PRAGAS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA NA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR (Saccharum officinarum L.) NO ESTADO DE ALAGOAS
Palavras-chave:
CANA-DE-AÇÚCAR, PRAGAS, DANO.Resumo
O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar. Alagoas é o maior produtor do Nordeste. Em 2014 o setor sucroalcooleiro respondeu por 96% das exportações do Estado. São 4 principais pragas na cana-de-açúcar em Alagoas. Broca da cana, Diatraea impersonatella e Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae). Os danos causados pela lagarta podem ser diretos devido à abertura de galerias no colmo, acarretando: perda de peso e tombamento por ação do vento; morte da planta; enraizamento aéreo e formação de brotações laterais. Dano indireto: podridão vermelha, causada pelo fungo Colletotrichum falcatum e Fusarium moniliforme, invertendo a sacarose e reduzindo a pureza do caldo. Cigarrinha-das-raízes Mahanarva fimbriolata (Hemiptera: Cercopidae). Quando jovens alimentam-se nas raízes, impedindo ou dificultando o fluxo de água e nutrientes na mesma. Podendo haver desidratação e afinamento do colmo. Os danos diretos são redução da área fotossintética e consequentemente, redução da sacarose; deterioração do colmo; redução na produtividade. Danos indiretos: redução da qualidade e quantidade de açúcar, redução da pureza do caldo e aumento de contaminantes no mesmo. Broca gigante, Telchin licus licus (Lepidoptera: Castiniidae). Na fase adulta, a praga coloca os ovos soltos na base da touceira de cana. Após sair do ovo, as lagartas buscam as plantas, onde penetram no colmo, fazendo galerias. A fase larval dura de 2 a 10 meses. O inseto permanece alimentando-se dos rizomas e das raízes após o corte da cana. A broca gigante também causa a morte da folha bandeira, matando a planta. Aproximadamente oito espécies de cupim foram assinaladas em canaviais. Os cupins são insetos de hábito subterrâneo. Os danos ocorrem na fase inicial da cultura, eles atacam os colmos recém-plantados, danificando as gemas e ocasionando falhas na germinação.
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