Produção orgânica de mudas de essências florestais nativas e distribuição em comunidades rurais do semiárido paraibano
DOI:
https://doi.org/10.18378/cvads.v9i7.7040Palavras-chave:
Mudas florestais, Preservação ambiental, Reflorestamento.Resumo
Associado à degradação ambiental, o uso irracional de essências florestais nativas com fins farmacêuticos, industriais e medicinais, através da exploração das folhas, cascas, raízes e frutos, pode levar ao desaparecimento destas espécies. No bioma Caatinga, diversas espécies já integram a lista de ameaçadas de extinção. Contudo, são necessários meios rápidos e eficazes para a reversão dos efeitos negativos causados pela ação do homem. O projeto teve como objetivo contribuir para o reflorestamento de áreas degradadas na microrregião de Catolé do Rocha/PB com a produção e distribuição de mudas de florestas nativas da Caatinga. O projeto foi executado em condições de viveiro, na Universidade Estadual da Paraíba, Catolé do Rocha-PB, e consistiu na produção de 250 mudas orgânicas de aroeira, 250 mudas de cumarú, 250 mudas de sabiá e 250 mudas de mororó. Após a produção, as mudas foram distribuídas às comunidades rurais da microrregião de Catolé do Rocha, em que foram feitas algumas apresentações a respeito da importância de preservar o bioma Caatinga e o meio ambiente em si, reintroduzindo essas essências florestais à natureza.Referências
ALBUQUERQUE, U. P, MEDEIROS, P. M, ALMEIDA, A. L, MONTEIRO, J. M, LINS NETO, E. M. F, MELO, J. G, SANTOS, J. P. 2007. Medicinal Plants Of The Caatinga (Semi-Arid) Vegetation Of NE Brazil: A Quantitative Approach. Journal of Ethnopharmacology, África do Sul, 114:325-354. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jep.2007.08.017
FERNANDES, M. C. A. 2000. Cultivo protegido do tomateiro, sob manejo orgânico, na região metropolitana do estado do Rio de janeiro. 1ª edição, 2:1-2, Série Agroecologia, Rio de Janeiro, RJ.
GARIGLIO, M. A, SAMPAIO, E., CESTARO L. A, KAGEYAMA, P. 2010. Uso sustentável e conservação dos recursos florestais da caatinga. 2ª edição, 368p, Serviço Florestal Brasileiro, Brasília, DF.
ICMBIO - Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade. 2018. Boas práticas na gestão de unidades de conservação. 3ª edição, 127p, Rio de Janeiro, RJ.
LEAL, I. R, SILVA, J. M. C, TABARELLI, M, LACHER-JR, T. E. 2005. Mudando o curso da conservação da biodiversidade na Caatinga do Nordeste do Brasil. Conservation International. Disponível em: <http://www.conservacao.org/publicacoes/files/19 Leal_et_al.pdf>. Acesso em 02 junho 2019.
LIMA, A. S, SILVA, F. L, SANTOS, J. M, SANTOS, J. G. R, ALVES, J. M, SOUSA, C. S. 2018. Produção da videira 'Isabel' em função de tipos e doses de biofertilizante. Agropecuária técnica, Areia, 39:238-245. DOI: https://doi.org/10.25066/agrotec.v39i3.42352
LORENZI, H., MATOS, F. J. A. 2008. Plantas Medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2ª edição, 544p, Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP.
MARGULES, C. R, PRESSEY, R. L. 2000. Systematic conservation planning. Nature, London, 405:243-253.
MARTINELLI, G., MORAES, M. A. 2013. Livro vermelho da flora do Brasil. 1ª edição, 1100p, Andrea Jakobsson Estúdio Editorial, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, RJ.
MARTINS, S. V. 2007. Recuperação de matas ciliares. 2ª edição, 255p, Centro de Produções Técnicas, Viçosa, MG.
MASCARENHAS, J. C, BELTRÃO, B. A, JUNIOR, L. C. S., MORAIS, F., MENDES, V. A., MIRANDA, J. L. F. 2005. Serviço Geológico do Brasil: Diagnóstico do município de Catolé do Rocha. 1ª edição, 21p, CPRM/PRODEEM, Recife, PE.
MELLO, M. S, FERNANDES, M. R. 2004. Adubação orgânica e adubação verde. EMATER, Belo Horizonte, MG.
PAES, J. B., MORAIS, V.M, LIMA, C. R. 2004. Resistência natural de nove madeiras do semi-árido brasileiro a fungos xilófagos em condições de laboratório. Revista Árvore, Viçosa, 28(2):275-282. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622004000200014
PEREIRA, M. S. 2011. Manual técnico: Conhecendo e produzindo sementes e mudas da caatinga. 1ª edição, 60p, Associação Caatinga, Fortaleza, CE.
Reserva da biosfera da caatinga. 2008. Disponível em: http://www. biosferadacaatinga.org.br. Acesso em: 15 jun. 2008.
RIBASKI, J., LIMA, P. C. F., OLIVEIRA, V. R., DRUMOND, M. A. 2003. Sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia) árvore de múltiplos usos no Brasil. 4p, Embrapa, Colombo, PR.
RODRIGUES, R. R., MARTINS, S. V., GANDOLFI, S. 2007. High diversity forest restoration in degraded areas: methods and projects in Brazil. First edition, 286p, Nova Science Publishers, New York, NY.
SANTOS, J. G. R., SANTOS, E. C. X. R. 2008. Agricultura orgânica: teoria e prática. 1 edição, 230p, EDUEP, Campina Grande, PB.
SILVA, D. D. E., FELIZMINO, F. T. A, OLIVEIRA, M. G. 2015. Avaliação da degradação ambiental a partir da prática da cultura do feijão no município de Tavares-PB. Revista Holos, Natal, 8:148-165.
SILVA, F. L, LIMA, A. S, SANTOS, J. M, ALVES, J. M, SOUSA, C. S, SANTOS, J. G. R. 2019. Biofertilizantes na produção da videira Isabel. Revista verde de agroecologia e desenvolvimento sustentável, Pombal, 14:211-217. DOI: https://doi.org/10.18378/rvads.v14i2.6200.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Termo de cessão de direitos autorias
Esta é uma revista de acesso livre, em que, utiliza o termo de cessão seguindo a lei nº 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil.
O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, publica a OBRA no Caderno Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, representada pelo Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA), estabelecida na Rua Vicente Alves da Silva, 101, Bairro Petrópolis, Cidade de Pombal, Paraíba, Brasil. Caixa Postal 54 CEP 58840-000 doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir:
O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida.
O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros.
O CEDENTE mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de divulgação da OBRA, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons do tipo atribuição CC-BY.
O CEDENTE têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista.
O CEDENTE têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
