Avaliação quali-quantitativa de resíduos sólidos coletados em áreas estuarinas dos municípios de São Francisco do Conde e Maragojipe, Bahia
Palavras-chave:
Ecologia, mangues, poluiçãoResumo
O presente estudo tem o objetivo de quantificar e qualificar os resíduos sólidos coletados em áreas estuarinas dos municípios de São Francisco do Conde e Maragojipe, Bahia. No período de estudo, os resíduos sólidos foram coletados aleatoriamente, sendo armazenados em sacos plásticos, para posteriormente serem lavados, higienizados e analisados em laboratório. Os materiais foram separados em categorias (plástico, vidro, metal, papel, orgânico e diversos), para facilitar o processo de contabilização, pesagem e medição. Os dados foram anotados em formulários, para posterior compilação digital. No período de estudo foi coletado um total de 1.448 itens, totalizando cerca de 58kg de resíduos sólidos. A maioria do material coletado foi plástico (67%), seguido de materiais diversos (24%) e vidros (3%). Entretanto em peso, a categoria diversos apresentou o maior percentual (42%), correspondendo a 24 kg aproximadamente, seguido dos plásticos (33%), vidro e orgânicos, com 10% cada. Garrafas plásticas de refrigerante, materiais descartáveis, sacolas de supermercado, sandálias e garrafas de água mineral foram os cincos resíduos sólidos identificados em maior quantidade. Para minimizar estes problemas nos municípios, o Órgão Ambiental deve fazer campanhas mais efetivas de conscientização da população, sobre os riscos que podem causar as espécies aquáticas e ao próprio homem. Além disto, deve haver um trabalho mais eficiente de limpeza urbana, principalmente nestas áreas de manguezais, que com o fluxo das marés favorecem o depósito de resíduos nestes ambientes.Downloads
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Publicado
2018-04-02
Como Citar
FREITAS, M. C. de; CARVALHO, M. S.; MASCENA, J. R. L. Avaliação quali-quantitativa de resíduos sólidos coletados em áreas estuarinas dos municípios de São Francisco do Conde e Maragojipe, Bahia. Revista Brasileira de Gestão Ambiental, [S. l.], v. 12, n. 2, p. 58–63, 2018. Disponível em: https://gvaa.com.br/revista/index.php/RBGA/article/view/5751. Acesso em: 23 nov. 2024.
Edição
Seção
CIÊNCIAS AMBIENTAIS
Licença
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