A horticultura como instrumento de terapia e inclusão psicossocial
Resumo
A presente Pesquisa foi realizada no Centro de Atenção Psicossocial-CAPS I de Lavras da Mangabeira–CE. Com o objetivo principal de envolver os usuários com a natureza, tornando a atividade da horticultura uma terapia no tratamento das suas necessidades especiais. Antes pessoas com transtornos mentais eram excluídos, tidos como perturbadores da ordem social. Somente no final do século XVIII e iniciou do século XIX iniciou-se uma transformação na assistência psiquiátrica no Brasil e no mundo. Passando a reinseri-los na sociedade e ocupa-los com algo que evitasse a ociosidade. Correlacionamos nosso objeto de estudo de forma aliada aos processos de sustentabilidade que, por sua vez, implicam em uma reorganização social a partir da preocupação com o meio ambiente e suas relações no intuito de manter preservado os recursos naturais e ainda ampliar a qualidade de vida da sociedade. A horticultura como terapia envolve os usuários em um ambiente natural, resgata o conhecimento sobre o trato com a terra, estimula e aguça a imaginação, traz benefícios psicológico, social, nutricional e econômico, favorecendo, neste sentido o processo de construção crítica do conhecimento, aliados a práxis que alia ensino, pesquisa; extensão e, sobretudo, amplia as relações entre academia e comunidade. Neste sentido, compreendemos que esta prática transforma o espaço deixando mais arborizado, melhorando o microclima e sua biodiversidade que deixam o ambiente mais relaxante.