CRIAÇÃO DE BIOMODELOS PARA O ENSINO LÚDICO DE JOVENS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: SISTEMA REPRODUTOR DE BOVINOS
Palavras-chave:
biomodelosResumo
A utilização de biomodelos é aconselhada para as pessoas com deficiência visual, uma vez que permitem ao aluno um melhor desempenho e uma maior independência na procura de informação na sala de aula, abrindo novas experiências. Antes de mais, as ferramentas pedagógicas podem enriquecer a prática pedagógica e atuar como valiosas fontes de motivação para os alunos. Por isso, o professor deve começar a refletir e a pensar na necessidade de incluir nas suas aulas recursos didáticos acessíveis a vários públicos, uma vez que o ambiente acadêmico é normalmente composto por uma grande diversidade de pessoas, capacidades, pensamentos e necessidades. Alguns estudiosos chamam a atenção para o fato de os professores referirem a falta de oportunidades para os alunos se prepararem melhor para os desafios da sala de aula, o desconhecimento dos documentos legais e das recomendações sobre as obrigações da escola relativamente às políticas de inclusão, bem como a ausência de reuniões pedagógicas e formativas para discutir as necessidades e as características únicas dos alunos. Diante dessas circunstâncias, acreditamos que o professor pode assumir o protagonismo na sala de aula, buscando alternativas metodológicas que melhor atendam às necessidades dos alunos que estão saindo e continuando a solicitar e inspirar o apoio da comunidade escolar, que é responsabilidade de todos. Diante disto, o objetivo do trabalho foi discutir a importância e a necessidade de criar e usar ferramentas instrucionais acessíveis para alunos com deficiência visual. Para isso, foi utilizado um exercício prático utilizando materiais feitos de biscuit, que simbolizam o aparelho reprodutor masculino dos bovinos. Os modelos anatômicos obedeceram a determinados padrões, como percepção precisa e consistente dos detalhes anatômicos, enfatizando a grande importância de minúcias e facilitando a compreensão do objeto pelos alunos convidados. Os sistemas foram expostos no laboratório de anatomia onde os jovens foram orientados pelos alunos através do tato para compreender as estruturas de cada órgão e, consequentemente, as funções associadas a cada sistema analisado. Foi criado um sistema reprodutor da espécie bovina à base de biscuit. As estruturas do sistema foram destacadas em um corte transversal. O ureter e o ducto deferente foram reproduzidos, cada um com a mesma função, mas com características texturais e estruturais diferentes. O músculo retrator do pênis e o flexor sigmóide foram representados cada um com expressões distintas, demonstrando vários comprimentos. A distinção entre pênis e testículo era feita pelos respectivos volumes, sendo o segundo diferenciado pelo formato ovular e pela presença do epidídimo na região cranial. No geral, notou-se que a participação dos convidados com as peças foi positiva. Eles prestaram atenção ao longo das explicações e demonstraram interesse em aprender sobre os sistemas do corpo animal.
permanecendo curiosos. A pessoa com deficiência visual pode vivenciar o mundo através do tato. Por meio dele, ele é capaz de compreender, imaginar, classificar, identificar, separar e decifrar diversas situações.
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