Oficina de técnicas de manejo em sistemas apícolas: despertando o interesse na criação de abelhas
Palavras-chave:
Apicultura. Meliponicultura. Meio ambiente. Preservação.Resumo
A criação de abelhas é uma atividade que não proporciona impacto ambiental e, que oportuniza lucratividade ao produtor. Tanto a meliponicultura quanto a apicultura têm se consolidado na agricultura familiar, pois possibilitam uma alternativa de renda às famílias. No intuito de difundir a prática da atividade apícola, foi realizada uma oficina de Técnicas de Manejo em Sistemas Apícolas, na III Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão, da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) no ano de 2017. A oficina visou promover os conhecimentos sobre o desenvolvimento de práticas apícolas, manejo de meliponários de forma sustentável e a identificação das espécies de abelhas nativas sem ferrão, em especial as de ocorrência natural no Rio Grande do Sul. Apresentou também os mecanismos de defesa e os benefícios do bem estar animal na meliponicultura. Objetivou-se contribuir com a conscientização dos interlocutores sobre a importância da criação e preservação das abelhas, considerando as dimensões sociais, ambientais, culturais, políticas ou econômicas, além de colaborar na formação profissional dos interessados pela atividade. Na oficina, foi realizada uma exposição de equipamentos e utensílios apícolas, como diferentes tipos de colmeias, formão, espátula, mangueira, seringa, entre outras ferramentas, e uma apresentação oral, explicando o uso e relevância dos equipamentos, e ainda a mensuração do investimento para iniciar e manter a prática em funcionamento. Em seguida foram confeccionados ninhos iscas com garrafas PET para captura de enxames de abelhas nativas sem ferrão na natureza. Para feitura desses ninhos foram utilizadas garrafas, lona preta, jornais, fita adesiva e extrato de própolis. Num terceiro momento implantou-se um ninho isca em árvore no espaço aberto da UFPEL, com fim demonstrativo. Os participantes da oficina puderam levar os ninhos iscas construídos por eles próprios e experimentar a possibilidade de capturar um enxame, visto que era momento oportuno, primavera na região Sul do país. Em resposta ao exposto e trabalhado na oficina, os participantes relataram que antes da oficina possuíam pouco ou nenhum conhecimento sobre a criação de abelhas sem ferrão. Relataram, ainda, que possuem a pretensão de buscar maiores conhecimentos na área, por meio de outros cursos, para que na impossibilidade da criação com intuito produtivo, possam criar com o propósito de colaborar com a preservação das espécies de abelhas nativas e conservação do meio ambiente. Concluiu-se que essa oficina favoreceu a busca de mais informações e o estímulo à criação de abelhas nativas sem ferrão, além da adoção de práticas sustentáveis locais.
A criação de abelhas é uma atividade que não proporcionaimpacto ambiental e, que oportuniza lucratividade ao produtor. Tanto a meliponicultura quanto aapicultura têm se consolidado na agricultura familiar, pois possibilitam uma alternativa de renda àsfamílias. No intuito de difundir a prática da atividade apícola, foi realizada uma oficina de Técnicasde Manejo em Sistemas Apícolas, na III Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa eExtensão, da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) no ano de 2017. A oficina visou promoveros conhecimentos sobre o desenvolvimento de práticas apícolas, manejo de meliponários de formasustentável e a identificação das espécies de abelhas nativas sem ferrão, em especial as deocorrência natural no Rio Grande do Sul. Apresentou também os mecanismos de defesa e osbenefícios do bem estar animal na meliponicultura. Objetivou-se contribuir com a conscientizaçãodos interlocutores sobre a importância da criação e preservação das abelhas, considerando asdimensões sociais, ambientais, culturais, políticas ou econômicas, além de colaborar na formaçãoprofissional dos interessados pela atividade. Na oficina, foi realizada uma exposição deequipamentos e utensílios apícolas, como diferentes tipos de colmeias, formão, espátula, mangueira,seringa, entre outras ferramentas, e uma apresentação oral, explicando o uso e relevância dosequipamentos, e ainda a mensuração do investimento para iniciar e manter a prática emfuncionamento. Em seguida foram confeccionados ninhos iscas com garrafas PET para captura deenxames de abelhas nativas sem ferrão na natureza. Para feitura desses ninhos foram utilizadasgarrafas, lona preta, jornais, fita adesiva e extrato de própolis. Num terceiro momento implantou-seum ninho isca em árvore no espaço aberto da UFPEL, com fim demonstrativo. Os participantes daoficina puderam levar os ninhos iscas construídos por eles próprios e experimentar a possibilidadede capturar um enxame, visto que era momento oportuno, primavera na região Sul do país. Emresposta ao exposto e trabalhado na oficina, os participantes relataram que antes da oficinapossuíam pouco ou nenhum conhecimento sobre a criação de abelhas sem ferrão. Relataram, ainda,que possuem a pretensão de buscar maiores conhecimentos na área, por meio de outros cursos, paraque na impossibilidade da criação com intuito produtivo, possam criar com o propósito de colaborarcom a preservação das espécies de abelhas nativas e conservação do meio ambiente. Concluiu-seque essa oficina favoreceu a busca de mais informações e o estímulo à criação de abelhas nativassem ferrão, além da adoção de práticas sustentáveis locais.
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