QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE PEDÚNCULOS DE CAJUEIRO SUBMETIDO A DOIS MÉTODOS DE COLHEITA E MANTIDOS SOB REFRIGERAÇÃO
Resumo
O caju cai naturalmente da planta mãe, caso não seja colhido logo após a maturação, apresenta uma estrutura delicada e extremamente sensível, necessitando que seja manuseado com o máximo de cuidado para manutenção da sua qualidade.Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade física e físico-química de caju em duas formas de colheita, copa do cajueiro e solo, sob armazenamento refrigerado. Os cajus utilizados neste experimento foram obtidos de uma área no município de Alto Santo-CE. Foram colhidos, manualmente, na copa da árvore e no solo, acomodados em caixas de papelão protegidos com esponja. Logo após, foram transportados para o Laboratório de Agricultura Irrigada da UFERSA, onde se realizou análises físicas e físico-químicas, no dia da colheita e a cada cinco dias, por um período de 15 dias sob refrigeração (10º C ± 1º C e 85% ± 5%). Avaliando-se a perda de massa fresca, firmeza da polpa, aparência externa do fruto, sólidos solúveis, relação sólidos solúveis/acidez titulável, vitamina C, acidez titulável e pH. Os cajus quando provenientes de colheitas realizadas na copa ou no solo apresentaram qualidade pós-colheita diferenciadas. Essa diferença tornou-se mais evidente para o teor de vitamina C e aparência externa dos frutos colhidos na copa. Portanto, os cajus colhidos no solo apresentaram características de comercialização inferior aos colhidos na copa, só servindo para ser comercializado no dia da colheita. Já os frutos colhidos na copa apresentaram vida útil para comercialização até os 15 dias de armazenamento.