ESTUDO DO BRANQUEAMENTO E DO USO DE EMBALAGENS NA CONSERVAÇÃO DE MANDIOCA (Manihot esculenta Crantz) MINIMAMENTE PROCESSADA
Resumo
Este trabalho teve como objetivo analisar o efeito do branqueamento e do uso de embalagens sobre a vida útil pós-colheita da mandioca (Manihot esculenta Crantz) mínimamente processadas, com a finalidade de obter um produto com qualidade e segurança alimentar, apresentando uma maior vida-de-prateleira com características do produto in natura. As raízes de mandioca utilizadas foram provenientes do comércio local do município de Mossoró - RN. foram transportadas para o laboratório de Biologia II/UERN onde passaram pelo processamento: lavagem, seleção, descascamento, fatiamento e sanitização. As amostras submetidas ao branqueamento foram submergidas em água fervente por um minuto e resfriadas em seguida. Após o processamento as amostras foram embaladas e armazenadas por 18 dias sob refrigeração a 5°C. A cada 3 dias foram realizadas as seguintes análises: pH, sólidos solúveis (SS), acidez total titulável (ATT), umidade e deterioração fisiológica. O experimento foi realizado em DIC, em esquema fatorial (4 x 7) 4 tratamentos (bandeja de isopor envolta com filme PVC 15µ com branqueamento – (CBB) e sem branqueamento – (SBB); sacola de PP 50µ de 14,5 x 29,5cm com branqueamento (CBS) e sem branqueamento – (SBS) e 7 tempos (0, 3, 6, 9, 12, 15 e 18 dias), com três repetições. Os dados foram analisados pelo programa SISVAR, e as médias comparadas através do teste de Tukey (5%). Conforme os resultados obtidos evidenciou-se que o branqueamento influenciou positivamente na manutenção de algumas variáveis, como o teor de SS, ATT, mas mesmo assim não foi efetivo para evitar o escurecimento das raízes até o último dia de armazenamento. O uso das embalagens e das bandejas, independente do branqueamento, apresentaram melhores resultados quanto as variáveis analisadas, preservando as raízes até o fim do armazenamento.