Germinación de semillas de Melocactus zehntneri (Cactaceae) sometidas a estrés por agua y sal

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v16i3.8441

Palabras clave:

Sanilidad, PEG 6000, Cactos, Germinación

Resumen

Las semillas están sujetas a múltiples factores de estrés, como el agua y la sal, que limitan la imbibición y sus posibilidades de germinación. Por tanto, el objetivo de este estudio fue evaluar el comportamiento germinativo de semillas de Melocactus zehntneri (Britton & Rose) Luetzelb. (Cactaceae) cuando se somete a estrés hídrico y salino. A partir de un diseño experimental de bloques completamente al azar, se simuló el déficit hídrico con soluciones de PEG6000 a potenciales: 0.0 (agua destilada); -0,1; -0,3; -0,6 y -0,9 MPa, lo mismo se hizo con NaCl para estrés salino. Las semillas no germinadas fueron lavadas y reemplazadas para germinar en agua destilada para evaluar la recuperación, y se evaluó la germinabilidad (%) y t50 (días). Las semillas sometidas a estrés hídrico germinaron hasta el potencial de -0,3 MPa (82,0 ± 16,2%), sin germinar a -0,6 y -0,9 MPa. Bajo estrés salino, las semillas germinaron hasta un potencial de -0,6 MPa, con una reducción de la germinación a medida que aumentaba la concentración de NaCl. Cuando se volvieron a colocar en agua destilada, las semillas que habían sido sometidas a estrés hídrico germinaron a –0,6 MPa y -0,9 MPa, pero con un retraso en la germinación (0,0 MPa: 5,96 ± 0,32 días; -0,3 MPa: 11,10 ± 0,76 días). Bajo estrés salino, las semillas sometidas a -0,9 MPa germinaron, demostrando que el NaCl no causó daño (0% de estrés versus 39,0 ± 14,7% en recuperación). Por tanto, las semillas de la población estudiada de M. zehntneri son tolerantes al estrés hídrico y salino.

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Biografía del autor/a

Anny Bianca Santos Cruz, Universidade Federal de Sergipe, Itabaiana

Graduanda em Ciências Biológicas, Departamento de Biociências da Universidade Federal de Sergipe. Experiências na área de Ecologia e Botânica com enfoque em Biologia da Conservação, Restauração de Áreas Degradadas e Sementes.

Joana Paula Bispo Nascimento, Universidade Federal de Sergipe, Itabaiana

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) e Mestrado em Ecologia e Conservação pela Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Marcos Vinicius Meiado, Universidade Federal de Sergipe, Itabaiana

Possui graduação em Ciências Biológicas, Bacharelado pela Universidade Federal de Pernambuco (2005), Mestrado (2008) e Doutorado (2012) em Biologia Vegetal pela mesma instituição. Atualmente é professor do Departamento de Biociências (DBCI), da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Ecofisiologia Vegetal de Ambientes Semiáridos, atuando, principalmente, nos seguintes temas: alelopatia, banco de sementes do solo, Cactaceae, conservação de espécies ameaçadas de extinção, desenvolvimento inicial, germinação e memória hídrica de sementes. Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação.

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Publicado

2021-07-01

Cómo citar

CRUZ, A. B. S.; NASCIMENTO, J. P. B.; MEIADO, M. V. Germinación de semillas de Melocactus zehntneri (Cactaceae) sometidas a estrés por agua y sal. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, [S. l.], v. 16, n. 3, p. 316–320, 2021. DOI: 10.18378/rvads.v16i3.8441. Disponível em: https://gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/8441. Acesso em: 22 nov. 2024.

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NOTA CIENTÍFICA