Emergência e crescimento inicial de plantas de milho sob déficit hídrico e doses de esterco bovino
DOI:
https://doi.org/10.18378/rvads.v12i3.4896Palavras-chave:
Zea mays, Adubação orgânica, Água disponível.Resumo
Objetivou-se estudar a emergência e o crescimento inicial de plantas de milho adubadas com esterco bovino sob dois regimes hídricos. O experimento foi conduzido em condições de túnel plástico da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Pombal, Paraíba, no período de Dezembro de 2014 a janeiro de 2015. O arranjo dos tratamentos constituiu um esquema fatorial 4 x 2, correspondentes a quatro doses de esterco bovino (0,0; 4,0; 8,0 e 12 t ha-1) e dois níveis de água disponível de 50 e 100 % da Capacidade de campo, mantido após as irrigações do solo, com 8 tratamentos e quatro repetições, totalizando 32 unidades experimentais. O ensaio foi realizado em unidades experimentais compostas por vasos de 18 dm3 de capacidade, semeando manualmente dez sementes por vaso. As plantas foram conduzidas por 20 dias após a semeadura, onde foram avaliadas quanto à emergência, o crescimento inicial e o acúmulo de massa seca. A redução da água disponível para 50 % da capacidade de campo não influência a emergência e o crescimento inicial do milho. A dose de 12 t ha-1 de esterco bovino favorece ao maior crescimento inicial e acúmulo de massa seca das plantas de milho cultivar AG 1051.
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Referências
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