Divergências morfométricas entre populações isoladas de Melipona subnitida Ducke (Hymenoptera: Apidae) no semiárido

Autores

  • José Aldenor de Souza
  • Whalamys Lourenço de Araújo UFCG
  • Antônio Vitor Machado
  • Patrício Borges Maracajá
  • Fabiano Luizo Oliveira

Palavras-chave:

Abelhas sem ferrão, tamanho corporal, diferenças morfométricas

Resumo

Este trabalho teve por objetivo realizar um estudo morfométrico desta espécie de abelha criada em condições artificiais no semiárido brasileiro, com a finalidade de verificar divergência em sua morfologia, de forma a identificar possíveis variações dessa espécie. As abelhas foram coletadas de criadores de abelhas sem ferrão distintos, de duas localidades sendo uma delas o município de São João do Rio do Peixe, Paraíba-PB, sob as coordenadas: lat. 06° 43' 44" S e long. 38° 26' 56" W. E a outra no município de Mossoró sob as coordenadas lati. 5°03'40’’ S, long. 37º23'51’ W. Distantes 262 quilômetros entre si. O período da pesquisa compreendeu os meses de dezembro de 2012 a janeiro do ano de 2013. Foram avaliados 200 cortiços, e identificados 30 de maior percentual de produção, de onde foram selecionados aleatoriamente 10 para nível de coletas dos insetos em cada localidade. Foram coletadas 60 abelhas operárias, sendo 3 abelhas referentes a cada cortiço. Os parâmetros avaliados dentro do estudo morfométrico foram: Comprimento Transversal, Comprimento Longitudinal, Pernas Coletoras Asas Anteriores Asas Posteriores e Peso por Inseto. Em relação a características avaliadas foram constatadas diferenças significativas entre todas quando se trata dos indivíduos das duas localidades. Corroborando a existência de variabilidade morfométricas entre as localidades. Na análise discriminante obtida para classificação de indivíduos entre as localidades, o município de são João do Rio do Peixe obteve uma taxa de classificação Correta de 100,0%, já para Mossoró a taxa foi de 96,67%, sendo que a média geral foi de 98,33%. Pela validação cruzada, estas localidade tiveram, respectivamente, identificação correta de seus indivíduos com taxas de 100% e 93,33%. A média geral da validação cruzada foi de 96,97%. As variações de tamanho encontradas neste trabalho constatadas pela morfometria demonstram que as técnicas são ferramentas importantes na avaliação e no desenvolvimento de estratégias de conservação e de sustentabilidade.

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Publicado

2014-12-30

Como Citar

SOUZA, J. A. de; ARAÚJO, W. L. de; MACHADO, A. V.; MARACAJÁ, P. B.; OLIVEIRA, F. L. Divergências morfométricas entre populações isoladas de Melipona subnitida Ducke (Hymenoptera: Apidae) no semiárido. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, [S. l.], v. 9, n. 5, p. 24–30, 2014. Disponível em: https://gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/3328. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS

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