Causas de perdas pós-colheita em cultivares de tomates comercializados na Ceasa, Ceará
DOI:
https://doi.org/10.18378/rvads.v17i2.9286Palavras-chave:
Solanum lycopersicum, Comercialização, Danos pós-colheitaResumo
A pesquisa consistiu em identificar as perdas pós-colheita das cultivares de tomate ‘Longa Vida’ e ‘Cajá’ comercializadas na Ceasa-CE, identificando as principais dificuldades de sua comercialização. As ações foram avaliadas em duas etapas: Entrevistas direcionadas a 50 permissionários que comercializam o tomate; Avaliação das principais perdas do tomate em bancadas e/ou boxes. Os frutos antes da comercialização, foram submetidos às análises de amostragem contendo 899,4 kg na amostra “Qualidade Inicial”, para determinar os principais danos e 191,8 kg na amostra “Descarte”, para determinar a perda real do produto. Posteriormente, foi calculado a porcentagem e a média dos frutos em diferentes estádios de maturação (verdes, maturidade horticultural e completamente maduros), com injúrias mecânica, fisiológica, doenças fitopatológicas, ataque de pragas e ausência de danos. A cultivar Longa Vida é a mais comercializada na Ceasa (70%). O transporte é realizado em caminhões abertos (80%) e o armazenamento é em bancadas e/ou boxes (86%). Para a comercialização do tomate, são utilizadas embalagens plásticas (98%), sendo o manuseio incorreto o principal fator que dificulta a sua comercialização (32%). Na amostragem 'Qualidade Inicial', 68,99% das cultivares apresentaram-se maturidade horticultural (47 kg). 18,07% das injúrias mais frequentes tem-se a mecânica (12 kg) e 10,55% a danos fisiológicos (7 kg). Do total da amostragem “descarte”, cerca de 60, 58% (8 kg) dos frutos manifestavam-se maturidade horticultural e apresentaram 36,43% danos por injúria mecânica (48 kg) e 21,90% danos por ataque de pragas (2,9 kg). As perdas pós-colheita podem ser reduzidas com a implementação e uso de câmaras refrigeradas.
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