A felicidade como estado de ser e de crescimento econômico
Resumo
Apesar dos avanços existentes na sociedade contemporânea relacionados a dignidade da pessoa humana e ao próprio estado do ser, apontam para a reanálise do desenvolvimento socioeconômico dentro da sociedade brasileira, isto em detrimento ao antigo modelo liberal que prevaleceu até o no final do século passado, onde existia uma mínima intervenção do Estado nas relações pessoais, especialmente naquelas relacionadas à natureza econômica. Desde a previsão constitucional do princípio da dignidade da pessoa humana, onde devemos incluir a própria busca a felicidade, e devemos considerar inclusive o desestimulo aos modelos econômicos excessivamente focados no lucro, baseado nas novas necessidades coletivas reconhecidas ao longo deste século que principia, adotando-se medidas de decrescimento para cumprirmos as novas exigências sociais emergentes no mundo contemporâneo, especialmente após o triste evento da COVID-19. Neste artigo buscaremos, frente aos novos desafios, apontar as mudanças ocorridas na sociedade, e os desafios para implantação de uma cultura humana que louve a felicidade, especialmente após a promulgação da Constituição de 1988, para identificarmos, inclusive, a possível necessidade de proceder um decrescimento econômico, a fim de atingir os objetivos desta nova sociedade e a sua relação direta com os aspectos econômicos, além de apontarmos as questões inerentes a dignidade da pessoa humana. Este artigo será desenvolvido por meio de investigação doutrinária sobre questões constitucionais, desenvolvimento do princípio da dignidade da pessoa humana e decrescimento econômico.