AVALIAÇÃO DO STRESS HÍDRICO EM CULTIVARES DE ARROZ EM DOIS SOLOS DO RIO GRANDE DO NORTE

Autores

  • Fabio Martins de Queiroga UFCG
  • Patrício Borges Maracajá
  • Samuel Ângelo Diógenes da Costa
  • Francisco Hevilásio Freire Pereira

Palavras-chave:

Organossolo, Latossolo e Oriza.

Resumo

A cultura do arroz é pouco representativa no Estado do Rio Grande do Norte, principalmente pelas condições climáticas para o manejo de cultivo de sequeiro e a falta de conhecimento desta cultura no semi-árido brasileiro. Este trabalho objetiva identificar em dois solos do Estado, a resposta de duas variedades de arroz ao stress hídrico. Foram coletados dois solos (0-20 cm): um Latossolo vermelho amarelo distrófico (Lvad) oriundo do Município Serra do Mel, RN, e um Organossolo háplico oriundo do Município de Touros, RN. O experimento foi conduzido na casa de vegetação da UFERSA, em vasos de 2 dm3 . Os solos tiveram sua acidez corrigida para pH 6,5 e foram semeadas 50 sementes de arroz por vaso, sendo no Latossolo, a variedade Caiapó e no Organossolo, a variedade Metica. Após 5 dias do plantio, foi realizado um desbaste deixando 40 plantas por parcela. As parcelas foram mantidas a 70 % da capacidade de campo teórica até os 20 dias. Os tratamentos consistiram de eliminar a reposição hídrica por um período de 1, 2, 3, 4 e 5 dias, respectivamente, voltando a irrigar posteriormente, para estimular o desenvolvimento biológico das plantas. O experimento foi conduzido em dois esquemas inteiramente casualizados com 5 tratamentos e 4 repetições e analisados pelo teste de Tukey a 5%. A variedade de arroz caiapó apresentou influencia direta em seu desenvolvimento sobre as condições hídricas no solo Latossolo Vermelho-amarelo distrófico de Serra do Mel (RN). Os tratamentos 3, 4 e 5 (03, 04 e 05 dias de stress hídrico, respectivamente) diferiram estatisticamente entre si e dos tratamentos 1 e 2 (01 e 02 dias de stress hídrico, respectivamente) que por sua vez, não diferiram estatisticamente entre si. A variedade de arroz Metica cultivado em solo Organossolo Háplico não apresentou diferença estatística a 5 % de probabilidade entre os tratamentos 01, 02, 03, 04 e 05 dias de stress hídrico.

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Biografia do Autor

Fabio Martins de Queiroga, UFCG

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Publicado

2010-03-30

Como Citar

QUEIROGA, F. M. de; MARACAJÁ, P. B.; COSTA, S. Ângelo D. da; FREIRE PEREIRA, F. H. AVALIAÇÃO DO STRESS HÍDRICO EM CULTIVARES DE ARROZ EM DOIS SOLOS DO RIO GRANDE DO NORTE. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 185–189, 2010. Disponível em: https://gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/261. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS

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