ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Y SANITARIOS DE LAS CREACIONES DE CAPRINOS EN LA REGIÂO DE LA CHAPADA DE APODI

Resumen

A caprinocultura desenvolve-se em todo o Nordeste brasileiro constituindo uma importante atividade sócioeconômica. No entanto, as ecto e endoparasitoses e o baixo nível tecnológico aplicado são considerados fatores limitantes à atividade. Assim, foi realizado um estudo epidemiológico em 18 propriedades da zona apodiense (5º39’50’’S e 37º47’56’’W), município da microrregião da Chapada do Apodi, em caprinos, sem padrão racial definido, através da aplicação de questionários, com a análise dos dados realizada pela freqüência simples direta. Quanto aos aspectos sanitários, foi verificado que a vermifugação é praticada por 94,5% dos criadores, onde 27,8% fazem a aplicação quatro vezes por ano, 38,9% três, 27,8% duas e 5,5% não realizam a vermifugação. Em relação ao parasitológico de fezes, apenas 16,7% dos criadores realizam o exame rotineiramente, com a ivermectina sendo o princípio ativo mais utilizado (44% das propriedades). Pôde-se notar também que 88,9% dos criadores realizam o controle de ectoparasitas, sendo o piolho grande responsável por 66,7% desta. A eimeriose só é controlada em 66,7% das criações. Apenas 16,7% dos produtores vacinam contra clostridiose, enquanto 5,6% contra raiva. O sistema de criação predominante no período crítico é o semi-intensivo. Desse modo, detectou-se que as práticas errôneas de manejo é um dos fatores que mais contribuem para a elevada taxa de mortalidade e o baixo desfrute da atividade na região.