NOTA CIENTÍFICA
Microbiologia da água de poços
semiartesianos da zona rural de Aparecida D’Oeste, São Paulo
Microbiological of water
from semiartesian wells in rural Aparecida D’Oeste, São Paulo, Brazil
Microbiológica
del agua de pozos semiartesianos en la zona rural del Aparecida
D’Oeste, São Paulo, Brasil
Glauder
Correa1;
Luciano Ricardo de Oliveira2,
Dora Inés Kozusny-Andreani3;
Juliana Heloisa Pinê Americo-Pinheiro4;
Danila Fernanda Rodrigues Frias5
1Discente, Universidade Brasil, Fernandópolis, São
Paulo, correaglauder@hotmail.com; 2Discente, Universidade Brasil,
Fernandópolis, São Paulo, luciano.ricardo1.lr@gmail.com; 3Docente Mestrado em Ciências Ambientais,
Universidade Brasil, Fernandópolis, São Paulo, doraines@terra.com.br; 4 Docente Mestrado em Ciências Ambientais,
Universidade Brasil, Fernandópolis, São Paulo, juliana.pinheiro@universidadebrasil.edu.br; 5Docente Mestrado em Ciências Ambientais,
Universidade Brasil, Fernandópolis, São Paulo, danila.frias@universidadebrasil.edu.br.
Recebido: 07/04/2020; Aprovado: 26/05/2020
Resumo: A qualidade e inocuidade da água são fatores
importantes para a saúde pública, pois a mesma pode
servir como veiculadora de patógenos que causam diversas enfermidades nos seres
humanos e animais. O objetivo da pesquisa foi avaliar a
qualidade microbiológica da água de poços semiartesianos da zona rural de
Aparecida D’Oeste, São Paulo, verificando os principais fatores associados à
sua contaminação. O estudo foi realizado em 50
propriedades rurais. As amostras foram coletadas em frasco de vidro com tampa estéril de 1000
mL estéril, na válvula de saída do poço, após prévio
bombeamento de 10 minutos. As amostras foram submetidas à determinação do
número mais provável de coliformes totais, coliformes termotolerantes e
contagem de microrganismos mesófilos. Para contagem de mesófilos e verificação
da presença de coliformes totais e termotolerantes, utilizou-se Ágar Triptone Soja, Caldo Lauril
Sulfato, Caldo Verde Brilhante e Ágar de Levine. As colônias que não foram
identificadas como Escherichia coli foram submetidas a testes
bioquímicos. No período de estiagem, 31 propriedades (62%) apresentaram
presença de mesófilos, 39 de coliformes totais (78%) e 14 coliformes
termotolerantes (28%), sendo estes E.
coli, Klebsiella spp., e Enterococcus spp. No período das chuvas, 21 propriedades (42%)
apresentaram presença de mesófilos, 33 coliformes totais (66%) e 7 coliformes
termotolerantes (14%), sendo estes E.
coli, Klebsiella spp., Enterococcus spp., Proteus spp. e Salmonella spp. Pode-se concluir que existe contaminação nas águas
de poços semiartesianos e que é de grande importância promover trabalho de
educação a população sobre a importância da qualidade da água e das doenças de
veiculação hídrica.
Palavras-chave: Coliformes; Escherichia
coli; Qualidade da água; Mesófilos.
Palabras Clave: Coliformes;
Escherichia coli; Calidad del
agua; Mesófilos.
INTRODUÇÃO
A água constitui aproximadamente 70% da
massa corporal humana e por esse motivo participa ativamente das reações
fisiológicas de nosso organismo (BRASIL, 2017). Os microrganismos também
necessitam de água para sobreviver, por isso, onde existe água há incidência de
organismos vivos (VOET et al, 2008).
A água para o consumo
humano, quando não tratada, é um dos principais veículos de microrganismos
causadores de doenças, se tornando um importante elemento de risco à saúde dos
consumidores (MOURA et al, 2009). Por isso, a avaliação de sua
qualidade microbiológica antes de ser consumida é primordial e deve ser feita
de forma contínua a fim de se evitar a ocorrência de doenças de veiculação
hídrica (SOUZA et al., 2019).
No meio rural, as
principais fontes de abastecimento são os poços, cuja água retirada geralmente não
recebe nenhum tipo de tratamento antes de ser consumida. A principal fonte de contaminação da água em zonas rurais é o resíduo
sólido domiciliar, assim, as doenças de
veiculação hídrica são causadas principalmente por microrganismos de origem
entérica animal ou humana (METCALF; EDDY, 2015).
É comum encontrar em
propriedades rurais fontes de contaminação da água, como por exemplo, poços sem
cuidados sanitários adequados, construídos próximos a fontes de contaminação
como fossa séptica, córregos, áreas de pastagens
ocupadas por animais, esterqueiras e abatedouros (BIRKHEUER, 2017).
A transmissão de doenças de veiculação
hídrica se agrava quando as condições higiênico-sanitárias e de infraestrutura
da população rural são precárias, ocasionando riscos ao ser humano, uma vez que
a ingestão de água contaminada pode causar sérias complicações. Dentre as
doenças mais importantes causadas pela ingestão de água contaminada podemos
destacar a hepatite A, esquistossomose, cólera, leptospirose
e quadros graves de diarreia (AGUIAR et al, 2010).
A maioria das
doenças de veiculação hídrica nas áreas rurais podem ser reduzidas, desde que a
população tenha acesso a água potável. Entretanto, um dos maiores problemas das
fontes particulares é a ausência de monitoramento da qualidade desta água
consumida. Diante disto, é necessário a implantação de regulamentos técnicos e
legislações que garantam o consumo de água potável nas áreas rurais (MORAIS et al., 2016).
Informações sobre o risco de contrair uma
doença infecciosa proveniente da água ingerida nem sempre estão ao alcance da
população exposta, ou a própria pessoa envolvida não conhece tais conceitos,
por falta de informações, ou por carência de saber onde buscar estas
informações. Por isso, é essencial a implementação de ações de educação
sanitária aliadas a saúde e saneamento ambiental que auxiliem a implantação de
políticas públicas de conscientização e disseminação de informações à população
com intuito de promover e proteger a saúde (LIMA, 2007). Por este motivo, o
presente trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade microbiológica da água
de poços semiartesianos da zona rural de Aparecida D’Oeste, São Paulo, verificando
os principais fatores associados à sua contaminação demonstrando o papel da
água como fator de risco à saúde dos consumidores.
MATERIAL E
MÉTODOS
O estudo foi realizado em 50 propriedades rurais
localizadas na região Noroeste Paulista, que fazem parte da Bacia Hidrográfica
do Rio São José dos Dourados (UGRH18), Município de Aparecida d’Oeste, São
Paulo, Brasil (Figura 1). Estas propriedades possuem cadastro no Sindicato dos
Trabalhadores Rurais de Aparecida D’Oeste, e todos os moradores consomem água
proveniente de poço semiartesiano (Figura 2).
Figura 1. Limites e municípios que constituem a
Bacia Hidrográfica do Rio São José dos Dourados-SP (UGRH 18)
Fonte: IPT (2008).
Foram realizadas
visitas de campo nas propriedades rurais a fim de identificar por meio de
observação possíveis pontos de contaminação das fontes de água.
Para a realização do
estudo, algumas informações foram consideradas tais como: a forma de construção
do poço, o destino dos resíduos sólidos gerados na localidade avaliada e a
presença de outras fontes de água nas proximidades.
As amostras foram
coletadas diretamente da fonte (poço), no período de estiagem (julho a setembro
de 2019) e chuvoso (novembro a janeiro de 2020). A água foi bombeada durante 10
minutos antes da colheita com objetivo de se obter a água do fluxo laminar. Em
seguida, as amostras foram coletadas diretamente da válvula de saída do poço em
frascos de vidro com tampa estéreis com 1000 mL de
capacidade e acondicionados em caixas isotérmicas com gelo. Após a coleta, as
amostras foram encaminhadas ao laboratório de Microbiologia da Universidade
Brasil para serem analisadas.
Figura 2. Localização dos poços (círculo vermelho)
onde foram coletadas as amostras de água para realização da análise
microbiológica na região Noroeste Paulista, município de Aparecida D’Oeste, São
Paulo.
Fonte: Google Maps, 2020 (adaptado)
As amostras foram
submetidas a determinação da presença de coliformes totais e Escherichia coli, além da contagem de
microrganismos mesófilos de acordo com a metodologia de padronização da técnica
dos tubos múltiplos, conforme descrita pela American
Public Health Association
(APHA, 2012).
De cada amostra foi
retirado 1,0mL e adicionado em tubo contendo 9 mL de
Caldo Lauril Sulfato com tubo de Durham invertido
(diluição 10-1) para determinação presuntiva de coliformes totais. A
partir da diluição inicial, preparou-se as diluições 10-2 e 10-3.
Em seguida, foi retirado 1mL das diluições 10-2 e 10-3 e
inoculadas em placas de Petri
contendo meio Ágar Triptone Soja (TSA), em
triplicata, para contagem de microrganismos mesófilos. Os tubos e as placas
foram incubados em estufa B.O.D. por 48 horas em temperatura de 35ºC.
Para determinação de
coliformes totais, foi retirado 1mL do Caldo Lauril
Sulfato positivo (formação de gás) e diluído em 9mL de Caldo Verde Brilhante
(com tubo de Durham invertido), também preparando diluições de 10-1 ,10-2
e 10-3. Estes tubos foram incubados a 35°C por 48horas.
Para determinação de
coliformes termotolerantes, foi retirado 1mL do Caldo Verde Brilhante positivo
(formação de gás) e diluído em 9mL de Caldo EC (com tubo de Durham invertido),
também preparando diluições de 10-1 ,10-2 e 10-3.
Estes tubos foram incubados a 35°C por 48horas.
Para confirmação da
presença de Escherichia coli, dos
tubos positivos do Caldo EC, ou seja, com formação de gás, foram retirados
0,1mL e inoculados em meio ágar Ágar de Levine (EMB). As
colônias que não foram identificadas como Escherichia
coli por meio da avaliação de tipo de colônia e coloração, foram submetidas
a testes bioquímicos, dentre eles, teste de fermentação de glicose, lactose e
sacarose, motilidade, indol, produção de sulfeto de
hidrogênio e citrato de Simmons.
RESULTADOS E
DISCUSSÃO
Durante o período o de
estiagem (julho a setembro/2019) e de chuvas (novembro a janeiro/2020), detectou-se
a presença de microrganismos mesófilos em todas as amostras de água coletadas
nas 50 propriedades (Tabela 1). Este fato aumenta consideravelmente o risco de
ocorrência de enfermidades de veiculação hídrica, já que a presença de
mesófilos demonstra a contaminação da mesma que pode estar relacionada com seu
armazenamento, eficiência dos métodos de tratamento, integridade e limpeza do
sistema de distribuição e formação de biofilmes (WHO, 2008).
Tabela 1. Contagem de mesófilos totais isolados de poços
semiartesianos no período de estiagem (julho
a setembro/2019) e de chuvas (novembro
a janeiro/2020) no Município de Aparecida D’Oeste, São Paulo, 2019 |
|||
Contagem de
Mesófilos (UFC/mL) |
% de poços positivos (estiagem) |
% de poços positivos (chuvas) |
% amostras positivas |
0 |
19 |
20 |
39 |
5x10-2 |
15 |
16 |
31 |
15x10-2 |
2 |
0 |
2 |
21x10-2 |
2 |
2 |
4 |
5x10-3 |
12 |
12 |
24 |
UFC: Unidades Formadoras de Colônia. |
De acordo com a
Portaria de Consolidação nº5/2017 do Ministério da Saúde, não existem valores
de referências para a quantificação de microrganismos mesófilos na água do meio
rural. Os padrões são exigidos apenas para água de abastecimento na zona
urbana, sendo o limite máximo permitido de 500 UFC/mL
(BRASIL, 2017). No entanto, o estudo utilizou esse valor como referência, em
que 30 amostras analisadas apresentaram contagem acima da indicada, e apenas 4
poços (8%) apresentaram ausência de mesófilos.
Com relação a presença
de coliformes totais nas amostras durante o período de estiagem, em 42% das
propriedades estes microrganismos estavam presentes, e em 58% ausentes. No
período chuvoso, 66% apresentaram presença de coliformes totais, e destas 22%
apresentaram alta carga microbiana (positivos na diluição 10-3). A
presença de coliformes totais é tolerada nas amostras de água, segundo a
Portaria nº5/2017, porém, desde que haja ausência de E. coli em 100mL (BRASIL, 2017).
Os coliformes
termotolerantes, foram isolados em 28% das propriedades no período de estiagem,
sendo identificados como E. coli, Klebsiella spp. e
Enterococcus spp. No período chuvoso, esses microrganismos estavam presentes em 16%
das propriedades, sendo identificados como E.
coli, Klebsiella spp., Enterococcus spp., Proteus spp. e Salmonella spp.
Daneluz e Tessaro (2015) observaram
presença de coliformes termotolerantes em 57,7% das amostras coletadas de água
de poços rasos no sudoeste do Paraná, número este maior que o encontrado neste
estudo. Assim como Oliveira (2016) detectou a presença de coliformes totais nas
amostras analisadas e em 12,5% presença de E.
coli, em águas de poços em São Luiz, Maranhão.
Um
estudo realizado por Silva e Araújo (2003) que avaliaram a qualidade
bacteriológica da água subterrânea utilizada para consumo humano em áreas urbanas
de Feira de Santana (BA) registraram
elevada contaminação destas por coliformes totais, com percentuais de 90,8%. O
mesmo ocorreu com Camargo; Paulosso (2009), em
Carlinda (MT), em que 100% das amostras apresentaram positividade para
coliformes totais. Sampaio et al., (2019), apresentaram resultados positivos
para coliformes termotolerantes em 80% dos pontos avaliados em sua pesquisa
realizada no Planalto Catarinense, Santa Catarina.
De acordo com a Seção
II da Portaria nº5/2017 relacionada aos padrões de potabilidade de água, para
que a mesma seja considerada própria para o consumo
humano, deve-se apresentar ausência de E.
coli em 100 mL (BRASIL, 2017). Neste estudo, em
12 propriedades no período de estiagem foram isoladas E. coli e em 2 duas, no período chuvoso, ou seja, 28% dos poços
possuíam água imprópria para o consumo humano, devendo assim a água passar por
um procedimento de tratamento para que possa ser destinada a ingestão humana. Resultados
semelhantes ao desta pesquisa, foram verificados por Silva et al. (2019) que
detectaram 17,5% das fontes (poços artesianos)
contaminadas por E. coli, em pesquisa
realizada em Cambé, Paraná.
O valor verificado neste
trabalho é considerado baixo quando comparado ao trabalho de Simão et al.
(2020), em estudo realizado diretamente em nascentes, onde pode-se verificar
que 90% das amostras obtidas não apresentaram condições de potabilidade. Da
mesma forma, Brito et al. (2019) avaliando água de poços rasos no bairro Canaã
do município de Rio Branco, Acre, detectaram 88,9% destes com água imprópria
para o consumo.
Souza et al. (2019),
em pesquisa feita em três Bairros rurais de Floriano-PI, relatou a excelente
qualidade da água consumida pelos moradores, pois nenhum dos poços avaliados
apresentou presença de coliformes totais e termotolerantes.
Com relação a inspeção
realizada nos poços, notou-se várias irregularidades, como a presença de fossas
sépticas ao lado do poço, construções realizadas no meio de plantações que
recebiam frequentemente adubações químicas e orgânicas (esterco de galinha),
falta de proteção na abertura do poço e áreas de desbarrancamento.
Brito et al. (2019)
relataram em sua pesquisa que 77,8% das propriedades avaliadas existiam a
presença de fossa séptica, terreno baldio com resíduos e esgotos humanos
contaminando os poços, assim como em 66,7% possuíam tampa, porém a maioria com
a vedação deficitária, dados estes semelhantes aos encontrados nesta pesquisa.
A contagem de microrganismos mesófilos, e presença de coliformes
totais e termotolerantes foram constantes entre o período de estiagem e chuvoso
nessa pesquisa. Acredita-se que isto ocorreu devido aos problemas crônicos
encontrados na observação dos poços (desbarrancamento, proximidade a fossas
sépticas, presença de pequenos animais mortos). Outra observação importante foi
a presença de poços no meio de lavouras, estando estes susceptíveis à
contaminação por defensivos agrícolas utilizados na cultura.
A presença de proteção aos poços é muito importante
para evitar a contaminação dos mesmos, e na pesquisa
notou-se falhas neste processo. A ausência destes fatores de proteção, aliada
apenas a capacidade filtrante do solo, expõe a contaminação destas fontes
principalmente pelas águas de escoamento superficial e pelas que infiltram no
solo (AMARAL et al., 2003).
As irregularidades encontradas nos
poços demonstrou a necessidade de
trabalho de conscientização da população que utiliza desta água para ingerir,
visando a manutenção de sua qualidade para minimizar os riscos à saúde do
consumidor. A contaminação de um poço semiartesiano pode ser proveniente de
vários lugares e ser determinada por vários fatores. Quanto menor a exposição e
a eliminação de riscos, maior será a preservação da potabilidade e propriedades
da água do poço.
CONCLUSÕES
A qualidade microbiológica da água dos poços semiartesianos da zona
rural de Aparecida D´Oeste está comprometida devido à presença de
microrganismos indicadores de contaminação fecal, ou seja, impróprias para o
consumo humano. Essa contaminação pode estar associada à presença de fossas
sépticas próximas aos poços e ausência de proteção na abertura. Isso indica que
essa água pode comprometer a saúde dos consumidores que tem a possibilidade de
adquirir doenças de veiculação hídrica.
AGRADECIMENTO(S)
Universidade Brasil, Campus Fernandópolis.
Produtores rurais de Aparecida D’Oeste.
Sindicato Rural de Aparecida D’Oeste.
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