Geoestatística no monitoramento da temperatura no Estado da Bahia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v13i5.6203

Palabras clave:

Dependência espacial, Interpolação, Monitoramento climático.

Resumen

O monitoramento climático é um elemento essencial para predições nas mudanças de temperatura e a sua influência na segurança e saúde ambiental. No entanto, a esparsa densidade de estações meteorológicas limita a obtenção de dados confiáveis e dificulta as análises a respeito de variáveis e eventos climáticos, tornando necessário o uso de estimadores de dados para onde não há medições, como as interpolações. Por meio deste trabalho, objetivou-se avaliar qual método de interpolação representa melhor a variável climática de temperatura máxima no Estado da Bahia, com o uso de séries históricas de temperatura e um Modelo Digital de Elevação proveniente de dados da Shuttle Radar Topographic Mission - SRTM. Pode-se observar que os interpoladores geoestatísticos apresentaram melhor desempenho, especialmente a Cokrigagem, e que a utilização de sistemas de informações geográficas são ferramentas importantes para monitoramento da temperatura.

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Biografía del autor/a

Michel Eustáquio Dantas Chaves, Universidade Federal de Lavras

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola - Universidade Federal de Lavras – UFLA.

Katyanne Viana da Conceição, Universidade Federal de Lavras

Mestra em Ciência e Tecnologia da Madeira - Universidade Federal de Lavras - UFLA.

João Vitor Roque Guerrero, Universidade Federal de São Carlos

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais - Universidade Federal de São Carlos - UFSCar.

Citas

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Publicado

2018-12-01

Cómo citar

CHAVES, M. E. D.; CONCEIÇÃO, K. V. da; GUERRERO, J. V. R. Geoestatística no monitoramento da temperatura no Estado da Bahia. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, [S. l.], v. 13, n. 5, p. 652–660, 2018. DOI: 10.18378/rvads.v13i5.6203. Disponível em: https://gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/6203. Acesso em: 3 jul. 2024.

Número

Sección

XV Congresso Nacional de Meio Ambiente