EVOLUÇÃO HISTÓRICA-SOCIAL NO DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)

Autores/as

  • Edilania Soares da Silva Universidade Federal de Campina Grande
  • Cícera Gomes Bezerra Universidade Federal de Campina Grande
  • Paulo Gomes Bezerra Universidade Federal de Campina Grande
  • Hellen Rhianny Soares de Oliveira Universidade Federal de Campina Grande
  • Romário Estrela Pereira Universidade Federal de Campina Grande
  • Ana Maria Ribeiro de Aragão Universidade Federal de Campina Grande
  • Dionizio Gonçalves dos Santos Universidade Regional do Cariri
  • Andrezza Gabrielle Pereira da Nóbrega Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

Resumen

Primeiramente é necessário entender o que é o autismo: O transtorno do espectro autista é uma síndrome do neurodesenvolvimento caracterizada pela deficiência persistente na comunicação social e na interação social e em padrões restritos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, com elevada variação no grau de intensidade e que devem estar presentes precocemente no período do desenvolvimento (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2013).

Silva (2009), ressalta que o autismo por se apresentar de diversas formas e em diversas épocas da vida de uma pessoa, o seu conceito foi transformando-se com o passar do tempo, visto que as pesquisas foram revelando suas inúmeras naturezas, níveis de intensidade e causas diversas, uma vez que há uma série de justificativas para tal, podendo ser elas de classe orgânicas, neurológicas, biológicas, perinatais, fatores genéticos, dentre outras.

                Leo Kanner, foi o primeiro a publicar estudos mais aprofundados acerca do autismo, Kanner foi médico psiquiatra do Instituto de Psiquiatria Infantil do Hospital Johns Hopkins, dos Estados Unidos, que se doou aos estudos no que diz respeito a crianças que apresentavam comportamentos peculiares, dificuldades na fala e construir vínculos. Apesar dos primeiros estudos apontarem que o autismo estava associado com a esquizofrenia, para Kanner havia diferenças entre ambos, ainda que o autista se isolasse do mundo da mesma forma que o esquizofrênico (ORRÚ, 2012).

O autismo era tido como uma forma de esquizofrenia infantil e incorporado dentro da categoria das psicoses, até o final da década de 1970 (APA, 1952; APA, 1968). Em 1979, Wing e Gould foram os primeiros a apresentar a tríade diagnóstica que envolve deficiências específicas na comunicação, socialização e imaginação (WING; GOULD, 1979).

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Publicado

2022-07-21

Cómo citar

Silva, E. S. da ., Bezerra, C. G. ., Bezerra, P. G. ., Oliveira, H. R. S. de ., Pereira, R. E., Aragão, A. M. R. de ., Santos, D. G. dos ., & Nóbrega, A. G. P. da . (2022). EVOLUÇÃO HISTÓRICA-SOCIAL NO DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA). Informativo Técnico Do Semiárido, 16(1), 366–371. Recuperado a partir de https://gvaa.com.br/revista/index.php/INTESA/article/view/9435

Número

Sección

Artigo Técnico