NOTA CIENTÍFICA
Forma e diâmetro de agregados do solo
como fontes de variação na resistência tênsil
Shape and diameter of soil
aggregates as sources of variation in tensile strength
Forma
y diámetro de los agregados
del suelo como fuentes de variación en la resistencia
a la traccíon
Lucas de Sousa Oliveira1; Alexandre dos Santos Queiroz2; Angélica da Silva Lopes3;
Francisca Gleiciane
da Silva4; Jaedson Cláudio Anunciato Mota5
1Doutorando
em Ciência do Solo, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, +5585998087738,
lucasdesousa@alu.ufc.br; 2
Mestrando em Ciência do Solo, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, queiroz.alexandre@outlook.com; 3
Doutoranda em Ciência do Solo, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará,
angelicalopes.solo@gmail.com; 4
Doutora em Ciência do Solo, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, gleiciane.silva27@gmail.com; 5
Docente, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, jaedson.mota@ufc.br
Recebido:
09/04/2020; Aprovado: 18/11/2020
Resumo: A qualidade do solo é fundamental para garantir a sustentabilidade dos
agroecossistemas. A resistência tênsil
é um dos indicadores frequentemente utilizados para o monitoramento da
qualidade do solo, sendo influenciada por diversos fatores, tais como o tamanho
e a forma do agregado. Nesta pesquisa, foi considerada a hipótese de que o uso
de uma única forma de agregados do solo reduz a variabilidade na avaliação da
qualidade estrutural dos solos. Além disso, o tamanho dos agregados influencia
na determinação da resistência tênsil. Desse modo,
objetivou-se avaliar a relação da resistência tênsil
com o tamanho e as formas que os agregados podem assumir. Foram utilizados duas
faixas de diâmetro de agregados (25-19 e 19-7,96 mm) e três formas de agregados
(irregular, bases aplainadas e esférica). Os agregados com diâmetros menores
(13,5 mm) apresentaram os maiores valores médios de resistência tênsil (82,73 kPa). A resistência à tração determinada nos
agregados esféricos apresentou menor variabilidade. Para esses agregados, o
coeficiente de variação da resistência à tração foi de 29,30 e 19,29%, para os
diâmetros médios de 22 e 13,5 mm, respectivamente. Em virtude disso, a forma
deve ser considerada ao avaliar a resistência à tração do agregado do solo.
Palavras-chave: Estrutura do solo; Física
do solo; Qualidade do solo.
Key
words: Soil structure; Soil physics; Soil quality.
Resumen:
La calidad del suelo es fundamental para asegurar
la sustentabilidad de los agroecosistemas. La resistencia a la tracción es uno de los
indicadores más utilizados para supervisar la calidad del suelo,
siendo influenciada por varios
factores, como el tamaño y la forma del agregado. En esta investigación se consideró la hipótesis de que el uso de una única forma de agregados de suelo reduce la
variabilidad en la evaluación de la calidad estructural
de los suelos. Además, el tamaño
de los agregados influye en la determinación
de la resistencia a la tracción. Así,
el objetivo fue evaluar la relación
de la resistencia a la tracción con
el tamaño y las formas que pueden asumir los agregados. Se utilizaron dos bandas de diámetro de agregado (25-19 y 19-7,96 mm) y tres formas de agregado (bases irregulares, bases aplanadas
y esféricas). Los agregados de menor diámetro (13,5
mm) presentaron los valores
medios más altos de resistencia
a la tracción (82,73 kPa).
La resistencia a la tracción determinada en agregados
esféricos mostró menor variabilidad.
Para estos agregados, el
coeficiente de variación de la
resistencia a la tracción fue de 29,30 y 19,29%,
para los diámetros medios de 22 y 13,5 mm, respectivamente. Como resultado, se
debe considerar la forma al
evaluar la resistencia a la tracción del agregado de suelo.
Palablas clave: Estructura
del suelo; Física del suelo;
Calidad del suelo.
INTRODUÇÃO
A qualidade do solo é definida como a capacidade do mesmo em exercer
funções essenciais na natureza. Um solo de qualidade atua efetivamente em
processos dinâmicos, como o fluxo de água, ar e calor. Além disso, é o meio e suporte
para o crescimento de plantas, sendo, portanto, fundamental para garantir o
equilíbrio ecológico e promover benefícios aos agroecossistemas (CABELL;
OELOFSE, 2012; XAVIER et al., 2019).
A qualidade do solo é avaliada de forma indireta a partir de medidas
quantitativas de um conjunto de atributos indicadores, podendo ser físicos,
químicos e biológicos (JONG VAN LIER; GUBIANI, 2015; LI et al., 2020). Os
indicadores físicos, indicam funções primárias, e por isso têm eficiência
comprovada na predição da funcionalidade do solo sob diferentes sistemas de
manejo (STEFANOSKI et al., 2013; MUNKHOLM et al., 2016).
No Brasil, atributos físicos e mecânicos como a resistência tênsil de
agregados tem sido pouco estudada, e isto pode ser atribuído a pouca difusão e
a instrumentação que facilite a determinação de um amplo número de agregados
(OLIVEIRA et al., 2020). Dexter e Kroesbergen (1985) ressaltaram que a
resistência tênsil é provavelmente a mais útil medida de resistência individual
dos agregados do solo. A resistência tênsil é extremamente sensível à
microestrutura do solo, e isto a torna um valioso parâmetro de medida em
estudos de comportamento da estrutura.
Nesta perspectiva, a resistência tênsil de agregados é considerada um
robusto indicador de qualidade física do solo (RABOT et al., 2018). Segundo
Dexter e Kroesbergen (1985), a resistência tênsil é definida como a força por
unidade de área necessária para causar ruptura dos agregados. A medida dessa
resistência reflete possíveis alterações na estrutura do solo, decorrentes de
práticas antrópicas e facilidade de enraizamento das plantas. Dessa forma, as
avaliações focadas em conhecer a estrutura dos agregados são relevantes para o
planejamento de práticas de manejo sustentáveis (TORMENA et al., 2008).
Para a determinação da resistência tênsil, podem ser aplicados métodos
diretos e indiretos, sendo que, na maioria das pesquisas com solo, devido à
dificuldade de obtenção da medida da força de tração, os métodos diretos são
menos utilizados (DEXTER; WATTS, 2000; BARBOSA; FERRAZ, 2020). Nos métodos
indiretos o estresse mecânico é aplicado sobre uma placa metálica que é
posteriormente transmitida ao agregado. Duas forças de mesma direção e sentido oposto
são aplicadas nos dois extremos do agregado, separando-o em partes pelo efeito
dessas forças (SEBEN Jr et al., 2013).
A medida da resistência tênsil é influenciada por fatores como umidade
do solo, matéria orgânica, mineralogia, exsudados orgânicos das raízes das plantas,
substâncias provenientes da ação e decomposição de microrganismos (BARBOSA;
FERRAZ, 2020). Além disso, os agregados podem ser organizados em estruturas
hierárquicas complexas, apresentando tamanho e formato distintos. Diversas
abordagens têm apontado esses aspectos morfométricos dos agregados como uma
importante fonte de variabilidade nos ensaios de resistência tênsil (DEXTER;
KROESBERGEN, 1985; MUNKHOLM, 2015; MUNKHOLM et al., 2016).
Neste contexto, essa pesquisa considerada as hipóteses: i) o uso de uma
única forma de agregados do solo reduz a variabilidade na avaliação da qualidade
estrutural dos solos; ii) o tamanho dos agregados
influencia na determinação da resistência tênsil. Desse modo, objetivou-se avaliar
a relação da resistência tênsil com o tamanho e as formas que os agregados podem
assumir.
MATERIAL E
MÉTODOS
O solo utilizado nessa pesquisa foi coletado no horizonte B de um
Argissolo Amarelo (SANTOS et al., 2018) do Setor de Hidráulica do Departamento
de Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Ceará (UFC), Campus do Pici
em Fortaleza – CE, localizado sob as coordenadas geográficas (3° 44’ 6” S, 38°
34’ 52” W). Foram coletados três blocos de solo, distanciados 60 cm dentro do
perfil buscando abranger a variabilidade dentro do horizonte avaliado na camada
de 97-150 cm, esculpindo-os em caixa de papel nas dimensões de 20 x 15 x 10 cm
(comprimento x largura x altura). Posteriormente, cada bloco foi envolto com
filme plástico para manter a integridade estrutural do solo e levados ao Laboratório
de Física do Solo do Departamento de Ciências de Solos da UFC. No tocante à
granulometria o solo do horizonte avaliado foi classificado com a textura
franco argilosa.
No laboratório, após a secagem ao ar, os blocos foram colocados em
bandejas sobre esponjas (2 mm de espessura) e umedecidos, por capilaridade, com
água destilada até aproximadamente a capacidade de campo. Lograda essa
condição, as amostras foram subdivididas em agregados (considerando a situação
da estrutura no horizonte) pela aplicação de uma força mínima manual suficiente
para separá-los pelos seus planos de fraqueza.
Os agregados foram postos ao ar por 36 horas, para secagem e
homogeneização do teor de água, em seguida, levados à estufa a 60 ºC durante o
período de 24 horas (FIGUEIREDO et al., 2011). Após retirada da estufa, os agregados
foram colocados em temperatura ambiente por 24 horas para posterior realização
dos ensaios de resistência tênsil.
Foram utilizados duas faixas de diâmetros e três formas de agregados, sendo
eles diâmetros entre 25 e 19 mm e entre 19 e 7,96 mm nas formas irregular, com
bases aplainadas e esférica (Figura 1). Para obtenção da forma irregular,
fez-se a separação manual nos blocos. A forma com bases aplainadas foi obtida
com a raspagem cuidadosa em lixa de grãos P220 (ISO 80) em dois lados opostos
(área lixada 0,6 cm²). A forma aproximadamente esférica foi obtida com o
arredondamento dos agregados naturais trabalhando as arestas manualmente. Cada agregado
teve sua massa calculada em balança analítica. A resistência tênsil foi
determinada em equipamento de bancada, com célula de carga com capacidade de
suporte até 20 kgf.
Depois de cada procedimento de ruptura, uma porção da amostra do
agregado teve sua massa mensurada em balança analítica para, posteriormente,
ser submetida à secagem em estufa a 105 ºC até massa constante, para cálculo do
teor de água no agregado do solo. A resistência tênsil
(RT) foi determinada, segundo Dexter e Kroesbergen
(1985), conforme Eq. (1).
Eq.
(1)
Em que, RT é a resistência tênsil
de agregados (kPa), 0,576 a constante de proporcionalidade da relação entre o
estresse compressivo aplicado e o estresse tênsil
gerado no interior do agregado, P a força aplicada (N), e D o diâmetro efetivo do
agregado (m).
O diâmetro efetivo do agregado torrão foi mensurado de
acordo com Dexter e Watts (2000), seguindo a Eq. (2).
Eq. (2)
Em que, Dm é o diâmetro médio dos agregados [(19 + 25)/2 e (12,5 + 19)/2, em mm], explicado pela média dos
tamanhos da abertura das peneiras, M a massa do agregado individual seco a 105 ºC
(g), e Mo a massa média dos agregados secos a 105 ºC (g).
Figura 1. Procedimentos realizados no preparo de agregados em
campo e laboratório para determinação da resistência tênsil de agregados do
solo.
Fonte: Autor (2020).
Análise dos
dados
Os dados foram analisados inicialmente pela estatística descritiva. Em
seguida os dados foram submetidos à análise de variância considerando o
experimento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 3 (dois diâmetros
e três formas de agregados), com 15 repetições. Os dados foram submetidos ao
teste de Shapiro-Wilk para verificar os pressupostos de normalidade, ao teste F
para análise de variância e, ao teste de Tukey de
comparação de médias, todos ao nível de probabilidade de 5%. Para estas
análises, utilizou-se o software estatístico Sisvar (FERREIRA,
2014).
RESULTADOS E
DISCUSSÃO
A partir da análise exploratória dos valores obtidos nas formas
irregular, base plana e esférica para resistência tênsil de agregados em solo
seco apresentada na Tabela 1, constatou-se variabilidade média para o conjunto de
dados analisados de acordo com a classificação de Warrick
e Nielsen (1980). Segundo estes autores, o coeficiente de variação pode ser
classificado como baixo – C.V. < 12%, médio – 12% < C.V. < 60%, alto –
C.V. ≥ 60%.
Tabela 1. Análise exploratória dos valores de resistência
tênsil de agregados de um Argissolo Amarelo (kPa). |
||||||||
Formas de agregados |
Min |
Máx |
Média |
D.P. |
C.V. |
Assimetria |
Curtose |
|
kPa |
% |
|
|
|||||
22 mm |
Irregular |
17,73 |
69,90 |
39,98 |
14,38 |
36,80 |
0,47 |
-0,67 |
Base Plana |
20,33 |
98,25 |
52,49 |
23,71 |
45,17 |
0,67 |
-0,88 |
|
Esférica |
25,77 |
62,99 |
43,37 |
12,71 |
29,30 |
0,16 |
-1,53 |
|
13,5 mm |
Irregular |
31,29 |
110,60 |
74,55 |
23,02 |
30,88 |
-0,14 |
-1,10 |
Base Plana |
34,79 |
128,96 |
82,99 |
27,16 |
32,72 |
-0,40 |
-0,80 |
|
Esférica |
57,48 |
114,00 |
90,66 |
17,49 |
19,29 |
-0,20 |
-1,12 |
|
Min: valor mínimo; Máx: valor
máximo; D.P: desvio padrão; C.V: coeficiente de variação. |
Estudos como os de Seben Jr et al. (2013) e Barboza
e Ferraz (2020) evidenciam a elevada variabilidade em dados de resistência tênsil,
uma vez que fatores como umidade, matéria orgânica mineralogia do solo, tamanho
e forma dos agregados influenciam diretamente nesse atributo físico do solo
corroborando com os resultados observados nesta pesquisa.
A forma esférica dos agregados provocou menor variabilidade, com
coeficiente de variação correspondente a 29,30 e 19,29%, nos diâmetros médios
22 e 13,5 mm, respectivamente (Tabela 1). Isso pode ser atribuído a
distribuição da força de compressão aplicada para a ruptura do agregado com características
morfométricas esféricas, uma vez que, em virtude da forma, a aplicação dessa
força causa uma tensão de tração no interior da amostra em ângulo reto com a
direção da força aplicada, resultando em menor variabilidade (DEXTER; WATTS,
2000).
As pesquisas desenvolvidas em física do solo com objetivo de
identificar o efeito da variação decorrente do formato dos agregados na medida
da resistência tênsil, apresentam resultados divergentes, o que demonstra a
relevância de investigações com essa temática. Dexter e Kroesbergen (1985) e
Munkholm (2015) reportam que a utilização de agregados com formato natural
minimiza o efeito perturbador da forma na determinação da resistência tênsil, e
que também pode representar de modo mais fiel a estrutura do solo.
De acordo com teste F da análise de variância, observa-se que o
diâmetro de agregados promoveu efeito significativo nos valores da resistência
tênsil do solo, enquanto a forma e a interação entre os fatores não refletiram
diferença significativa entre os valores obtidos.
Os
agregados de menores diâmetros médios (13,5 mm) apresentaram, para conjunto
total de dados, maior valor médio de resistência tênsil quando comparados com
agregados de maior diâmetro (Figura 2). Esse comportamento corrobora com
resultados observados por Tormena et al. (2008) e Seben
Jr et al. (2013). Esses autores creditaram que a redução da resistência tênsil
em agregados de maiores diâmetros, ocorre devido a maior facilidade com que
eles são fragmentados, expondo planos de fraqueza, e com isso zonas de menor
resistência.
Tormena et al. (2008) observaram que com a redução do tamanho do
agregado há aumento da força empregada para promover a ruptura de agregados, o
que justifica os maiores valores de resistência tênsil (Figura 2). Salienta-se
que valores de resistência tênsil superiores a 40 kPa como observados no presente
estudo, quando próximos à superfície do solo estão ligados à problemas na
germinação de sementes, emergência e desenvolvimento de diversas culturas
agrícolas (BARBOSA; FERRAZ, 2020). Desse modo, os resultados desta pesquisa são
extremamente relevantes em considerar o tamanho do agregado como fonte de
variação neste atributo físico do solo.
Diversas abordagens comprovaram a influência das propriedades intrínsecas
do solo na variabilidade dos dados de resistência tênsil
(DEXTER; KROESBERGEN, 1985, SEBEN JR et al., 2013; STEFANOSKI et al., 2013; MUNKHOLM
et al., 2016). Contudo, assim como observado nesse estudo, Seben
Jr et al. (2013) também relataram que os aspectos morfométricos
dos agregados, como por exemplo, o diâmetro é responsável por aumentar a
amplitude dos valores da resistência tênsil, com tendência
de aumento à medida que o diâmetro médio é reduzido.
Figura 2. Valores médios
(com os desvios-padrão representados pelas barras) de resistência tênsil de agregados
em solo seco, médias seguidas pela mesma letra minúscula não diferem entre si pelo
teste de Tukey a 5% de probabilidade.
CONCLUSÕES
O uso da forma esférica na resistência tênsil reduziu a variabilidade da
qualidade estrutural do solo. Em virtude disso, a forma deve ser considerada na
avaliação da resistência tênsil de agregados do solo. De igual modo, conclui-se
que a resistência tênsil em solo seco aumenta com a redução do tamanho dos agregados.
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