Influência de fungos micorrízicos arbusculares sobre o desenvolvimento vegetativo de mamoeiro do grupo Formosa

Autores/as

  • Lidiana Vitória Calisto Alencar Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba
  • Francisco de Sales Oliveira Filho Universidade Federal Rural do Semiárido
  • Carlos Alberto Lins Cassimiro Universidade de Federal da Paraíba
  • Paloma da Silva Sousa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba
  • Eliezer da Cunha Siqueira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba
  • Edvanildo Andrade da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba

Palabras clave:

Insumos biológicos, Carica papaya L., FMA, agroecologia

Resumen

O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência de diferentes espécies de fungos micorrízicos arbusculares, no crescimento de mudas de mamoeiro, do grupo Formosa, hídrido Tainung Nª 1. O estudo foi desenvolvido no setor de Agroecologia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Campus Sousa, Unidade São Gonçalo. O experimento foi conduzido em uma casa de vegetação, com quatro tratamentos microbiológicos: Acaulospora scrobiculatra, Gigaspora candida, Dentiscutata heterogama e um controle, sem fungos. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. As fontes de variação, estudas, foram o número de dias para emergência, a percentagem de germinação e as análises de crescimento (altura da planta, número de folhas e diâmetro do caule) aos 27, 37, 47 e 57 dias após a emergência e altura da planta e comprimento de raiz aos 65 dias. A maior velocidade de emergência foi proporcionada pela espécie Gigaspora candida (11,2 dias) e a maior percentagem de germinação se deu em função da inoculação com as diferentes espécies de fungos micorrízicos. A espécie Dentiscutata heterogama foi a que proporcionou o maior crescimento das mudas de mamoeiro, nas diferentes épocas de avaliação, onde a maior altura (21 cm) foi observada aos 65 dias após a emergência, constituindo-se a mais indicada para esta cultura, considerando-se as condições em que o estudo foi desenvolvido. De um modo geral, as plantas não micorrizadas tiveram um crescimento significativamente inferior às demais o que culminará em uma maior permanência das mesmas no viveiro, onerando, com isso, esta etapa da cadeia produtiva.

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Biografía del autor/a

Francisco de Sales Oliveira Filho, Universidade Federal Rural do Semiárido

Francisco de Sales Oliveira Filho, Tecnólogo em Agroecologia, formado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba- IFPB - Sousa - PB, no ano de 2012. Mestre em Horticultura Tropical pelo Programa de Pós-Graduação em Horticultura Tropical, linha de pesquisa, Práticas Culturais em Sistemas Hortícolas, do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG - Campus Pombal) no ano de 2014. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia (PPGF) da Universidade Federal Rural do Semiário - UFERSA - Mossoró - RN. Atua na área de Fitotecnia e Produção Vegetal com ênfase na Nutrição Mineral de Plantas, Adubação Orgânica e Mineral e Fisiologia Vegetal. Ocupante do cargo efetivo no quadro permanente de servidores Técnico Administrativos do IFPB, como Técnologo/Formação: Agroecologia.

Carlos Alberto Lins Cassimiro, Universidade de Federal da Paraíba

Possui graduação em Agroecologia, foi bolsista de pesquisa e extensão pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, com atuação em tecnologias de mitigação e convivência com seca, tais como polímeros de hidrogel e tecnologias sociais. Experiência com manejo de olerícolas em Canteiros econômicos, convencionais e hidropônicos a base de biofertilizantes. Atuou como bolsista pesquisador /extensionista do edital 01/2018 - Projeto Agricultura Familiar e é membro do grupo de pesquisa Experimentação nas Ciências Agrárias

Eliezer da Cunha Siqueira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba

Graduado em Agronomia pela Autarquia Educacional do Araripe. Mestre em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande e Doutor em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande. Atualmente é professor no IFPB Campus Sousa. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Irrigação e Drenagem. Atua nas áreas de educação, salinidade, irrigação, estresse salino, agroecologia, educação do campo, convivência com o semiárido, agricultura familiar, produção orgânica, gestão de recursos hídricos, manejo de água e solo e desenvolvimento sustentável. É membro do Grupo de Pesquisa Agricultura Tropical - IFPB / Reitoria (http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=5420335048712215#indicadores).

Publicado

2019-04-01

Cómo citar

ALENCAR, L. V. C.; OLIVEIRA FILHO, F. de S.; CASSIMIRO, C. A. L.; SOUSA, P. da S.; SIQUEIRA, E. da C.; DA SILVA, E. A. Influência de fungos micorrízicos arbusculares sobre o desenvolvimento vegetativo de mamoeiro do grupo Formosa. Revista Brasileira de Gestão Ambiental, [S. l.], v. 13, n. 2, p. 07–13, 2019. Disponível em: https://gvaa.com.br/revista/index.php/RBGA/article/view/6457. Acesso em: 6 ene. 2025.

Número

Sección

CIÊNCIAS AGRÁRIAS

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