Degradação fisica das áreas de entorno do reservatório da usina hidrelétrica Luiz Gonzaga/PE BRASIL
Resumen
Avaliaram-se as relações entre as propriedades físicas dos solos com erosão laminar e desbarracamento marginal em área próximas a Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga. Foram elencadas oito áreas A2, A3, A4, A11, A12, A13, A14 e A16, sendo o solo classificado como Neossolo Quartzarênico (RQ). Os solos das áreas experimentais e dos desbarrancamentos caracterizam-se por apresentar altos teores de areia, baixas quantidades de argila e silte. A intensidade de erosão laminar nas áreas experimentais foi classificada como nula a pequena e nos desbarrancamento marginais a erosão foi classificada como nula e pequena (A2, A4, A12, A13, A16) e média (A3, A11). O coeficiente de correlação entre argila e areia fina (r=0,50, p<0,05) foi significativo (Tabela 7). Em geral, foi constatado baixo grau de correlação linear entre a matéria orgânica e argila (r=0,45, p<0,05), matéria orgânica e areia fina (r=0,39, p<0,05) e argila e silte (r=0,30, p<0,05). Dessarte, os atributos físicos das unidades ambientais imprimem fragilidade, sobretudo no que tange a suscetibilidade à erosão e que aportam para o assoreamento do reservatório a longo prazo. Técnicas de bioengenharia são necessárias para atalhar o comprometimento da vida útil do reservatório.