Meliponicultura en sistemas agroforestales en Belterra, Pará, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.18378/aab.v9i0.7913Palabras clave:
Patios agroforestales, Pastos melipónicos, Agricultura urbanaResumen
El objetivo del estudio fue caracterizar la producción de miel en sistemas agroforestales y realizar un relevamiento de especies vegetales indicadas por visitación de abejas sin aguijón en el municipio de Belterra, Pará. La investigación se realizó a partir de un cuestionario aplicado a productores de miel con preguntas que abordaban aspectos condiciones socioeconómicas y producción de abejas sin aguijón. En cuanto al pasto melipónico, se investigaron las especies vegetales identificadas como visitadas por las abejas. Es de destacar que el 15% de los ganaderos tienen la meliponicultura como su principal actividad económica y el 54% vive con 1 o 2 salarios mínimos. El tiempo en la actividad meliponicultural varía de 2 a más de 40 años. Los entrevistados manifestaron que se dedican a la meliponicultura por su afinidad con la actividad y su conciencia de la importancia de las abejas para el medio ambiente. Los meliponicultores señalaron que los mayores obstáculos que enfrentan están relacionados con la deforestación y el uso de pesticidas, lo que, según ellos, implica una reducción en la producción de miel, principal producto vendido. Se observó que los sistemas agroforestales (SAF) donde se insertan los meliponarios presentan, según los entrevistados, 38 especies forestales distribuidas en 21 familias botánicas. Predominaron las especies frutales, características de bosque primario y secundario, lo que puede indicar potencial de introducción en patios agroforestales u otros sistemas intercalados, minimizando los costos de implantación y mantenimiento de meliponarios.
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