Mercado interestadual de carvão vegetal no estado do Tocantins
DOI:
https://doi.org/10.18378/rvads.v14i2.6351Palabras clave:
Cerrado, Combustível de Madeira, Consumo, ReflorestamentoResumen
A produção de carvão vegetal proveniente das florestas nativas tem pressionado os biomas em especial o Cerrado, cuja devastação da vegetação tem mantido carvoarias com destino para as siderúrgicas brasileiras. A reposição florestal é uma ferramenta de gestão ambiental utilizada para diminuir a pressão sobre os recursos naturais por meio do reflorestamento. Dados da produção de carvão vegetal permitem estipular a quantidade de créditos de reposição florestal original, para compensar a utilização dos recursos naturais. O objetivo com este trabalho foi apresentar o panorama atual da produção e dos principais consumidores e destinos de carvão vegetal proveniente de floresta nativa do estado do Tocantins. Como fonte de dados utilizou-se os Documentos de Origem Florestal cedidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) durante os anos de 2009 a 2016. Com os dados dispostos em planilha eletrônica, aplicou-se a estatística descritiva. Para a conversão da quantidade de carvão produzido em áreas de florestas plantadas, originadas da reposição florestal, adotou-se os valores estipulados na Resolução nº. 28, de 22 de novembro de 2011, do Conselho Estadual do Meio Ambiente do Tocantins (COEMA-TO). Conclui-se que o estado do Tocantins apresentou um cenário de constante crescimento da produção de carvão vegetal nativo, com uma produção média anual de 2009 a 2013 de 546.071,3 metros de carvão, diminuindo para 145.128 m de 2014 a 2016, tendo como principal consumidor o estado de Minas Gerais, que consumiu 77,01% de sua produção no período de 2009 a 2016.Descargas
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