Biologia floral e disponibilidade de néctar em cultivo convencional Luffa cylindrica (L.) M.Roem.
Resumo
Este trabalho teve como objetivo obter informações a respeito da biologia floral e avaliar a disponibilidade de néctar diária em Luffa cylindrica contribuindo para o conhecimento da flora apícola do Estado da Paraíba e fornecendo informações que poderão subsidiar o seu uso em planos de manejo de abelhas nesta região. O experimento foi conduzido de Janeiro a julho de 2013, no campo experimental do Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia da Paraíba – Campus Sousa, coordenadas 06º50´454” S, 38º17´905” W e altitude 223 m. Este trabalho foi estruturado da seguinte forma: foi avaliada a disponibilidade de néctar pelas flores de da bucha vegetal (Luffa cylindrica) analisando-se volume (μl /flor) e concentração de néctar (Brix°) diariamente. Foram realizados registros sobre morfologia e eventos florais observados foram (horário de abertura, duração da antese, modificações sofridas ao longo da antese), desde a pré-antese até a senescência. Permitindo determinar o período do dia em que a espécie floresce e a extensão do seu florescimento, e ainda dados relativos a morfologia da planta como hábito de crescimento, disposição de folhas, e morfologia floral, disposição e número de pétalas sépalas, androceu e gineceu, além do comprimento e diâmetro da corola. Além disso foi medido a largura da corola, altura dos estames, profundidade do ovário e diâmetro do ovário e posteriormente foi realizado medições no frutos com diâmetro, comprimento, e peso. Para avaliar diferenças existentes entre estas características citadas, em condições de cultivo condicional, também foi realizado de modo semelhante e utilizando as mesmas técnicas anteriores, um comparativo destas características em Luffa cylindrica em condições naturais ou nativas. Com nestas informações foi possível concluir que concentração do néctar pode variar ao longo do tempo e há maior disponibilidade de néctar ao longo do dia sendo essa espécie uma alternativa de recursos energéticos a serem oferecidos aos polinizadores principalmente as abelhas.