RESPOSTA COMPORTAMENTAL DE Chrysomya megacephala (DÍPTERA: CALLIPHORIDAE), MOSCA VAREJEIRA, FRENTE A DIFERENTES FONTES DE ALIMENTO
Palavras-chave:
MIIASES, CARNE, CAMARÃO, PEIXE, OLFATÔMETRO DE 4 BRAÇOSResumo
A mosca Chrysomya megacephala (Fabricius, 1794) (Diptera: Calliphoridae), conhecida popularmente por mosca varejeira, tem importância econômica para indústrias de alimentos, entomologia médica, investigações pós-mortes (IPM), para saúde pública por ser vetor mecânico de patógenos (vírus, bactérias e helmintos) causadores de miíases, as chamadas bicheiras, que podem ocorrer no homem e nos animais, além de ter importância agrícola, como polinizadora. Para está espécie a dieta proteica é fundamental não apenas para sua alimentação mais também para maturação dos folículos ovarianos e consequentemente para sua reprodução. Visando averiguar quais fontes alimentares são mais atrativas para C. megacephala foram escolhidas três fontes proteicas sendo elas carne bovina, camarão e peixe com o intuito de desenvolver métodos de controle para esse inseto. Desta forma, este trabalho tem como objetivo identificar os metabolitos voláteis responsáveis pela atração da C. megacephala para a fonte alimentar. Foram realizados experimentos de coleta dos compostos voláteis da carne bovina, camarão e peixe em diferentes tempos de decomposiçao: 0h, 24h, 48h e 72h. Os ensaios foram realizados em olfatômetros de quatro braços, adaptado às necessidades de voo das moscas. Após avaliação estatística e comportamental observou-se que as moscas fêmeas responderam significativamente frente às diferentes fontes odoríferas, ao contrário dos indivíduos machos. A fonte odorífera que apresentou melhor resposta de atração para os insetos foi o camarão. Dentre os extratos da fonte proteica camarão, o extrato com o tempo de decomposição de 48h apresentou a melhor resposta. Os COVs deste extrato foram caracterizados por Cromatografia gasosa e foram identificados como possíveis compostos bioativos fenol, 2-nonanona, dimetilssulfeto e indol.Referências
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