Uso de bioestimulantes no crescimento de plantas de soja

Autores

  • Valdere Martins dos Santos
  • Aurélio Vaz de Melo Universidade Federal do Tocantins
  • Dione Pereira Cardoso Universidade Federal de Lavras
  • André Henrique Gonçalves Universidade Federal do Tocantins
  • Daniele de Cássia Vieira de Sousa Universidade Federal do Tocantins
  • Átila Reis Silva Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v12i3.4139

Palavras-chave:

Aspectos biométricos, Cultivar P99R01, Tratamento de sementes.

Resumo

Na agricultura atual, o uso de produtos bioestimulantes, tornou-se uma opção viável e econômica, para a obtenção de altos rendimentos e melhorias na qualidade do produto. Embora, poucos estudos tenham abordado, o efeito dos bioestimulantes sobre os aspectos biométricos. Portanto, objetivou-se avaliar o uso de bioestimulantes, isolados e combinados, no desempenho agronômico de plantas de Glycine max (L.). O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Federal do Tocantins, Gurupi-TO. Os tratamentos foram constituídos por três bioestimulantes (BU-RG, BU-EC e BU-VG) utilizados em aplicações de três maneiras (via semente, via foliar e combinados). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Foram avaliadas as seguintes características; altura das plântulas, diâmetro do caule, massa seca de folhas, massa seca de caule, massa seca de raízes e volume do sistema radicular. O bioestimulante BU-EC aplicado via semente apresentou a maior taxa de crescimento em altura de plântulas. A combinação dos bioestimulantes BU-RG via semente + BU-VG via foliar, promoveu a maior taxa de acúmulo de massa seca da folha. Na variável massa seca da raiz o tratamento BU-RG via semente + BU-EC via foliar promoveram o maior aumento. Os tratamentos BU-VG2 e BU-RG1+BU-VG2 proporcionam incremento na altura de planta, maior produção de massa seca de raiz e aumento do volume do sistema radicular tanto em aplicação via semente quanto via foliar.

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Biografia do Autor

Valdere Martins dos Santos

Graduada em Engenharia Florestal, Aperfeiçoamento em Educação Ambiental, Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas e Doutorado em Produção Vegetal, com ênfase em Conservação do Solo e Água.

 

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7077253084870323

 

Aurélio Vaz de Melo, Universidade Federal do Tocantins

Engenheiro agrônomo, Doutor em Fitotecnia (UFV), Professor Adjunto, Universidade Federal do Tocantins; 

Dione Pereira Cardoso, Universidade Federal de Lavras

Engenheira florestal, Doutora em Agronomia (UFLA), Universidade Federal de Lavras

André Henrique Gonçalves, Universidade Federal do Tocantins

Engenheiro agrônomo,  Doutor em Produção Vegetal (UFT),

Daniele de Cássia Vieira de Sousa, Universidade Federal do Tocantins

Engenheira Agrônoma (UFT), Universidade Federal do Tocantins

Átila Reis Silva, Universidade Federal de Goiás

Engenheiro agrônomo, Doutor em Agronomia (UFG), 

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Publicado

2017-07-01

Como Citar

SANTOS, V. M. dos; MELO, A. V. de; CARDOSO, D. P.; GONÇALVES, A. H.; SOUSA, D. de C. V. de; SILVA, Átila R. Uso de bioestimulantes no crescimento de plantas de soja. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, [S. l.], v. 12, n. 3, p. 512–517, 2017. DOI: 10.18378/rvads.v12i3.4139. Disponível em: https://gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/4139. Acesso em: 19 maio. 2024.

Edição

Seção

CIÊNCIAS AGRÁRIAS

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