Otimização do cultivo do Paramecium caudatum para estudo em testes de toxicidade.

Autores/as

  • Manoel Messias Pereira Miranda USP
  • Nícolas Fernandes Martins

Resumen

A deposição contínua de diversos poluentes no ambiente é uma preocupação cada vez maior devido aos potenciais efeitos, diretos ou indiretos, na ecologia dos ambientes e na saúde humana. Dentre os poluentes, os metais podem atingir concentrações nas quais podem ser altamente tóxicos para a biota local e, eventualmente, acumulados nos tecidos e transferidos pela cadeia trófica. Em baixas concentrações, que são denominados elementos-traço, ou micro nutrientes; dessa forma alguns metais são essenciais para o metabolismo celular ao exercerem diversos papéis como, por exemplo: co-fatores enzimáticos, ligantes ou precursores de moléculas vitais ou ainda participar da regulação enzimática. Na biota aquática, os protozoários são organismos unicelulares eucarióticos que estão no início da cadeia trófica e que são modelos apropriados para prever os efeitos de substâncias químicas em vários organismos presentes nesse ambiente. Eles têm sido utilizados em estudos toxicológicos e propostos como organismos teste para avaliar contaminações em meio aquático, devido à grande sensibilidade a alterações ambientais, ao curto ciclo de vida e pela facilidade de cultivo. No presente trabalho o protozoário ciliado Paramecium caudatum Ehrenberg, 1833 foi isolado da Represa do Monjolinho (São Carlos-SP) e mantido em cultura monoxênica. Foi verificado previamente, por meio de experimentos, que essa linhagem de Paramecium caudatum apresenta condição ótima de cultivo no escuro, em pH 8 e temperatura de 30ºC. Nessas mesmas condições foi feita uma curva de crescimento a partir da qual foi determinado seu tempo de geração (5,3 horas) e a fase log (logarítmica) de crescimento.

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Publicado

2013-04-29

Cómo citar

MIRANDA, M. M. P.; MARTINS, N. F. Otimização do cultivo do Paramecium caudatum para estudo em testes de toxicidade. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, [S. l.], v. 7, n. 4, p. 50–55, 2013. Disponível em: https://gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/1379. Acesso em: 25 nov. 2024.

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