O extrato de própolis e o desenvolvimento nos estudos contra o câncer - revisão

Autores

  • Thyago Araújo Gurjão FRCG
  • Rislayne do Nascimento Santos Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Péricles Estanislau Cordeiro de Araújo Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Andressa Sampaio da Silveira Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Fernanda Maria Pinto Araújo Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Flasner Maciel Lemos Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Priscilla Karla Marques Paiva Lemos Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Adjane karla Cândida de Araújo Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • José Matias Porto Filho Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Francisco de Assys Romero da Mota Sousa Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Nágela Maria Instituto Nacional do Semiárido
  • Patricio Borges Maracajá Instituto Nacional do Semiárido

Palavras-chave:

Própolis, flavonoides, câncer, antineoplásico.

Resumo

A própolis é um produto elaborado pelas abelhas a partir de algumas substâncias coletadas em flores, brotos e cascas de plantas. As abelhas coletam esse material resinoso e juntamente com suas secreções salivares produzem o produto final composto por flavonóides, ácidos aromáticos, terpenóides, fenilpropanóides, ácidos graxos e vários outros compostos. De um modo geral a própolis é um produto extremamente rico em saúde, pois ele tem ação antimicrobiana, anti-inflamatória, antioxidante, antiviral e imunomoduladora. Bem utilizada na sociedade, a própolis tem papel fundamental contra processos neoplásicos. Foi mencionado em alguns estudos a comprovação desta ação antineoplásica da própolis contra o câncer de mama, pele, pâncreas, próstata dentre outros. Diversos estudos demonstraram os efeitos antineoplásicos de compostos presentes na própolis em várias linhagens de células cancerosas. O ácido caféico fenetil é responsável por inibir o crescimento e induzir apoptose nas células de câncer de mama, além de reduzir a resistência a agentes quimioterápicos. Extratos de própolis mexicana também mostraram citotoxicidade contra células de câncer de pâncreas, principalmente devido a duas flavonas de fenilalanina. A própolis turca e brasileira exibiram efeitos semelhantes em células de câncer de próstata, aumentando a sensibilidade à apoptose induzida pelo TRAIL. Além disso, a própolis portuguesa e vermelha inibiram o crescimento de células de carcinoma renal e leucemia, com a própolis vermelha sendo comparável ao Glivec em termos de apoptose. A quercetina, o ácido p-cumárico e a artepilina-C foram identificados como os principais compostos fenólicos responsáveis por esses efeitos antineoplásicos.

 

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Publicado

2023-09-13

Como Citar

Gurjão, T. A. ., do Nascimento Santos, R., Estanislau Cordeiro de Araújo, P., Silveira, A. S. da, Maria Pinto Araújo, F., Maciel Lemos, F., Karla Marques Paiva Lemos, P., karla Cândida de Araújo, A., Matias Porto Filho, J., de Assys Romero da Mota Sousa, F., Henrique Mascarenhas, N. M. H. M., & Borges Maracajá, P. (2023). O extrato de própolis e o desenvolvimento nos estudos contra o câncer - revisão. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 12(1). Recuperado de https://gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/10051

Edição

Seção

VI EVENTO TÉCNICO-CIENTÍFICO DO FESTIVAL DO MEL DE SÃO JOSÉ DOS CORDEIROS 2023