., 2006). A indicação de uso das plantas feita principalmente por familiares, sugere que o conhecimento e uso das espécies vegetais é proveniente da tradição familiar e que vai sendo repassado de geração em geração (SOUSA et al., 2010).

Sobre o uso de plantas medicinais para problemas crônicos, 62,96% afirmaram não utilizar, enquanto 37,03% afirmaram utilizar (Figura 3A), estando entre as plantas mais citadas o alecrim (Rosmarinus officinalis L.) para problemas nos ossos (40%), camomila (Matricaria chamomilla M.) para pressão alta (30%), hortelã (Mentha x villosa L.) para colesterol alto (20%) e erva-doce (Pimpinella anisun L.) para insônia (10%) (Figura 3B). As principais indicações de uso das plantas medicinais pelos idosos estão de acordo com a literatura (BRASIL, 2015, 2016), mostrando que os entrevistados possuem um bom conhecimento quanto a essas práticas.

Foi perguntado também sobre o uso de plantas para doenças além das citadas acima e 25,92% afirmaram utilizar, enquanto 74,02% não utilizavam (Figura 3C). As plantas mais citadas foram a espinheira santa (Maytenus ilicifolia M.) (28,57%), a cana do brejo (Costus spicatus SW.) (42,85%) e a malva rosa (Malva sylvestris L.) (28,57%) (Figura 3D). Resultados semelhantes foram encontrados por Pereira et al. (2016), com idosos frequentadores do Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Setentrião Paranaense, onde as plantas mais citadas para tratamento de doenças foram a hortelã (43,9%) usadas para tratar verminose, o boldo (41,6%) para problemas no fígado e a erva doce (36,4%) usada como calmante.

 

Figura 3. Uso de plantas medicinais para problemas de saúde por idosos estudantes da Universidade Aberta a Maturidade (UAMA), da Universidade Estadual da Paraíba, Campus II. A. O uso de plantas medicinais para problemas crônicos. B. Quais plantas e finalidade. C. Usa plantas medicinais para tratar outras doenças? D. Quais plantas?

 

É importante destacar que há necessidade de cuidados ao utilizar uma planta medicinal, pois nem todas têm o efeito esperado por quem as utiliza. Por este motivo, deve-se estimular a realização de estudos científicos que comprovem o conhecimento popular existente sobre as plantas e a eficácia no tratamento das doenças, evitando assim, os malefícios decorrentes do uso indevido dessas plantas, além de proporcionar aumento dos benefícios de sua utilização (FEIJÓ, 2012).

Também foi questionado para os idosos que não cultivavam plantas medicinais em casa, se havia interesse no cultivo e 92,59% afirmaram que sim. Foi perguntado sobre o que mais os idosos gostariam de aprender e 88,88% mostraram interesse em aprender como preparar chás, lambedores e garrafadas, e 11,11% gostaria de aprender como cultivar as plantas medicinais em casa de forma correta.

Durante a realização das palestras, os idosos demonstraram grande interesse no tema, uma vez que a participação dos mesmos foi intensa. Todos tiveram a oportunidade de relatar suas experiências com o cultivo e o uso de plantas medicinais para diferentes problemas de saúde, o que foi imprecindível para promover a troca de conhecimentos. Ações educativas sobre plantas medicinais são extremamente importantes para promover o uso seguro e racional dessas espécies (COSTA et al., 2019; DIAS et al., 2019), em especial para os idosos, pois geralmente, já apresentam problemas de saúde e demonstram maior interesse na fitoterapia (ÂNGELO; RIBEIRO, 2014; PEREIRA et al., 2016; OLIVEIRA et al., 2018). 

 

ConclusÕES

 

Os idosos, estudantes da Universidade Aberta a Maturidade no município de Lagoa Seca na paraíba, utilizam as plantas medicinais para tratar doenças, estando o alecrim para problemas nos ossos, a camomila para pressão alta e erva doce para insônia. Os mesmos têm grande interesse sobre o uso seguro e racional das plantas medicinais, indicando a importância de ações educativas sobre esse tema.

 

Referências

 

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