Análise comparativa na descristalização de mel

Autores/as

  • Marcus Sandoval Paixão Instituto Federal do Espírito Santo, Santa Tereza
  • Polyana Pulcheira Paixão Hospital Veterinário Climev, Vitória
  • Gleides Pulcheira Paixão Instituto Federal do Espírito Santo, Santa Tereza
  • Eduardo Antonio Ferreira Instituto Federal do Espírito Santo, Santa Tereza

DOI:

https://doi.org/10.18378/aab.v2i1.3497

Palabras clave:

apicultura, mel, embalagem

Resumen

Considerando que o mel cristalizado é rejeitado no comércio consumidor e que a descristalização desse é uma prática que cria um custo extra para o apicultor, avaliou-se comparativamente três métodos de descristalizar mel, com os méis das floradas de camará, eucalipto e canudo de pito, produzidos no estado do Espírito Santo, utilizando-se para descristalização os métodos de ar quente, água quente e aquecimento com calor de lâmpada elétrica. Foram utilizados embalagens de vidro, nas capacidades de 280 gramas e 700 gramas, sendo analisado as amostras no laboratório de química da universidade federal de Viçosa os parâmetros pH, teste de lund, acidez livre (meq.kg-1), reação de fiehe, índice de diastase, densidade e umidade. Após as análises foi observado que os três métodos não causaram danos às amostras sendo que o método de descristalização com ar quente mostrou-se mais eficiente com maior produtividade não acarretando perdas em ambas as embalagens utilizadas e nos méis das três floradas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ARAÚJO, D. R.; SILVA, R. H. D.; SOUSA, J. S. Avaliação da qualidade físico-química do mel comercializado na cidade de Crato, CE. Rev. Biol. Cienc. Terra, v.6, p.51-55, 2006.

BERA, A.; MURADIAN, L. B. A. Propriedades físico-químicas de amostras comerciais de mel com própolis do estado de São Paulo. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 27, n. 1, p. 49-52, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-20612007000100009

BRASIL, Código Sanitário do Estado de São Paulo, dec. 12.342 de 27/09 de 1978.

BRASIL, Portaria nº 367, Ministério da Agricultura 4 de Setembro de 1997.

BRASIL, Ministério da agricultura, pecuária e abastecimento. Instrução Normativa n°11 de 20 de outubro de 2000. Aprova o regulamento técnico de identidade e qualidade do mel. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 de outubro de 2000.

CAMPOS, M. G. R. Contribuição para o estudo do mel, pólen geléia real e própolis. Bol. Fac. Farm. Coimbra, Vol.11(2), p.17-47, jul-dez, 1987.

CÓDIGO SANITÁRIO ESTADUAL, Decreto nº 12.342 de 27 de Setembro de 1978.

CORNEJO, L. G. Tecnologia de la produccion apicola. Valdivia: Universidad Austral de Chile, Facultad de Ciencias Agrarias, p.145-171, 1988.

DAYRELL, I. O.; VITAL, N. C. Comparação entre dois métodos oficiais para determinação de hidroximetilfurfural (HMF) em mel brasileiro. Cienc. Tecnol. Aliment., v.11, p.137-141, 1991.

HORN, H.; DURÁN, J. E. T.; CORTOPASSI-LAURINO, M. et al. Méis brasileiros: resultados de análises físico-químicas e palinológicas. in: Congresso brasileiro de apicultura, Anais... Teresina: Confederação Brasileira de Apicultura, p.403-429, 1996.

MARCHINI, L. C. Composição físico-química de amostras de méis de Apis mellifera L. do estado de Tocantins, Brasil. Bol. Ind. Anim., v.61, p.101-114, 2004.

MARTINS, J. C. P.; TÔRRES, W. L.; OLIVEIRA, F. A.; SERPA, J. F.; PEREIRA, D. S. Caracterização físico-química de méis de abelhas africanizadas (ApismelliferaL.) comercializado no município de Russas-CE, Brasil. Revista Verde, v. 7, n. 4, p. 96-106, dezembro (Numero Especial), 2012.

NEVES, A. F. Caracterização química do mel Alombada e implementação do HACCP.106 f. Dissertação (Mestrado). Departamento de Química. Programa de Pós-graduação em Biotecnologia. Universidade de Aveiro, 2013.

Nunes, J. S.; Castro, D. S. de; Moreira, I. S.; Oliveira, T. Ki. B.; Silva, L. M. M. Qualidade de méis envasados no estado do Ceará. Revista Verde , v. 9, n. 1, p. 15 - 19, jan-mar, 2014.

RODRÍGUEZ, G. O.; FERRER, B. S.; FERRER, A. ET al. Characterization of honey produced in Venezuela. Food Chemistry, v.84, p.499-502, 2004. DOI: https://doi.org/10.1016/S0308-8146(02)00517-4

SERRANO, R. B. et al. La miel. Edulcorante natural por excelencia. Alimentaria, 29 29-35, 1994.

SILVA, M. B. L.; CHAVES, J. B. P.; VALENTE, M. E. R.; GOMES, J. C.; OLIVEIRA, G. F.; MESSAGE, D. Qualidade de méis produzidos por apicultores e méis provenientes de entrepostos registrados no Serviço de Inspeção Federal. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.63, n.4, p.1043-1045, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-09352011000400037

SODRÉ, G. S.; MARCHINI, L. C.; MORETI, A. C. C. C.; OTSUK, I.; CARVALHO, C. A. L. Physico-chemical characteristics of honey produced by Apis mellifera in the Picos region, state of Piauí, Brazil, R. Bras. Zootec., v.40, n.8, p.1837-1843, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S1516-35982011000800030

Publicado

2014-02-19

Cómo citar

PAIXÃO, M. S.; PAIXÃO, P. P.; PAIXÃO, G. P.; FERREIRA, E. A. Análise comparativa na descristalização de mel. ACTA Apicola Brasilica, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 24–28, 2014. DOI: 10.18378/aab.v2i1.3497. Disponível em: https://gvaa.com.br/revista/index.php/APB/article/view/3497. Acesso em: 22 nov. 2024.

Número

Sección

ARTÍCULOS

Artículos más leídos del mismo autor/a