Biofertilizante como bioestimulante na germinação de feijão de porco
Biofertilizers as biostimulant on the
germination of pork bean
Biofertilizante como bioestimulante en la germinación de frijoles de cerdo
Shirley Santos Monteiro1*; Shênia
Santos Monteiro2; Dualyson
da Silva Santos3;
Juliana Ferreira de Lima4; Jefferson Santos Alves da
Costa5
1Mestre em Tecnologia
Agroalimentar, Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Humanas
Sociais e Agrárias, Bananeiras, Paraíba, shirley_pinto_monteiro@hotmail.com; 2Mestranda em
Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande,
Paraíba, shenia-monteiro@hotmail.com; 3Bacharel em
Agroecologia, Universidade Federal da Paraíba, Centros de Ciências Humanas,
Sociais e Agrárias, Bananeiras Paraíba, dualyson@hotmail.com; 4Mestre em
Ciências Agrárias (Agroecologia), Universidade Federal da Paraíba, Centro de
Ciências Humanas Sociais e Agrárias, Bananeiras, Paraíba, julianacavnufpb@hotmail.com; 5Bacharel em
Agroecologia, Universidade Federal da Paraíba, Centros de Ciências Humanas,
Sociais e Agrárias, Bananeiras Paraíba, jefferson_santos03@hotmail.com
Recebido:
16/03/2020; Aprovado: 30/12/2020
Resumo: O biofertilizante surge como uma alternativa para
substituição do uso de estimulante sintético por agricultores familiares em
sementes de feijão de porco. Esses são utilizados em cultivares agrícolas
proporcionando maior vigor das plântulas. Neste contexto, objetivou-se avaliar
as concentrações de biofertilizantes como bioestimulante na germinação de feijão de porco O
delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado,
em esquema fatorial 2 x 5, referente a dois tipos de biofertilizantes
(a base de esterco bovino e a base de resíduo de frutas) e cinco concentrações
de biofertilizantes (0; 25%; 50%; 75% e 100%) em
imersão por 10 minutos. Avaliou-se o índice de velocidade de germinação,
germinação total, comprimento de raiz primária e hipocótilo, largura e comprimento
de cotilédones e matéria fresca e seca da raiz, hipocótilo e cotilédones. O uso
do biofertilizante a base de resíduo de frutas
estimulou o índice de velocidade de germinação, germinação, raiz primária,
matéria fresca da raiz e matéria seca da raiz e hipocótilo de sementes de C. ensiformis,
no entanto as concentrações não afetam as variáveis. A aplicação do biofertilizante a base de esterco bovino proporcionou
incremento significativo no tamanho de hipocótilo, largura e comprimento de
cotilédone e matéria fresca e seca de cotilédones, bem como as concentrações de
50 e 75% de biofertilizante bovino aplicado as
sementes de C. ensiformis
promoveu o acumulo da matéria fresca de cotilédones.
Palavras-chave: Fabaceae; Canavalia ensiformis;
Qualidade fisiológica de sementes; Vigor de sementes.
Abstract: Biofertilizer appears as an alternative to replace the use of synthetic
stimulant by family farmers in pig bean seeds. These are used in agricultural
cultivars providing greater seedling vigor. In this context, the objective was
to evaluate the concentrations of biofertilizers as a biostimulant
in the germination of pork beans. The experimental design adopted was the
completely randomized, in a 2 x 5 factorial scheme, referring to two types of
biofertilizers (the base of bovine manure and the base fruit residue) and five
concentrations of biofertilizers (0; 25%; 50%; 75% and 100%) in immersion for
10 minutes. The germination speed index, total germination, length of primary
and hypocotyl root, width and length of cotyledons and fresh and dry matter of
the root, hypocotyl and cotyledons were evaluated. The use of biofertilizer
based on fruit residue stimulated the rate of germination speed, germination,
primary root, fresh root material and dry matter of the root and hypocotyl of C. ensiformis
seeds, however the concentrations do not affect the variables. The application
of biofertilizer based on bovine manure provided a significant increase in the
size of the hypocotyl, width and length of cotyledon and fresh and dry matter
of cotyledons, as well as the concentrations of 50 and 75% of bovine
biofertilizer applied to the seeds of C. ensiformis promoted the accumulation of cotyledon fresh
matter.
Key words: Fabaceae; Canavalia ensiformis; Physiological quality of seeds; Seed vigor.
Resumen: El biofertilizante
aparece como una alternativa para reemplazar el uso de estimulantes sintéticos por parte de los agricultores familiares en las semillas de frijol porcino. Se utilizan en cultivares agrícolas que proporcionan
mayor vigor a las plántulas. En este contexto, el objetivo fue evaluar las concentraciones
de biofertilizantes como bioestimulante
en la germinación
de frijol porcino. El diseño
experimental adoptado fue el
completamente al azar, en un
esquema factorial 2 x 5, refiriéndose
a dos tipos de biofertilizantes (la
base de estiércol bovino y la
base residuo de fruta) y cinco concentraciones
de biofertilizantes (0; 25%; 50%; 75% y 100%) en inmersión durante 10 minutos.
Se evaluó el índice de velocidad de germinación, germinación total, largo de raíz
primaria e hipocótil, ancho y largo de cotiledones y materia fresca y
seca de raíz, hipocótilo y cotiledones.
El uso de biofertilizante a base de residuos de frutos estimuló la tasa de velocidad
de germinación, germinación,
raíz primaria, material radical fresco y materia seca de la raíz e hipocótilo de semillas de C. ensiformis,
sin embargo las concentraciones no afectan las variables. La aplicación de biofertilizante a
base de estiércol bovino proporcionó
un aumento significativo en
el tamaño del hipocótilo, ancho y largo del
cotiledón y materia fresca
y seca de cotiledones, así
como las concentraciones de
50 y 75% de biofertilizante bovino aplicado a las semillas de C. ensiformis
promovidas. la acumulación
de materia fresca de cotiledones.
Palabras Clave: Fabaceae; Canavalia ensiformis; Calidad fisiológica de las semillas; Semilla vigor.
INTRODUÇÃO
A Fabaceae é a terceira maior família
de plantas, importante em termos econômicos e ecológicos pelo desempenho nos
sistemas naturais e agrícolas (SPRENT et al., 2017). O feijão de porco (Canavalia ensiformis
L.) é uma Fabaceae cuja semente é comum a ocorrência de dormência devido à
dureza do tegumento, o que dificulta a entrada de água e o início do processo
germinativo, que interfere no estabelecimento da cultura e na determinação da
sua qualidade fisiológica (PONCE et al., 2017).
A utilização de tecnologias
alternativas como reguladores vegetais e bioestimulante
pode possibilitar a melhor formação e desenvolvimento do sistema radicular,
expressando o potencial genético das sementes, as quais são fundamentais para a
produtividade das plantas (PAULA et al., 2013).
Du Jardin
(2015) definiu bioestimulante como qualquer
substância que melhora a eficiência da nutrição, a tolerância ao estresse
abiótico e/ou as características de qualidade das culturas, independentemente
do seu teor de nutrientes. A ação do tratamento de sementes com bioestimulante tem recebido uma atenção considerável, por
proporcionar melhor qualidade fisiológica das sementes para estimular o
crescimento, aumentar a tolerância ao estresse e vigor (DU JARDIN, 2015).
A busca por novas substâncias capazes
de atuar como bioestimulantes tem-se tornado alvo
importante tanto para o meio acadêmico quanto para a indústria de sementes. Os bioestimulantes podem desempenhar um papel fundamental como
agentes de tratamento de sementes (MASONDO et al., 2018), podendo ser oriundo
de misturas complexas derivadas de matérias-primas alternativas diversas,
incluído resíduos da indústria de alimentos (BULGARI et al., 2019).
Os resíduos oriundos da produção
agrícola maior parte é orgânico, há opção de reutilização em biofertilizantes, embora não seja uma prática nova. Na
atualidade, ela vem ganhando popularidade por causa da sustentabilidade que
promove como fertilizante orgânico (MARCHI; GONÇALVES, 2020), surgindo como uma
alternativa em potencial para substituir os fertilizantes químicos (SILVA et
al., 2019). Dependendo do material utilizado para a produção dos biofertilizantes, sua composição pode apresentar tanto os
macros como os micronutrientes essenciais para crescimento e desenvolvimento
das plantas (OLIVEIRA et al., 2017). Estudos com biofertilizante
em Fabaceae mostraram resultados positivos, por exemplo, Monteiro et al. (2015)
avaliaram o efeito da concentração de biofertilizante
como bioestimulante na germinação de Mucuna aterrima,
verificaram aumento no percentual de germinação na concentração de 25% de biofertilizante bovino.
Em virtude da necessidade de sistemas
agrícolas mais sustentáveis, que promovam o aumento da produção agrícola,
diversas alternativas de manejo para substituir o modelo convencional adotado
atualmente, tem sido estudado, visando aumentar a uniformidade e rapidez da
germinação, principalmente, pelos agricultores familiares (BARBOSA, 2018).
Nesse contexto, existem poucas
pesquisas sobre o efeito do biofertilizante na
germinação de sementes. Desse modo, o objetivo com o presente estudo foi
avaliar o efeito das concentrações e tipo de biofertilizantes
utilizados como bioestimulante na germinação de
feijão de porco.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi desenvolvido no
Laboratório de Tecnologia de Sementes do Centro de Ciências Humanas, Sociais e
Agrárias (CCHSA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), localizado no
município de Bananeiras-PB (6° 46 'S, 35° 38 'W e altitude de 617 m).
Os tratamentos resultaram na
combinação de dois fatores, sendo dois tipos de biofertilizantes
(esterco bovino e resíduo de frutas) e cinco concentrações (controle (apenas
água destilada) 0%, 25%, 50%, 75% e 100%), em que as sementes de feijão de
porco permaneceram sob imersão por 10 minutos em soluções preparadas com as
concentrações de biofertilizantes e água destilada. O
delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado,
em esquema fatorial 2 x 5 com quatro repetições de 25 sementes, totalizando 40
unidades experimentais.
As sementes de feijão de porco foram
adquiridas no banco de germoplasma do Laboratório de Tecnologia de Sementes do
CCHSA. Para condução do experimento foi utilizado biofertilizante
à base de esterco bovino (75% de esterco bovino fresco + 25% de água destilada)
produzido no Setor de Bovinocultura e resíduo de frutas (75% de resíduo de
frutas frescas (acerola, cajá, caju e goiaba) oriundo do processamento da polpa
+ 25% de água destilada) produzido no Setor Agricultura com resíduos oriundos
do Laboratório de Processamento de Fruta, os quais foram produzidos por meio de
fermentação aeróbica em recipiente com capacidade para 50 L. Após o preparo dos
biofertilizantes foi realizada a filtragem com o uso
de papéis filtro para retirada de materiais inertes e armazenados em garrafa de
polietileno tereftalato (PET), o qual permaneceu em repouso por 15 dias para
posterior utilização.
Para avaliação da germinação, as
sementes foram dispostas em folhas de papel germitest,
com três folhas, umedecidas com água destilada na proporção de 2,5 vezes a
massa do papel seco e posteriormente, confeccionados rolos (BRASIL, 2009).
Estes foram mantidos em B.O.D. (Biological Oxygem Demand), sob a temperatura
de 30 °C por 12 horas de luz, durante dez dias. Ao final do teste determinou-se
o percentual de germinação, considerando sementes germinadas aquelas que
apresentaram radícula (2 mm).
Para o cálculo de índice de velocidade
de germinação foram realizadas contagens diárias do número de sementes
germinadas de acordo com o proposto por Maguire (1962). A partir dos dados
coletados foi calculado o índice de velocidade de germinação, conforme a
Equação (1).
Eq. (1)
Em que, G1, G2 e Gn = número de sementes germinadas, computadas
na primeira contagem, na segunda e última contagem; N1, N2
e Nn = número de dias de
semeadura e primeira, segunda e última contagem.
No décimo dia, determinou-se a
germinação total, comprimento de raiz primária, comprimento do hipocótilo,
largura e comprimento de cotilédones com auxílio de uma régua graduada em cm. A
determinação da massa fresca foi realizada após a separação do material vegetal
foram pesadas em balança analítica com precisão de 0,0001 g, logo após,
acondicionadas em sacos de papel, em seguida colocadas em estufa de circulação
de ar para secagem a 65 ºC, até obtenção de massa constante, com posterior
obtenção da massa seca em g.
Os dados obtidos foram submetidos à
análise de variância pelo teste F (p < 0,05), e no caso de significância,
foi realizada a análise de regressão polinomial para desdobramento dos efeitos
das concentrações de biofertilizantes. O teste de Tukey foi utilizado para comparar as médias dos tratamentos
referentes aos tipos de biofertilizantes. Para estas
análises utilizou-se do software
estatístico SAS versão 7.0.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os biofertilizantes aplicados nas sementes de feijão de porco proporcionaram
maior índice de velocidade de germinação, sendo o biofertilizante
a base de resíduo de frutas mais eficiente, entretanto proporcionou a redução
no índice velocidade de germinação das sementes de feijão de porco com o
aumento da concentração dos biofertilizantes com
coeficiente de variação de 6,68% (Figura 1). Esses fatos podem ser explicados
pela diminuição no metabolismo das sementes em função da menor disponibilidade
de água para a digestão das reservas e translocação dos produtos metabolizados
(OLIVEIRA; GOMES-FILHO, 2009), sendo estes processos caracterizados por Bewley e Black (1994) por um padrão trifásico da germinação.
Com base na análise
de variância, observa-se que houve interação significativa para o índice de
velocidade de germinação entre os tipos de biofertilizante
versus as concentrações para o índice de velocidade de germinação. De acordo
com os dados apresentados na Figura 1, observa-se que à medida que aumentou a
concentração de biofertilizante de frutas ocorreu a
redução do índice de velocidade de germinação, porém foram inferiores ao
tratamento controle (testemunha). A redução deste índice pode estar relacionada
ao efeito do biofertilizante sobre a permeabilidade e
seletividade das membranas celulares, com reflexo na redução do número de
sementes germinadas e velocidade de germinação (CARILLO et al., 2010; ABUGRE et
al., 2011).
Figura 1.
Índice de velocidade de germinação de feijão de porco em biofertilizante de frutas (■) e bovino (●) em função de diferentes
concentrações.
Com
base nos dados apresentados na Figura 2, foi possível observar que os
tratamentos efetaram significativamente a germinação, permitindo verificar que
a aplicação do biofertilizante a base de resíduo de frutas proporcionou aumento
da germinação (93%) sobre as sementes com o biofertilizante a base de esterco
bovino (80%), porém ambas, foram inferiores ao tratamento controle (96%), o
qual utilizou-se apenas água, com coeficinte de variação de 6,46%. Os
biofertilizantes reduziram a germinação, podendo ter afetado o processo de
embebição das sementes em relação ao controle, onde utilizou-se apenas água
para embebição da sementes.
O
controle possibilitou um incremento de 2,87% e 15,86% na germinação em relação ao
biofertilizante a base de resíduo de frutas e esterco bovino,
respectivamnetente, ou seja, a germinação foi reduzida a medida que se aplicou
os biofertilizantes. O biofertilizante a base de resíduo frutas promoveu um
aumento de 12,99% na germinação das sementes em comparação com o
biofertilizante a base de esterco bovino. A aplicação do biofertilizante
proporcionou melhoria significativa no percentual germinativo de sementes de
feijão de porco, o mesmo foi observado por Souza e Peres (2016) ao aplicar
biofertilizante em Eucalyptus dunnii
proporcionou melhoria significativa da qualidade das mudas.
Conforme a Figura 2B,
constata-se que as concentrações de biofertilizante
não influenciaram significativamente a germinação das sementes de feijão de
porco. Este resultado infere que a aplicação de biofertilizante
nas concentrações aplicadas não influencia no material vegetal da plântula de
feijão de porco, sendo convergente com Rezende et al. (2017) que ao avaliarem o
efeito da aplicação de bioestimulante em sementes de
algodão na regulação de germinação e vigor de sementes. O potencial fisiológico
é influenciado por fatores que incluem germinação e vigor, governando a
capacidade das sementes em expressar suas funções vitais, sob condições
ambientais favoráveis e desfavoráveis (MARCOS FILHO, 2015).
Figura 2.
Germinação média de sementes de feijão de porco em biofertilizante de frutas e
bovino (A) em função de diferentes concentrações (B).
A
raiz primária apresentou diferença significativa para efeito das concentrações
do biofertilizante a base de resíduo de frutas (Figura 3). As respostas
positivas optidas com bioestimulante sobre raiz primaria, assim como verificado
nesse trabalho, já foram relatadas por outros autores. De acordo com com
Dourado et al. (2020) o bioestimulante aplicado em sementes de cedro-rosa
respondeu positivamente as concentrações de bioestimulantes, observando um
aumento do comprimento da raiz com o aumento das concentrações de
bioestimulantes, atingindo maior comprimento de raiz, segundo Dourado Neto et al. (2014) promove
maior crescimento das raízes, proporcionando maior resistência das plantas aos
estresses bióticos e abióticos. Os estimuladores de germinação tem como
principal função acelerar e uniformizar a germinação das sementes, para assim, garantir a produção de mudas em quantidade e padrão de
desenvolvimento fenológico.
Figura 3.
Raiz primária de feijão de porco em biofertilizante de
frutas (■) e bovino (●) em função de diferentes concentrações.
A
utilização de concentração crescentes de biofertilizantes a base frutas
provocaram diminuição linear do comprimento de raiz primária das plântulas de feijão de porco, demostrando melhor desenvolvimento quando
administrado o biofertilizante na concentração de 25%, diferindo estatisticamente
da maior, com coeficiente de variação de 14,16% concentração em que as sementes
foram submetidas, sendo obtidos os menores comprimento de raiz (Figura 3).
Esses resultados estão de acordo com o obtido por Rosa (2018), quando observou
que o aumento da dose do estimulante GeoRaiz Gram no comprimento de raiz
primária das plantas de feijão não promoveu crescimento radicular, sendo uma
prática com potencial e por ser de baixo custo pode proporcionar um incremento
e melhor custo benefício ao produtor.
As sementes
de feijão
de porco que receberam o tratamento controle,
apresentaram os maiores tamanhos de hipocótilos em relação as sementes tratadas
com biofertilizante, portanto, à aplicação dos biofertilizantes afetaram o
tamanho dos hipocótilos. Além disso, o biofertilizante a base de esterco bovino
aplicado às sementes de feijão de porco favoreceu
o desenvolvimento dos hipocótilos em relação ao biofertilizante a base de
resíduo de frutas apresentando coeficiente de variação 13,10% (Figura 4A). Segundo
Araújo et al. (2008), os tipos de biofertilizantes podem influenciar de maneira
direta as características morfológicas da plântula em desenvolvimento.
Figura 4.
Hipocótilo de feijão de porco em biofertilizante de frutas e bovino (A) em
função de diferentes concentrações (B).
Para
o tamanho do hipocótilo, observou-se que houve decréscimo linear das
concentrações de biofertilizantes (Figura 4B), ou seja, conforme aumentou-se a
dose de biofertilizante houve redução do hipocótilo. A concentração de 25% de
biofertilizante bovino proporcionou maior tamanho de hipocótilo, porém não
diferiu do controle, mas diferiu dos demais tratamentos aplicados às sementes
de feijão de porco.
Rampim
et al. (2012) ao avaliarem a qualidade fisiológica de sementes de trigo tratadas
com bioestimulante obtiveram valores médios inferiores aos obtido neste estudo,
girando em torno de 3,85 cm de comprimento do hipocótilo em plântula de trigo,
aos obtidos com aplicação de biofertilizante que foram de 4,48 cm na
concentração de 25% do biofertilizante a base de esterco bovino.
Analisando
a largura e comprimento de cotilédone em função do tipo de biofertilizante,
verificou-se que as sementes atingiram maior tamanho quando se aplicou o
biofertilizante a base de esterco bovino em relação às sementes que receberam o
biofertilizante a base de resíduo de frutas (Figura 5A). O biofertilizante
possibilitou melhor transferência das reservas nutricionais contidas para os
cotilédones, proporcionando maior tamanho, apresentando coeficiente de variação
de 0,70 e 0,68% para largura e comprimento de cotilédone. As dimensões dos
cotilédones é uma característica importante para o desenvolvimento inicial da
planta, os nutrientes armazenados nos cotilédones são transportados às áreas
responsáveis pelo crescimento, de modo que ocorre a diminuição gradativa do
tamanho (GARCÍA-CEBRIÁN et al., 2003). Cotilédones grandes possuem maior
quantidade de compostos metabólicos que permitem o desenvolvimento mais
vigoroso do sistema radicular (BACILIERI et
al., 1993).
Figura 5.
Dimensões de cotilédones de feijão de porco em biofertilizante de frutas e
bovino (A) em função de diferentes concentrações (B).
Conforme
pode ser observado na Figura 5B, a largura de cotilédone não foi influenciada
pela aplicação de biofertilizante a base de esterco bovino, apresentando
valores médios variando de 1,42 a 1,68 cm (Figura 5B). Quanto ao comprimento de
cotilédones, este foi melhor representado pelo modelo linear. As concentrações
de 25, 75 e 100% promoveram maior comprimento de cotilédone (Figura 5B),
podendo ter ocorrido devido a absorção de água e nutriente presentes no
biofertilizante a base de esterco bovino, o que varia de acordo com o tipo de
tegumento da semente. De acordo com Maghanaki et al. (2013) o biofertilizante líquido é absorvido com maior facilidade
pelo solo do que o sólido, pois este penetra diretamente na raiz da planta, o mesmo
ocorre com aplicação via semente.
O biofertilizante
a base de resíduo de frutas favoreceu maior acúmulo de matéria fresca da raiz
em relação ao biofertilizante bovino, obtendo-se
aumento de aproximadamente 1,28 g de matéria fresca da raiz de feijão de porco com aplicação de biofertilizante a base de resíduo de frutas, com
coeficiente de variação de 19,87% (Figura 6A). O biofertilizante
pode gerar compostos quelatizados e serem
disponibilizados pela atividade biológica e como ativador enzimático do metabolismo
vegetal (PRATES; MEDEIROS, 2001), possibilitando um maior incremento da matéria
fresca devido ao crescimento vegetal pelo aumento no suprimento decorrente do
aumento da disponibilidade de nutrientes existente.
Figura 6.
Matéria fresca de raiz primária de feijão de porco em biofertilizante de frutas
e bovino (A) em função de diferentes concentrações (B).
A variável matéria
fresca de raiz, apresentou resposta quadrática (Figura 6B), sendo significativa
para o controle e concentrações 25 e 50% de biofertilizante
a base de resíduo de frutas. Os resultados obtidos com aplicação do biofertilizante na matéria fresca de raiz de sementes de feijão de porco foram inferiores ao relatado
por Junqueira et al. (2017), que verificaram matéria fresca da raiz em torno de
2,9 g em plântulas de girassol. Soares et al. (2014) trabalhando com emergência
e desenvolvimento inicial de plântulas de cupuaçu observaram que doses de 30 mL de biofertilizantes é composto
por uma mistura proteica, esterco bovino fresco; água e uma mistura de sais podem
prejudicar o desenvolvimento das plântulas.
O biofertilizante
a base de esterco bovino contribuiu para o incremento da matéria fresca de hipocótilo
em relação às sementes que receberam aplicação do biofertilizante
a base de resíduo de frutas (Figura 7). Do ponto de vista nutricional, supõe-se
que os nutrientes presentes no biofertilizante, além
da grande quantidade de matéria orgânica, podem influenciar na quantidade de
matéria seca do hipocótilo. Esses resultados corroboram os de Viana et al.
(2013), demonstrando que a aplicação do biofertilizante
pode fortalecer o desenvolvimento da plântula, promovida pela absorção de água
e nutrientes.
As concentrações
aplicadas de biofertilizante não apresentaram efeito
em relação ao controle apresentando coeficiente de variação de 12,10%, todos os
outros proporcionaram diminuição na matéria fresca de hipocótilo de plântulas
de proteica, apresentando baixo estímulo ao crescimento do hipocótilo. Esta
redução deste parâmetro está associada a uma maior dificuldade que a semente
encontra para absorver a água em seus processos fisiológicos acarretando a diminuição
da matéria fresca dos hipocótilos.
Figura 7.
Matéria fresca de hipocótilo de feijão de porco em biofertilizante de frutas
(■) e bovino (●) em função de diferentes concentrações.
A aplicação do biofertilizante bovino proporcionou aumento significativo
da matéria fresca de cotilédones em relação ao biofertilizante
a base de resíduo de frutas (Figura 8). Os cotilédones têm como finalidade
armazenar nutriente de reserva e fitoassimilados
utilizados no metabolismo de desenvolvimento da plântula (HAYASHI et al.,
2012). Segundo Barbosa (2019), quando o biofertilizante
líquido é aplicado via semente, aumenta o acesso e disponibilidade de
nutrientes à semente e, ainda a protege contra enfermidade aumentando sua
eficiência para finalidades agrícolas.
Figura 8.
Matéria fresca de cotilédones de feijão de porco em biofertilizante de frutas
(■) e bovino (●) em função de diferentes concentrações.
A utilização do biofertilizante a base de esterco de bovino aumentou a
matéria fresca de cotilédones até a concentração de 50%, cuja média foi
estimada em 42,97 g e coeficiente de variação de 4,74% (Figura 8), doses acima
dessa concentração houve efeito negativo desse biofertilizante
sobre essa variável. No entanto, pode ser atribuída a relutância da semente a
absorção de água, podendo levar à estabilização e/ao declínio do rendimento das
culturas.
O biofertilizante
a base de resíduo de frutas diferiu significativamente do biofertilizante
bovino para a matéria seca de raiz apresentando coeficiente de variação de
22,87% (Figura 9A). De modo geral, o biofertilizante
de frutas testado, proporcionou resultados favoráveis à germinação, bem como
maior acumulação de massa seca da raiz, o que também foi observado por Ponce et
al. (2017) ao avaliar a superação de dormência em sementes de Canavalia gladiata, verificaram
maior incremento da massa seca de parte aérea e raiz.
Figura 9.
Matéria seca da raiz primária de feijão de porco em biofertilizante de frutas e
bovino (A) em função de diferentes concentrações (B).
Para a matéria seca
da raiz, o controle e a concentração 25% de biofertilizante
a base de resíduo de frutas diferiu significativamente das outras concentrações
de biofertilizante aplicado em semente de feijão de
porco avaliadas (Figura 9B). A utilização de concentrações crescentes de biofertilizante de frutas provocou diminuição linear
decrescente da matéria seca da raiz de plântulas de feijão de porco. Para o
controle (0,73%) e aplicação do biofertilizante na
concentração de 25% (0,63 g) proporcionaram os maiores acúmulos de matéria seca
de raiz, demostrando superior ao relatado por Junqueira et al. (2017), onde
observaram valores médios de matéria seca da raiz em torno de 0,35 g em
plântulas de girassol.
O modelo linear
decrescente foi o mais adequado para matéria seca de hipocótilo (Figura 10). A
aplicação do biofertilizante a base de resíduo de
frutas promoveu maior produção de matéria seca de hipocótilo de feijão de porco
em relação as sementes que receberam aplicação
do biofertilizante a base de esterco bovino com coeficiente de variação de
13,81%. O controle proporcionou maior produção de matéria seca de
hipocótilo, ocorrendo decréscimo com o aumento da aplicação das concentrações
do biofertilizantes.
Em condições
nutricionais adequadas as plântulas apresentam bom desenvolvimento do
hipocótilo e da plúmula (PADILHA et al., 2018), consequentemente maior acúmulo
de matéria seca de hipocótilo.
Figura 10.
Matéria seca de hipocótilo de feijão de porco em
biofertilizante de frutas (■) e bovino (●) em função de diferentes
concentrações.
A utilização do biofertilizante bovino quando aplicado às sementes de feijão
de porco promoveu maior produção de matéria seca de cotilédones, diferindo
significativamente do biofertilizante de frutas, com
coeficiente de variação de 6,26% (Figura 11A). Rebouças Neto et al. (2016) verificaram
que o aumento crescente das concentrações de biofertilizante
bovino aumentou de forma positiva a matéria seca. Desta forma foi possível ser
observado pelos autores um incremento de 0,072 g por planta de matéria seca de
milho. Possivelmente a presença do biofertilizante
tenha contribuído para o aumento da biomassa (REBOUÇAS NETO et al., 2016).
Figura 11.
Matéria seca de cotilédones de feijão de porco em
biofertilizante de frutas e bovino (A) em função de diferentes concentrações
(B).
A concentração de 25%
de biofertilizante bovino não diferiu
estatisticamente do controle (Figura 11B). Observou-se que ao aumentar a
concentração do biofertilizante promoveu-se a redução
da massa seca de cotilédones em relação ao controle. Soares et al. (2014),
verificaram que a concentração de 30 mL de biofertilizante podem prejudicar o desenvolvimento das
plântulas, observados mediante a emergência e desenvolvimento inicial de
plântulas de cupuaçu enriquecidos com biofertilizante.
CONCLUSÕES
A aplicação de ambos os tipos de biofertilizantes proporciona incremento nas características
morfológicas das sementes de feijão de porco nas concentrações de 50 e 75% de biofertilizante. Porém, o biofertilizante
a base de resíduo de frutas se mostrou eficiente no processo de germinação das
sementes.
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