O traumatismo craniano encefálico moderado e grave

Autores

  • Severina Raquel Almeida da Silva
  • Maria Zélia Araújo
  • Reginaldo Tacio
  • Jose da Silva
  • Bárbara Bruna Maniçoba Pereira
  • Aline Carla Medeiros

Resumo

- O traumatismo crânio-encefálico (TCE) é um problema de saúde pública na atualidade. O TCE responde por 75% a 97% das mortes por trauma em crianças, sendo um dos principais desafios da saúde pública na infância e na adolescência. A violência e os acidentes constituem um problema de graves proporções para a sociedade moderna, pois são responsáveis por índices alarmantes de morbidade, mortalidades e incapacidades. No Brasil, as mortes por acidente e violência tomaram um grande vulto nos últimos anos e o trauma é atualmente uma das mais frequentes e importantes causas de mortalidade geral e morbidade. O impacto do acidente é tão devastador para a família quanto para o jovem, todo o conjunto familiar é afetado. O traumatismo crânio-encefálico pode ser definido como uma agressão ao cérebro, em consequência de um trauma externo, resultando em alterações cerebrais momentâneas ou permanentes, de natureza cognitiva ou de funcionamento físico. Os fatores determinantes das lesões causadas no TCE são múltiplos e determinados pelas forças biomecânicas que ocorrem no momento do impacto bem como pelos fatores decorrentes das lesões sistêmicas, ocasionando um agravamento das lesões neuronais. Depois de superado o risco de vida da fase aguda, os traumatismos cranianos podem continuar causando novos problemas devido à existência de sequelas objetivas e subjetivas. As sequelas aparecem com mais frequência após traumatismos graves, definidos por um escore inferior a 8 na escala de coma de Glasgow ou uma amnésia pós-traumática de mais de 24 horas. A equipe de Enfermagem de suma importância nos processos que envolvem o tratamento terapêutico nesses tipos de lesões.

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Publicado

2015-02-15

Como Citar

Silva, S. R. A. da, Araújo, M. Z., Tacio, R., Silva, J. da, Pereira, B. B. M., & Medeiros, A. C. (2015). O traumatismo craniano encefálico moderado e grave. Informativo Técnico Do Semiárido, 9(1), 38–42. Recuperado de https://gvaa.com.br/revista/index.php/INTESA/article/view/3245

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