Atividade Metanogênica Específica: Metodologias simplificada e automatizada para lodos de reatores anaeróbios

Ana Luiza Cordeiro; Débora Salomé Móller; Joyce da Cruz Ferraz Dutra; Ana Teresa Silva de Carvalho; Cláudio Leite de Souza

doi:10.18378/rvads.v13i5.6282

Autores

Ana Luiza Cordeiro Universidade Federal de Minas Gerais http://orcid.org/0000-0003-2794-1313
Débora Salomé Móller Universidade Federal de Minas Gerais http://orcid.org/0000-0002-4671-491X
Joyce da Cruz Ferraz Dutra Universidade Federal de Minas Gerais http://orcid.org/0000-0003-2050-6706
Ana Teresa Silva de Carvalho Universidade Federal de Minas Gerais http://orcid.org/0000-0003-3994-1652
Cláudio Leite de Souza Universidade Federal de Minas Gerais http://orcid.org/0000-0003-3560-3488

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v13i5.6282

Palavras-chave:

AME, Biodigestor, Reator UASB, Resíduos alimentares, Esgoto doméstico.

Resumo

O teste da atividade metanogênica específica (AME) permite conhecimento sobre o potencial de lodos anaeróbios em digestão de material orgânico, no entanto, ainda não possui protocolo prático para o seu desenvolvimento mais disseminado nas Estações de Tratamento. O presente trabalho avaliou dois métodos de AME, um simplificado e outro automatizado. Em ambos métodos houve inoculação de lodo de reator anaeróbio, diluição com solução nutritiva e adição de substrato (acetato de sódio), em concentrações adequadas. Para o método simplificado foram utilizados frascos de antibiótico com medição manual da produção de biogás, por meio de seringa esmerilhada, e análise de metano via cromatografia. No método automatizado foi utilizado o equipamento AMPTS (Automatic Methane Potential Test System), o qual fornecia os resultados por meio de interface com software específico. Os resultados obtidos com o método simplificado foram mais coerentes ao esperado (valores em torno da faixa de 0,2 a 0,3 gDQOCH4/gSV.d), confiáveis e de custo inferior, considerando todos os recursos materiais envolvidos, quando comparados com os obtidos com método automatizado (valores em torno de 0,1 gDQOCH4/gSV.d). Além disso, verificou-se que novas praticidades podem ser implementadas.

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Biografia do Autor

Ana Luiza Cordeiro, Universidade Federal de Minas Gerais

Analista Ambiental pela Bio Alternativa Consultoria Ambiental, graduada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) e pós graduanda em Recuperação de Áreas Degradadas pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Possui experiência em pesquisas realizadas na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) nas áreas de microbiologia aplicada, análises de qualidade de efluentes e emissões gasosas de sistemas anaeróbios.

Débora Salomé Móller, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos da UFMG. Graduada em Engenharia Ambiental pela Universidade FUMEC (2016). Pós-graduada - Aperfeiçoamento em Gestão e Tecnologias de Resíduos e Efluentes, no IETEC.

Ana Teresa Silva de Carvalho, Universidade Federal de Minas Gerais

graduanda em engenharia civil UFMG e bolsista de iniciação científica do departamento de engenharia sanitária e ambiental da UFMG

Cláudio Leite de Souza, Universidade Federal de Minas Gerais

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Viçosa (2003), mestrado em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Minas Gerais (2006) e doutorado em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Minas Gerais (2010). Atualmente é professor associado - nível 1 da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Saneamento Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: tratamento anaeróbio de esgoto doméstico, filtros biológicos percoladores aplicados ao pós-tratamento de efluentes de reatores UASB tratando esgoto doméstico, subprodutos do tratamento anaeróbio de esgoto doméstico: escuma e biogás.

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