Alface em canteiro econômico integrado ao sistema de irrigação cuca de umbu no município de Salgueiro, Pernambuco

Daniel de Carvalho Leite; Elton Carlos Pereira Vieira de Alencar Teles; Francisco Dirceu Duarte Arraes; Jânio Eduardo de Araújo Alves

doi:10.18378/rvads.v14i2.6113

Autores

Daniel de Carvalho Leite Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Baiano http://orcid.org/0000-0002-6885-7559
Elton Carlos Pereira Vieira de Alencar Teles Universidade Federal do Vale do São Francisco http://orcid.org/0000-0003-2066-2215
Francisco Dirceu Duarte Arraes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano http://orcid.org/0000-0003-2922-6460
Jânio Eduardo de Araújo Alves Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano http://orcid.org/0000-0002-4715-0757

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v14i2.6113

Palavras-chave:

Lactuca sativa L., Eficiência no uso da água, Irrigação convencional

Resumo

O sistema de irrigação, denominado cuca de umbu, pode ser uma alternativa eficiente e vantajosa para os agricultores familiares na produção de alface em canteiro econômico. Nesse sentido, objetivou-se avaliar a produção de alface no canteiro econômico integrado ao sistema de irrigação cuca de umbu com o canteiro convencional irrigado manualmente com regador em propriedade familiar no município de Salgueiro, Pernambuco. O experimento constitui-se de dois tratamentos, canteiro econômico e o convencional com quatro repetições, avaliou-se o número médio de folhas por planta; altura média de plântulas; diâmetro da planta e do caule; massa fresca e seca da parte aérea e da raiz; comprimento da raiz; e eficiência no uso da água. A eficiência no uso da água foi superior em 2,92% para os canteiros convencionais, porém, com exceção do comprimento da raiz que foi 2,19 cm maior nos canteiros convencionais, todos as demais variáveis evidenciam que a produção foi melhor para os canteiros econômicos, havendo diferença significativa para a massa fresca das plantas que foi 103,430 g/planta maior nos canteiros econômicos, a altura de plantas 3,81 cm e o diâmetro caule 0,19 cm.

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Biografia do Autor

Daniel de Carvalho Leite, Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Baiano

GraduaDO em Agronomia (2011) e mestrE em Extensão Rural e Desenvolvimento Local pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (2014). Trabalhou como assessor técnico no Programa de Formalização e Mobilização para Convivência com o Semiárido: Programa Um Milhão de Cisternas para o Semiárido (P1MC) na Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA BRASIL). Atualmente é pós-graduando em Educação do Campo no IFBA e professor da educação profissional nos cursos técnicos em Agroecologia, Agropecuária e Zootecnia. Tem experiência em assessoria técnica para organizações não governamentais (ONGs) e licenciatura.

Elton Carlos Pereira Vieira de Alencar Teles, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Elton Carlos Pereira Vieira de Alencar Teles possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE, Mestrado em Engenharia Agrícola (Engenharia da água e do solo) pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) e Pós - Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Iguaçu (UNIG). Atua nos seguintes temas: Gestão da água na Fruticultura Irrigada, com manejo via informações agroclimáticas e via umidade do solo, manejo cultural de fruteiras de clima tropical e subtropical, movimento da água no solo, avaliação de sistemas de irrigação, sistema água - solo - planta e atmosfera, salinidade do solo e da água e física do solo. Além disso, atua também na gestão de risco e toxicologia ocupacional, com ênfase na saúde e segurança do trabalhador rural. Atualmente é consultor em normatização de trabalhos acadêmicos e revisor das revistas científicas Irriga - Unesp e Pesquisa Agropecuária Pernambucana.

Francisco Dirceu Duarte Arraes, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano

Possui graduação em Irrigação e Drenagem pelo Instituto Federal do Ceará - campus Iguatu, mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal do Ceará e doutorado em Ciência (Física do Ambiente Agrícola) pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor do Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IFSERTÃO-PE) - campus Salgueiro. Tem experiência na área de Engenharia de Água e Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: irrigação, modelagem dos processos de transferência no sistema solo-planta-atmosfera, agrometeorologia, sensoriamento remoto, salinidade.

Jânio Eduardo de Araújo Alves, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano

Atualmente é Técnico de Laboratório/Área: Agroindústria do Instituto Federal do Sertão Pernambucano. Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Processamento e Análises Físico-química e Microbiológica de Alimentos.

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