Substrato a base de rejeito de mineração de cobre na produção de ipê-branco

Anna Gabriela Rocha Arruda; Denilson da Silva Costa; Louis Dostoievsky Gomes Tabosa; José Ronaldo Medeiros Costa; Ângelo Kidelman Dantas de Oliveira; Fernando Kidelmar Dantas de Oliveira

doi:10.18378/rvads.v16i1.7978

Autores

Anna Gabriela Rocha Arruda Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Marabá https://orcid.org/0000-0001-7411-0358
Denilson da Silva Costa Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Marabá https://orcid.org/0000-0001-9877-1206
Louis Dostoievsky Gomes Tabosa Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Marabá https://orcid.org/0000-0002-6266-2814
José Ronaldo Medeiros Costa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Barreiros https://orcid.org/0000-0003-2628-3638
Ângelo Kidelman Dantas de Oliveira Universidade Federal de Campina Grande, Cuité https://orcid.org/0000-0001-5814-9017
Fernando Kidelmar Dantas de Oliveira Universidade Federal de Campina Grande, Cuité https://orcid.org/0000-0002-1922-1941

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v16i1.7978

Palavras-chave:

Produção de plantas, Fitorremediação, Fitoestabilização, Metal pesado, Desempenho morfométrico

Resumo

Um dos principais metais explorados no mundo é o cobre (Cu), um elemento nativo, que dificilmente é encontrado puro na natureza. A lavra e beneficiamento do cobre geram debates ambientais devido à formação de agentes poluidores nas áreas de concentração, fundição e refino, além dos impactos negativos na vegetação e topografia da área minerada. Este trabalho teve como objetivo investigar o desempenho morfométrico inicial do ipê-branco (Tabebuia roseo-alba (Ridl.) Sandwith) em substrato composto por rejeito de mineração de cobre e percentuais crescentes de matéria orgânica, bem como, avaliar seu potencial fitorremediador e o Índice de Qualidade de Dickson (IQD). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, onde se coletou dados morfométricos dos tratamentos referentes à altura, diâmetro do caule e número de folhas da espécie vegetal que posteriormente foram submetidos à análise estatística e ao IQD, além dos cálculos relacionados ao índice e fator de translocação do cobre na planta e sua capacidade fitoextratora. A fitomassa compartimentalizada em raízes e parte aérea foi coletada, colocada em estufa, moída e enviada ao laboratório para as devidas avaliações do metal cobre nos compartimentos da espécie vegetal, além da avaliação química do substrato. Concluiu-se que o ipê-branco possui potencial fitoestabilizador do elemento cobre proveniente de rejeito de mineração, bem como atingiu um IQD satisfatório no tratamento composto por 90% de rejeito de mineração e 10% de matéria orgânica.

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Biografia do Autor

Fernando Kidelmar Dantas de Oliveira, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité

Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal da Paraíba (1987), Mestre em Agronomia pela UFPB (1996) e Doutor em Agronomia (Ecologia e Recursos Naturais) pela Universidade Federal da Paraíba (2018). Foi Professor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará até meados de 2019. Atualmente é Professor da Universidade Federal de Campina Grande, campus de Cuité, CES, do curso de Ciências Biológicas. Ministra aulas na área de Meio Ambiente, com ênfase em Mineração e Meio Ambiente, Fitorremediação, Práticas Educativas em Ciências Biológicas.

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