Estação de tratamento de efluentes: teoria em benefício da prática
DOI:
https://doi.org/10.18378/rbga.v14i3.8076Resumen
Com o passar dos anos as normas ambientais passaram a ser mais severas com as indústrias que destinam efluentes de forma imprudente no meio ambiente. O estudo em questão avaliou o funcionamento de uma Estação de Tratamento Efluente de uma engarrafadora de refrigerantes localizada na cidade de João pessoa – PB, a mesma conta com uma estrutura composta por um pré–tratamento, tratamentos primário, secundário e terciário, onde cada etapa possui uma atuação especifica no processo. O objetivo do estudo é realizar um mapeamento das informações do processo, avaliar pontos peculiares que necessitavam de melhorias. A metodologia para pesquisa provê contribuições para o processo, no controle operacional e nos parâmetros de qualidade do tratamento, procurando de forma científica conciliar teoria com a prática utilizando métodos combinados, observando e intervindo de forma direta com o propósito de fornecer alternativas eficientes ao sistema, como por exemplo, controle do oxigênio dissolvido na lagoa aerada, fator que influência diretamente na proliferação de microrganismos e consequentemente impacta nas etapas subsequentes, com a oxigenação controlada (O2 dissolvido >1mg/L) a presença de microrganismo é inevitável. O biológico ativo as dosagens de reagentes foram reduzidas e parâmetros como, ferro (<1mg/L), alumínio (<1mg/L), DQO (<100mg/L) e DBO (<50mg/L), tiveram reduções significativas. Os dados demonstraram que após as mudanças os resultados para o efluente tratado permaneceram obedecendo a resolução do CONAMA nº 430/2011 e os parâmetros internos (mais restritos que a resolução) também continuaram dentro dos valores estabelecidos.Descargas
Citas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9800: Critérios para lançamento de efluentes líquidos industriais no sistema coletor público de esgoto sanitário - Procedimento. Rio de Janeiro. 1987.
BADO, C.; PERCIO, J. E.; LINDINO, C. A. A demanda química de oxigênio: questionamentos. Revista analytica, Paraná, n. 62. 2013.
BERENHAUSER, A. H. T. Fabricação de cervejas e refrigerantes: Tratamento de Efluentes. Disponível em:. Acessado em: 31 de agosto de 2017.
BIRON, C. et al. Melhorias em estação de tratamento de águas de indústria beneficiadora de arroz. Disponível em: <http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/chemicalengineeringproceedings/cobeq2014/1876-17075-149711.pdf>. Acessado em: 12 de agosto de 2017.
Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB. Cervejas e refrigerantes. São Paulo: CETESB, 2005. 58 p.
Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. Condições, parâmetros, padrões e diretrizes para gestão do lançamento de efluentes em corpos de água receptores. 2 ª ed. [S.l.]. [s.n.]. 2011. 89p.
DAMASCENO, D. S. et al. Minimização de Custos com Aeração em Sistemas de Lodo Ativado. In: CONGRESSO NORTE NORDESTE DE PESQUISA E INOVAÇÃO – CONNEPI, 7., 2012, Palmas. Anais...Palma, 2012.
FARRUGIA, B. Conheça como funciona uma estação de tratamento de efluentes. Disponível em:< http://www.revistatae.com.br/5801-noticias>. Acessado em: 15 de novembro de 2017.
FERREIRA, F. D.; CARIOLA, M. Eficiência de lodo ativado em fluxo contínuo para tratamento de esgoto. Scientific Electronic Library Online. Curitiba, v. 6, n. 2, p. 259-279, 2008.
FOELKEL, C. Aplicações da Biotecnologia em Processos Ambientais da Fabricação de Celulose Kraft e de Papel de Eucalipto: Processos Aeróbicos por Lodos Ativados para Tratamento de Efluentes. Disponível em: <http://eucalyptus.com.br/eucaliptos/PT34_Lodos_Ativados.pdf>. Acessado em: 15 de janeiro de 2017.
Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM. Orientações básicas para operação de tratamento de esgoto. Belo Horizonte: FEAM, 2015. 48 p.
Fundação Nacional da Saúde. Manual de Controle da Qualidade da Água para Técnicos que Trabalham em ETAS. Fundação. FUNASA, 2014. 112p.
GIORDANO, G. Tratamento e Controle de Efluentes Industriais. Disponível em: . Acessado em 12 de junho de 2019.
LEÃO, V. G. Água tratada: formação de trialometanos pelo uso do cloro e os riscos potenciais à saúde pública em cidades da mesorregião. 2008. 131 f. Dissertação (Mestrado e Ciência da Saúde) – Universidade de Brasília. Brasília. 2008.
LIMA, N. R. Curso de atualização para operadores de Estação de Tratamento de Efluentes. Acessado em: <http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/84_Apostila%20Curso%20Operadores%20de%20ETE.pdf>. Acessado em: 07 de agosto de 2017.
MELO, K. A. Operação de Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos Processo físico-químico. Disponível em: <http://www.crq4.org.br/sms/files/file/2013_09_28_Apostila_ETE_Ribeir%C3%A3o_Preto_site.pdf>. Acessado em: 23 de agosto de 2017.
NASCIMENTO FILHO, N. G. Dicloroisocianurato de sódio, derivado clorado de origem orgânica uma solução economicamente viável para o processo de desinfecção de água potável. Estudo de caso na usa - sistema integrado paraguassu milagres. Disponível em: <http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/abes23/I-090.pdf>. Acessado em: 18 de dezembro 2017.
OLIVEIRA, G. S. S.; ARAÚJO C.V. M.; FERNANDES, J. G. S. Microbiologia de sistema de lodos ativados e sua relação com o tratamento de efluentes industriais: a experiência da Cetrel. Scientific Electronic Library Online. Camaçari, v. 14, n. 2, p. 183-192, 2009.
OLIVEIRA, I, S.; SUSTAFA, G. S. Gerenciamento e tratamento de efluentes líquidos da produção de iogurtes com dimensionamento de uma estação de tratamento de efluentes. Revistas Unifacs. Salvador, v. 1, n. 1, p. 60-78, 2015.
PARENTE, A. H.; SILVA, E. A. B. Redução de efluentes líquidos na indústria alimentícia. Maxwell PUC-Rio, Rio de Janeiro, v. 1, n.1, jul./dez. 2002. Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/4205/4205.PDF>. Acessado em: 20 de agosto de 2017.
PESTANA, M.; GANGHIS, M. Tratamento de Efluentes. Disponível em: <http://www.ifba.edu.br/professores/diogenesgaghis/TE_Tratamento%20de%20Efluentes/Apostila%20Tratamento%20de%20Efluentes.doc>. Acessado em: 28 de agosto de 2017.
SILVA, A. P. B.; KIELING, A.G. A inclusão de fatores de saúde e segurança na concepção de um projeto de ETE. Disponível em: <http://www.repositorio.jesuita.org.br/bitstream/handle/UNISINOS/5426/Ana+Paula+Bauerfeld+da+Silva_.pdf;jsessionid=8F3D81CE3929FE5766E9B448EE19833E?sequence=1. Acessado 7 de agosto de 2019.
SPLABOR Equipamentos para Laboratório. Aparelho Jar- Test e Ensaio de Floculação. Disponível em:<http://www.splabor.com.br/blog/jar-test-2/aparelho-jar-test-e-o-ensaio-de-floculacao-saiba-mais/>. Acessado em: 21 de novembro de 2017.
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Brasileira – UNILAB. Manual de Operação – ETE. Redenção: Rede Ambiental, 2012. 22 p.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Termo de cess