DESENVOLVIMENTO INICIAL DE CRYPTOSTEGIA MADAGASCARIENSIS BOJER EX DECNE AVALIADA PELA FITOMASSA EM SOLOS SALINIZADOS

Authors

  • Francisco de Oliveira Mesquita
  • Jailma dos Santos de Medeiros
  • Leonaldo Alves de Andrade
  • Cleiton José de Oliveira
  • André Japiassu
  • Aline Carla de Medeiros
  • Diogenes Silva de Medeiros Santana
  • Patricio Borges Maracaja

Abstract

A espécie Cryptostegia madagascariensis Bojer ex Decne é uma trepadeira nativa da ilha de Madagascar, introduzida no Brasil com fins ornamentais ou pela curiosidade botânica. Este estudo foi conduzido em ambiente protegido (casa de vegetação) com vistas a avaliar os efeitos da salinidade sobre o desenvolvimento inicial da C. madagascariensis avaliada pela fitomassa. Inicialmente, o material de um Neossolo Flúvico e de um Vertissolo foram irrigados com água salina (0,3; 1,0; 2,0; 4,0 dS m-1). Em seguida foram acondicionados 19 Kg de cada substrato de cada solo em vasos plásticos com capacidade para 21 litros, e os tratamentos foram arranjados em blocos casualizados com quatro repetições. Após cinco dias fora feita a incubação com a água salina tendo sido retiradas amostras de solo para análise de salinidade e o plantio realizado logo em seguida. Após a emergência, 10 dias após a semeadura, realizou-se o desbaste, deixando quatro plantas por vaso. Foram determinadas, no extrato da pasta de saturação, a condutividade elétrica e as concentrações de sódio, cálcio, magnésio, potássio, os cátions trocáveis e o pH. As variáveis avaliadas nas plantas foram: diâmetro do caule ao nível do solo (DNS); altura (ALT), número de folhas (NF), área foliar (AF), Tamanho da Folha (TF), as massas da matéria seca de folha (MMSF), caulinar (MMSC), da parte aérea (MMSPA), da raiz (MMSR) e total (MMST), da relação da raiz/ parte aérea (BSR/BSPA), Área Foliar específica (AFE), da Razão da área foliar (RAF), Razão de massa foliar (RMF) e Evapotranspiração (ETc) mm, avaliados aos 152 dias após a semeadura. O incremento de sais em diferentes ambientes salinos fez da C. madagascariensis ser uma espécie notadamente adaptativa e invasora por conseguir seu pleno crescimento e desenvolvimento nos dois tipos de solos estudados, como também com o excesso de água.

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Published

2020-07-07

How to Cite

Mesquita, F. de O., Medeiros, J. dos S. de, Andrade, L. A. de, Oliveira, C. J. de, Japiassu, A., Medeiros, A. C. de, Santana, D. S. de M., & Maracaja, P. B. (2020). DESENVOLVIMENTO INICIAL DE CRYPTOSTEGIA MADAGASCARIENSIS BOJER EX DECNE AVALIADA PELA FITOMASSA EM SOLOS SALINIZADOS. Informativo Técnico Do Semiárido, 13(1), 13–24. Retrieved from https://gvaa.com.br/revista/index.php/INTESA/article/view/8216

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Artigos